Gustavo Poyet, raçudo médio internacional uruguaio é essencialmente conhecido pelos seus anos com a camisola número 8 do Chelsea. Poyet jogou quatro anos no Stamford Bridge vencendo uma FA Cup, uma Supertaça de Inglaterra, uma Taça das Taças e uma Supertaça Europeia. Seguiram-se mais três anos em Londres, mas no Tottenham.

Mas na verdade, Poyet celebrizou-se no Saragoça, clube, aliás que representou por mais tempo. Vindo do River Plate do Uruguai, Poyet chegou a Saragoça em 1990 e ficou até 1997, fazendo 73 golos em 239 jogos. Em 1994 venceu a Taça do Rei. No ano seguinte, esteve na conquista da Taça das Taças ante do Arsenal.

O segundo Keane mais conhecido do futebol irlandês e mundial, destacou-se com as camisolas de Leeds, Tottenham ou LA Galaxy mas no inicio da sua carreira passou pelo Inter de Milão. Robbie, avançado então no Coventry foi pedido de Marcelo Lippi e teve algum sucesso com ele, num ataque que contava com Ronaldo, Recoba, Zamorano, Vieri ou Sukur.

Keane chegou a Milão após uma bela época de estreia na Premier League e marcou 4 golos. Regressou a Inglaterra meia época depois.

Lenda viva do Manchester United, Roy Keane, antigo médio defensivo, fez 480 jogos pelo Manchester United e 154 pelo Nottingham Forest. Pelo United ganhou tudo e fez parte de um famoso meio campo com Beckham, Giggs e Scholes.

No fim da carreira passou pela Escócia, representando o Celtic por 11 vezes, marcando 1 golo. Boruc, Petrov, Dublin ou Nakamura foram alguns dos seus companheiros e o irlandês venceu mesmo o campeonato e a taça da liga.

Passou por Flamengo e Corinthians antes de chegar a Portugal para se tornar numa lenda do Sporting. Liedson, o Levezinho marcou 172 vezes de verde e branco, mas venceu apenas duas Taças e duas Supertaças. Jogou por Portugal, marcando 4 golos em 15 jogos, incluindo um no Mundial de 2010.

Mas foi pelo FCP que se tornou campeão português. Liedson deixou o Sporting, em dificuldades financeiras, para regressar ao Brasil e jogar por Corinthians e Flamengo, que já antes representara. Em 2011-2013 chegou ao Porto, emprestado pelo Flamengo. Não foi destaque como fora em Lisboa mas no jogo decisivo, serviu Kelvin para o golo da vitória contra o Benfica e ajudou o FCP a ser campeão.

Pep Guardiola teve uma bela carreira como médio defensivo, passada, sobretudo no Barcelona, clube onde venceu tudo como jogador e treinador. Mas no fim da carreira, Pep passou por Bréscia, Roma e Al Ahli (Catar). Em 2005-2006 acabou a carreira no México.

Guardiola juntou-se aos Dorados de Sinaloa, que mais tarde teriam Maradona como treinador, para 10 jogos e 1 golo. O clube ficou em 14.º no Torneio Abertura e em 8.º no Clausura e Guardiola jogou com Loco Abreu, o segundo nome mais conhecido do plantel.

David Trezeguet é um mito do futebol francês. Marcou o golo de ouro que deu o Euro 2000, foi campeão do mundo dois anos antes e marcou mais de 30 golos por França. Pelos clubes onde passou, tornou-se numa lenda goleadora, sobretudo com as camisolas do Mónaco e Juventus. Filho de um argentino, também futebolista, que atuou em França, começou a carreira na Argetinta, jogando pelo Platense e voltou no fim da carreira para jogar por River Plate e Newell´s Old Boys.

Mas também jogou em Espanha, no modesto Hércules, de Alicante. Trezeguet ainda começou 2010-2011 na Juventus, naquela que seria a sua 11.º época em Turim, mas mudou-se para La Liga em busca de mais tempo de jogo e possivelmente de experimentar uma das melhores ligas do mundo. Jogou com nomes vagamente conhecidos como Portillo ou Tote e em termos individuais marcou por 12 vezes em 32 jogos. O Hércules acabou por ser despromovido e o francês rumou aos Emirados Árabes Unidos antes de regressar à Argentina e acabar a carreira na Índia.

Paulo Futre, extremo de eleição, brilhou com as camisolas de FCP e Atlético, mas passou por muitos outros clubes e várias dessas passagens poderiam fazer parte desta rubrica. Fez 8 jogos no Marselha antes do eclodir do escândalo de corrupção do presidente Benard Tapie; fez 1 jogo e foi campeão pelo extraordinário Milan de Capello e fez mais 9 jogos pelo West Ham, tendo-se recusado a fazer mais um quando não lhe deram a camisola 10. Mas escolho a sua passagem pela Reggiana, um clube claramente abaixo da qualidade do português. Depois de Sporting, FCP, Atlético e Benfica, Futre rumou ao Marselha, deixando França depois de um escândalo. O passo seguinte foi surpreendente. Escolheu jogar pela Reggiana apesar de já se falar no interesse do Milan.

Na estreia marcou um dos golos do 2-0 à Cremonese, na primeira vitória de sempre do clube na primeira divisão italiana. Depois, sofreu uma entrada forte e esteve lesionado o resto da época. Padovano, Taffarel e companhia conseguiram manter a equipa na Série A e Futre ficou mais um, fazendo 14 jogos e 4 golos. Futre contava com a ajuda de Rui Águas mas a équida desceu e Futre rumou ao Milan.

Lenda do Real Madrid, a carreira de Raul Gonzalez contou ainda com passagens pelo Catar e EUA. Antes, após jogar pelo Real entre 1994 e 2010, jogou na Bundesliga. Aos 34 anos passou a vestir a camisola 7 do Shalke 04 ao lado de jovens promissores como Rakitic, Draxler, Matip ou Neuer e de jogadores já estabelecidos como Charisteas, Huntelaar, Farfán ou Karimi.

Correu bem a aventura. No primeiro ano, 19 golos em 51 jogos, a conquista da Taça da Alemanha e presença nas meias-finais da Liga dos Campeões.  No segundo, 21 golos em 47 jogos, vencendo a Supertaça.

Jorge Costa é essencialmente (e justamente) conhecido como grande capitão do FCP. Mas, em 2002, durante meia época, Costa reforçou a defesa do Charlton, experimentando a Premier League.

Mark Fish, conhecido defesa sul africano foi seu colega, tal como os internacionais ingleses Scott Parker e Paul Konchesky. Ao longo de 26 jogos, Costa encantou os adeptos locais mas regressou ao FCP para as maiores glórias da sua vida desportiva, vencendo a Taça UEFA e a Liga dos Campeões.

Com look típico de futebolista italiano dos anos 90, Torricelli, lateral direito, por vezes usado a central, é conhecido pelos seus anos na Juventus. Depois de ganhar tudo na Juve, ao longo de seis anos, Moreno Torricelli jogou quatro épocas na Fiorentina. Em 2002, aos 33 anos juntou-se ao Espanhol, passando dois anos em Barcelona.

Com a camisola 12, fez 18 jogos no primeiro ano, lado de homens como Tamudo ou Maxi Rodriguez, ajudando o clube a escapar à despromoção. No ano seguinte, mais 15 jogos, já com a ajuda de De La Pena e nova manutenção garantida. Longe do glamour dos seus melhores anos, deixou boa imagem e uma vez, por necessidade, chegou a ser guarda-redes. No Espanhol 0 Celta de Vigo 4, Lemmens foi expulso e o italiano assumiu a baliza.