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Visão do Peão

Visão do Peão

19/09/21

Máquina goleadora

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Não há desculpa para a humilhação da semana passada mas que o Ajax deste ano promete, promete. O já líder da liga holandesa serviu este sábado um 9-0 ao modesto Cambuur. Haller, marfinense que marcopu quatro vezes em Alvalade, já é o melhor marcado da liga, com cinco golos e o Ajax soma 22 em cinco jogos (quatro vitórias e um empate). Timber, Berghuis, Antony e companhia prometem.

14/09/21

Sporting vs Ajax

Holandeses por cá

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O Sporting recebe hoje o Ajax para a Liga dos Campeões. É um embate entre duas das melhores escolas de formação do mundo e a representa-las é provável que entrem em campo Inácio, Esgaio, Vinagre, Palhinha, Nunes e Tomás de um lado e Timber, Schuurs, Blind, Klaassen ou Gravenberch, do outro. É uma boa oportunidade para lembrar os holandeses que jogaram por cá e os portugueses que vestiram a camisola do Ajax.

E a presença lusa na ArenA cinge-se a um nome: Dani. O extremo formado no Sporting chegou a Amsterdão em 1996 para quatro boas épocas, as melhores da sua carreira. Ajudou a vencer um campeonato e duas taças e marcou 17 golos em quase 100 jogos (98). Conviveu com Van der Sar, irmãos De Boer, Litmanen, Babangida ou Kluivert. Foi treinado por Van Gaal, Morten Olsen, Jan Wouters e Hans Westerhof.

Em 1987 chegaria a Lisboa Frank Rijkaard mas o génio holandês não chegou a jogar pelo Sporting. Em 1986-1987, Peter Houtman, avançado vindo do FC Groningen, viria para Alvalade para 36 jogos e 8 golos. Nada mau. Em 1992-1993 chegaria a classe defensiva de Stan Valckx, contemporâneo de Figo, Peixe ou Balakov. Faria 90 jogos e marcaria 6 golos. Em 2011-2012, regressaram os holandeses ao Sporting. Para liderar o meio-campo, Stijn Schaars e para ser goleador, Ricky Van Wolfswinkel. Tiveram ambos sucesso. Schaars fez 66 jogos em duas épocas, marcou 6 golos e fez 7 assistências. Já o avançado, fez 45 golos em 88 jogos. No ano seguinte, chegou Labyad, de origem marroquina e hoje internacional por Marrocos. Prodifio no PSV, teve pouco sucesso por cá, acabando por renascer no Utrecht e chegar ao Ajax, onde está na quarta temporada, mesmo jogando pouco.

Em janeiro de 2016, chegou Marvin Zeegelaar, das escolas do Ajax, mas então a atuar no Rio Ave. Fez 39 jogos e marcou 1 golo, não deixando grandes saudades. No verão de 2016 chegou a Alvalade, Bas Dost, a meu ver, o melhor holandês a jogar pelo Sporting. Mesmo com as sequelas físicas e psicológicas do ataque a Alcochete (de que foi a figura simbólica), fez 127 jogos e sobretudo marcou 93 golos, oferecendo, ainda, 14. Deixa saudades até hoje, sobretudo numa altura em que não há um 9 no plantel e ele é suplente do Club Brugge. Consigo chegou Luc Castaignos, o pior holandês a jogar pelo Sporting e um dos piores avançados que vestiram de verde e branco. Castaignos, antigo miúdo maravilha do Feyennord e com passagem pelo Inter, participou em 17 jogos e não marcou nem um golo. No ano passado, Mees De Wit ainda treinou com a equipa A, mas nunca se estreou. Esqueci-me de alguém?

09/09/21

O regresso de Van Gaal

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Parecia que o último trabalho da carreira de Louis Van Gaal seria no Manchester United onde até venceu uma FA Cup mas o seu trabalho foi, essencialmente, no sentido de renovar o plantel. Mas, aos 70 anos, Aloysius Paulus Maria van Gaal está de volta ao ativo à seleção holandesa que orientara entre 2012 e 2014 e entre 2001 e 2002. Para já, começou bem. O 6-1 à Turquia foi uma ode ao futebol bonito, com Memphis, Klaassen ou Bergwijn a darem cartas. Van Gaal soma três jogos e duas vitórias (empate na estreia contra a Noruega que divide a liderança do Grupo G com a Holanda e vitória por 4-0 ao Montenegro).

Van Gaal tornou-se uma estrela mundial ao serviço do Ajax. Depois de funções como adjunto, tomou conta da equipa a partir de 1991, passando lá seis anos plenos de sucesso. A nível interno, três campeonatos (1994, 1995 e 1996), uma taça (1993) e três supertaças (1993, 1994 e 1995). Mas foi na Europa que mais se destacou: na primeira época no Ajax venceu a Taça UEFA, a duas mãos, beneficiando do 2-2 fora, em casa do Torino (Scifo, Casagrande ou Lentini). Van Gaal orientava nomes como Menzo, Bergkamp, Winter, Jonk, Blind ou Frank de Doer. Em 1995, chegaria o fabuloso título de campeão europeu, com um mítico 1-0 ao Milan, com golo do adolescente suplente, Justin Kluivert. A equipa de sonho tinha ainda Van der Sar, Reiziger, Bogarde, Davids, Finidi, Overmars, Seedord, Ronald de Boer ou Litmanen. Essa mesma equipa venceria a Taça Intercontinental, ao Grémio.

