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Visão do Peão

Visão do Peão

02/04/23

As mais bonitas de sempre - 1

Sporting, 1996-1997

Visão do Peão (4).png

A escolha da camisola de futebol mais bonita de sempre está, claro, enviesada pela paixão clubística. Escolho a camisola Stromp, do Sporting Clube de Portugal, fabricada pela adidas para 1996-1997. Toda a coleção dessa época era bonita. A primeira tinha, claro, listas verdes e brancas, sendo as mangas maioritariamente brancas com listas horizontais próprias dos modelos adidas de então. A segunda era de um  verde menta e a terceira, branca. Clássicos instantâneos. Mas, era a Stromp que mais me enchia as medidas, sendo uma mescla da segunda e da terceira. Este equipamento que o Sporting usa esporadicamente todos os anos, era, como sempre, divido entre branco e o tal verde menta. Também as mangas tinha cada uma a sua cor. No centro, o símbolo da adidas, o emblema com o leão rampante e o logótipo da Telecel (atual Vodafone). No fundo, o escudo do Sporting. Obra prima!

Nesse ano, o Sporting nada venceu, ficando em segundo no Campeonato Nacional, caindo nas meias finais da Taça de Portugal e ficando-se pela segunda ronda da Taça UEFA. Alguns dos que usaram esta camisola foram Beto, Oceano, Pedro Martins, Pedro Barbosa, Sá Pinto, Hadji ou Iordanov.

15/03/23

As mais bonitas de sempre - 2

Milan, 1999-2001

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Em 1999, o Milan completou 100 anos de gloriosa história e a adidas fez-lhe um equipamento perfeito. Imitando as camisas com as quais de começou a jogar futebol, a adidas deu à camisola um formato de falsa camisa, com materiais modernos; fez o escudo do clube recuar uns anos e apostou em listas mais finas. Um sucesso instantâneo e uma camisola obrigatória na coleção de qualquer fanático do jogo. Mesmo sendo usada por grandes craques como Weah, Shevchenko, Bierhoff, Boban, Leonardo ou Maldini, nesse ano, o Milan não venceu nada. No ano seguinte, a camisola voltou a ser usada, novamente, sem que a equipa estivesse à sua altura.

10/03/23

As mais bonitas de sempre - 3

Glasgow Rangers, 1994-1996

Visão do Peão (18).pngÀ primeira vista, parece uma t-shirt ou uma camisola de treino, mas a camisola principal do Glasgow Rangers para 1994-1995 e época seguinte, é uma obra prima de bom gosto. Nesse ano, a adidas, que fez antes e depois outras grandes camisolas, apostou num modelo relativamente simples, a azul. A gola era redonda, um pouco mais levantada do que o normal, e continha o logo da adidas, algo que não vi noutra camisola qualquer. Centrado, a branco, estavam as letras que normalmente estavam dentro do escudo do clube e logo abaixo, o patrocinador, a cerveja McEwan´s (esteve nas camisolas de 1987 a 1999). Como pano de fundo, um padrão subtil, inspirado no escudo dos Rangers. Nas mangas, três listas horizontais, imagem da marca alemã. Simples mas quase imbatível. No primeiro ano desta camisola, o Rangers foi campeão, com Laudrup, Durie, Hateley, Duncan Fergunson ou Basile Boli. Na segunda, já com Gascoine, voltou a ser campeão e ainda venceu uma taça escocesa.

08/03/23

As mais bonitas de sempre - 4

Visão do Peão (19).pngProjeto entretanto terminado, o Campomaiorense foi um interessante clube alentejano, que viveu à sombra do poderio da Delta Cafés, local. Filial do Sporting, o clube chegou à primeira divisão portuguesa nos anos noventa, apresentando-se com um equipamento tradicional listado, verde e branco, assinado pela umbro e não muito diferente daquele usado pelo SCP. Em 1999, a equipa de Campo Maior chegou ao Jamor, perdendo a final da Taça de Portugal para o Beira Mar. Em campo, de verde, estavam homens como Isaías, Demétrius, Rogério Matias ou Quim Machado. Nessa altura, o clube já tinha passado por um rebranding. O símbolo, semelhante ao do Sporting, foi modernizado e o leão, deu lugar a um galgo em corrida. As listas foram abandonadas e a Reebok tratou de fabricar grandes equipamentos para o Campomaiorense. O melhor e mais marcante foi o principal de 1998- 1999. Com um fundo verde, a camisola tinha pormenores brancos, cor de vinho e amarelo torrado nas mangas. No peito, com o logotipo Delta ao centro, estava um circulo com as mesmas cores. Arrojo e bom gosto numa camisola inesquecível.

