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Visão do Peão

Visão do Peão

Última semana de mercado

Francisco Chaveiro Reis
27
Jan20

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Daqui a uma semana já será possível olhar para o mercado e perceber o que fez o Sporting durante janeiro. Até agora, que já passaram três semanas, contratou o avançado Androz Sporar, por seis milhões de euros, numa operação financeiramente ambiciosa e inscreveu Pedro Mendes, goleador dos sub-23 que Keizer ignorara em agosto. De resto, pouco aconteceu e pelas exibições desde o início da época, a necessidade de reforçar a equipa é evidente, em posições como o centro da defesa, as laterais da defesa ou o meio-campo defensivo.

O dossier Bruno Fernandes, que se arrasta desde o fim da época passada, parece ser a chave para o Sporting garantir liquidez para atacar o mercado (terá partido para Sporar já a pensar em ganhos com o capitão). Parece que as negociações com o United se arrastam e o clube inglês, riquíssimo, estará a tentar pagar menos do que o Sporting pede. À semelhança do que aconteceu no verão, quando o Sporting, não vendendo o seu número 8, vendeu Thierry e Raphinha, são avançados os nomes de Acuña e Wendel como outros vendáveis. Mas em qualquer dos cenários, será necessária rapidez de atuação para fechar alvos, negociar e ter os jogadores em Lisboa a tempo de exames médicos. O tempo corre e contratações à pressa como as de Fernando, Jesé e Bolasie são de evitar.

Em relação ao início da época, Fernando já foi devolvido à liga ucraniana, após ter sido um flop caro. Igual situação, terá sido tentada com Jesé mas tendo jogado já por dois clubes esta época, o clube parisiense terá negado. Miguel Luís está na lista para ser emprestado e acredito que Renan e Ilori também podem mudar de ares. Como mudaram de ares, alguns dos emprestados que não estavam a ter sucesso nos clubes onde estavam. Dala deixou a Turquia para regressar ao Rio Ave e Ivanildo manteve-se na liga turca, mas mudando de clube. Geraldes não vingou no AEK e deve ser emprestado a um clube da liga portuguesa.  

Sem grandes objetivos, que não o de ficar no terceiro lugar (mais simbólico do que outra coisa) no campeonato e o de não ser eliminada da Liga Europa por uma equipa sem cartel, o resto do ano deve ser de pré-temporada para a próxima época, com o lançamento de jovens e consolidação de outros já lançados, bem como de reforços que cheguem entretanto (sobretudo se vierem de outro continente).

Penso que Max e Camacho serão titulares o resto da época e que na próxima estarão melhores. Gostava de ver Jovane, Plata e Mendes a terem minutos e de ver as estreias e apostas consolidadas em Echedy (melhor do que Borja), Quaresma (melhor do que Ilori) ou Rodrigo (melhor do que Doumbia). Outros, como Mitrovski, Bernardo Sousa, Bruno Paz ou Bruno Tavares, para além de Joelson. Mas claro que seria perfeito temperar os jovens com contratações de jogadores que entrassem de imediato na equipa, com valor acrescentado.

Pensar desde já naqueles que vão integrar o plantel na próxima época é também vital. À semelhança do que se fez com Neto, seria de desejar fechar já dossiers. Em fim de contrato, apostaria em negociar já com homens como Cláudio Ramos (Tondela), que pode ser um suplente mais barato e igualmente de valor, bem como Jemerson (Mónaco), Cédric (Southampton) e Carriço (Sevilha). Aranguiz (Leverkusen), Ilicic (Atalanta), Pereiro (PSV), Mensah (Manchester United), Elabdellaoui (Olympiacos) ou Zuber (Hoffenheim) são outros nomes interessantes. Outro, é do de Rony Lopes, ignorado em Sevilha mas com grande qualidade.

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