Em 1997, Van Gaal chegaria a Camp Nou para ser campeão espanhol (e vencedor da supertaça espanhola e da Taça do Rei) logo à primeira, com os portugueses Baía, Couto e Figo; os brasileiros Sonny, Giovani e Rivaldo; os espanhóis Ferrer, Sergi, Nadal, Guardiola ou De La Pena e, claro, os holandeses Hesp, Bogarde e Reiziger. No ano seguinte, já com Kluivert, Zenden, Cocu e Frank e Ronald De Boer, seria bicampeão. No último ano, já com Litmanen, Simão e Xavi a despontar, não teve sucesso e acabaria por regressar à Holanda (estreia na seleção sem sucesso, falhando a presença no Mundial 2002. Regressaria em 2002-2003 (Overmars, Saviola, Riquelme, Mendieta ou Luis Enrique) mas teria ainda menos sucesso do que na última época.

De 2005 a 2009, reagruparia no AZ, com altos e baixos, mas sairia campeão e voltaria ao topo do futebol, ao comando do Bayern Munique onde venceria um campeonato, taça e supertaças. Seguiu-se o United e uma reforma...interrompida. 

03/05/21

Campeões da Europa

Ajax é bicampeão

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O Ajax é bicampeão dos Países Baixos. Os comandados de Erik tem Hag superaram o PSV e o AZ e voltaram a contar com o avançado móvel sérvio, Dusan Tadic como figura central (14 golos), além dos jovens Timber, Gravenberch, Ekkelenkamp e Antony e dos mais experientes Blind, Tagliafico, Haller ou Klaassen. Este foi o 35.º título do Ajax.

17/09/19

Malen, a nova estrela holandesa

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Aos 20 anos, Donyell Malen, já internacional A holandês, marcou cinco golos num só jogo pelo PSV e reforçou a sua candidatura a herdeiro de Van Basten, Kluivert ou Van Nistelrooy. Malen, que até passou pelas escolas do Ajax e do Arsenal antes de se mudar para Eindhoven, estreou-se pela equipa principal em 2017-2018, fazendo quatro golos. Pela equipa A, só marcaria na época seguinte e logo por onze vezes, mesmo tendo a forte concorrência de Luuk de Jong. Esta época, herdou a camisola número 9 e a titularidade, já que de Jong se mudou para Sevilha e em 11 jogos, leva 9 golos.  Malen já se estreou na seleção A, fazendo um golo em dois jogos. Parece estar encontrado o próximo rapaz maravilha holandês depois de nos últimos anos o ataque da uma vez “Laranja Mecânica” ter estado entregue a Dost ou Weghorst.

26/06/19

Milhões holandeses

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O PSV parece estar prestes a apresentar Bruma (já contaram com outro Bruma, defesa e holandês, há pouco tempo) como reforço, levando a melhor sobre o FCP. Os holandeses (devem perder Lozano) preparam-se para gastar 15 milhões e oferecer um senhor ordenado à adiada promessa portuguesa. Já o Ajax, apresentou Quincy Promes, extremo internacional holandês, não raras vezes titular da seleção e com passagens por Rússia e Espanha. O custo foi semelhante ao de Bruma. Nos dois casos, os valores foram altos e os clubes holandeses seduziram jogadores que atuavam em ligas de maior dimensão. E isso só se faz de uma forma, inventada pelos Fenícios. Quer isto dizer que o futebol holandês, formador de craques, está a mudar? Em parte, sim. As equipas de topo entusiasmam-se com a possibilidade de terem sucesso continental e investem para o ter. O retorno é investido para repetir o sucesso. Mas este investimento não é igual ao fim da aposta em jovens, matriz da filosofia holandesa. Nos últimos anos, o Ajax investiu quase 12 milhões em Dusan Tadic (pela idade, não conta fazer negócio com o sérvio) e valores aproximados em David Neres ou Hakim Ziyech. Estas contratações não impediram o aparecimento dos “bebés” De Ligt, Frenkie De Jong ou Van de Beek. O racional parece correto e invejável: apostar no que se tem e contratar, mesmo que preço alto, o que não se tem.

04/06/19

Vem aí a Liga das Nações

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Portugal entra em campo amanhã às 19h45 para o primeiro jogo de sempre de uma fase final da Liga das Nações. No Estádio do Dragão, as apostas vão para quantos craques emergentes – João Félix, menino bonito do Benfica e do futebol português; Bruno Fernandes, provável melhor jogador do campeonato e Bernardo Silva, novo maestro da melhor equipa da melhor liga europeia – consegue Fernando Santos fazer caber no mesmo onze. Seja como for, Portugal tem arcaboiço mais do que suficiente para passar a Suíça (de Seferovic, Shaquiri ou Xhaka) e chegar à final. O campeão, já se sabe, qualifica-se automaticamente para o Euro 2020.

 

Para além de Félix, Fernandes e Bernardo e de CR7, a estrela maior, Portugal conta com a habitual mescla entre maturidade (que a meu ver, poderia ser em fatia mais reduzida) – Alves, Pepe ou Fonte e juventude promissora – Dias, Neves ou Jota. Com apenas dois jogos para disputar, a época longa deve pesar pouco e jogar em casa terá o seu papel.

 

Na quinta, será a vez de duas equipas em reconstrução poderem sonhar com a final. Em Guimarães, jogarão Holanda e Inglaterra. A Holanda, de Ronald Koaman, conta com uma equipa jovem, mas experiente. Virgil, centralão que acaba de vencer a Liga dos Campeões (tal como Wjinaldum, que também estará em Portugal) será o patrão de uma equipa que conta ainda com homens como Menphis, Bergwijin, Frenkie de Jong, Van de Beek ou De Ligt. Do outro lado, Gareth Southgate, conta igualmente com uma equipa jovem, mas experiente, com Sterling, campeão inglês a ser, provavelmente, o homem mais perigoso. Kane, Alli, Sancho ou Lingard prometem também causar sarilhos aos adversários.

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