05/03/23

As mais bonitas de sempre - 5

Verdy Kawasaki, 1993 e 1994

Visão do Peão (20).png

Chegamos ao top-5 com nova viagem ao Japão. Nos anos 90, a J-League dava novo folego ao futebol japonês e com ela, a Mizuno, marca local, ganhou relevo mundial, fazendo memoráveis camisolas. A minha favorita é aquela que o Verdy Kawasaki (antes, Yomiuri Football Club e hoje em dia, Tokyo Verdy) usou em 1993 e 1994. Alternou entre o patrocínio da Coca-Cola e da Yomiuri, o modelo tenha gola redonda branca e pormenores brancos nas mangas. Mas o padrão psicadélico verde e branco é que “faz” esta camisola. É um padrão único, que faz lembrar canas verdes numa qualquer floresta asiática, mas que não é óbvio. Ter sido usada por Kazu Miura, no seu pico e pelo brasileiro naturalizado japonês, Ruy Ramos, também ajuda ao mito. Quando esta camisola, o Verdy, venceu a Taça Sanwa Bank, dois campeonatos e duas Taças da Liga.

01/03/23

As mais bonitas de sempre - 7

África do Sul, 1996

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Em 1996, a África do Sul, recentemente sob a presidência de Nelson Mandela (desde 1994) venceu a CAN. Saído do banco, Mark Williams marcou duas vezes à Tunísia e com Fish, Radebe, Tinkler, Bartlett ou Masinga, festejou o título, justamente em Joanesburgo. Depois de anos de divisão, o râguebi e o futebol ajudaram a unir o país. Mas, o que aqui nos traz é o belo modelo que a Kappa produziu para 1996. As meias e os calções eram relativamente simples, a verde. A camisola é quase indiscritível, misturando, de forma bastante genial, cores como dourado, preto, branco, amarelo ou cinza, em listas mais ou menos horizontais.

28/02/23

As mais bonitas de sempre - 8

EUA, 1994

Visão do Peão (23).pngNuma altura em que o soccer estava ainda numa fase muito embrionária, mesmo depois de já ter contado com Pelé, Beckanbauer ou Eusébio no seu campeonato, os EYA receberam o Mundial de 1994, no qual adidas, Nike ou Umbro deram o seu melhor. A equipa da casa vestiu adidas, marca alemã, e apresentou-se com duas obras primas. O equipamento principal era branco com listas verticais ondulantes (o Atlético de Madrid deste ano faz lembrar este equipamento). Mas, o segundo, era ainda melhor. A base era azul acinzentado e tinha várias estrelas a branco a ocupar principalmente o lado direito da camisola. Um vermelho escuro estava no logotipo da adidas, no escudo da seleção e nos números. Usado por Wynalda, Reyna, Jones, Ramos ou Lalas, estes equipamentos levaram os USA aos oitavos, onde foram derrotados pelo campeão Brasil.

27/02/23

As mais bonitas de sempre - 9

BVB, 1995-1996

Visão do Peão (24).pngPoucas camisolas são mais icónicas do que as usadas pelo Borussia de Dortmund, nos anos 90. A Nike juntou-se ao clube da Vestfália em 1990 e começou logo a produzir obras primas, reconhecíveis por terem um amarelo mais claro, quase fluorescente e padrões variáveis em preto. A minha favorita foi a de 1995-1996. Com o tal amarelo e o mítico patrocinador, Die Continentale em grande, os padrões pretos estavam nas mangas e não no peito e faziam lembrar raios. Nessa época, o BVB venceu a Bundesliga e Supertaça alemã deixando a Liga dos Campeões apenas para o ano seguinte.

26/02/23

As mais bonitas de sempre, 10

Fiorentina, 1998-1999

Visão do Peão (25).pngEntremos no Top-10 e em grande. Não faltam camisolas bonitas na história da Fiorentina mas as que a Fila fez, coincidindo com a participação na Liga dos Campeões e jogadores da classe de Batistuta e Rui Costa, estão no topo. A Fila vestiu a Fiorentina entre 1997 e 2000, mas a minha escolha vai para o manto violeta de 1998-199. Com uma base violeta, clara, o equipamento tinha o mítico patrocínio da Nintendo (Super Mário aparecia em algumas camisolas de treino, joias de qualquer coleção). Nas mangas, o próprio logo da fila era “partido” ocupando toda a manga, que tinha ainda a flor de Liz, símbolo de Florença, a vermelho. Imbatível. Nesse ano, a Fiorentina foi à final da Taça de Itália e ficou em terceiro na Série A.

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