Paz podre
O Relatório e Constas do Sporting, referente a 2018-2019, foi aprovado com cerca de 53% dos votos a favor e a direção de Frederico Varandas saiu legitimada da AG de ontem. No entanto, o clima que se vive está longe de ser pacífico. Tal como tem vindo a acontecer nas últimas semanas, o presidente do Sporting foi vaiado e insultado, criando-se um previsível clima de guerrilha que terá feito com que apenas 1.352 sócios se tenham deslocado ao Pavilhão João Rocha. À saída da AG, Rogério Alves, declarou que “a divisão está patente”, mas deixou uma garantia: “na minha opinião [Frederico Varandas] tem todas as condições para presidir ao Sporting. Mesmo que o relatório tivesse sido rejeitado, isso não implicaria a queda da Direção. Do meu ponto de vista, após a aprovação do Relatório e Contas, não está em causa um referendo à Direção”.
Já Sousa Cintra, impedido de falar pelos mesmos que insultaram Varandas, atacou o atual presidente: “não tem jeito para o cargo”. Não na AG mas nas últimas horas, José Pedro Rodrigues diz que reestruturação financeira do Sporting não existiu e enviou uma carta à CMVM. Os erros de Varandas, que os existem, estão na origem de toda a desunião?