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Visão do Peão

Vitinha marca

Bis ao Troyes

Francisco Chaveiro Reis
18
Abr23

 

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Chegou em janeiro por 30 milhões de euros, mas só este fim-de-semana é que Vitinha se estreou a marcar pelo Marselha. O português formado no Braga ajudou o OM a chegar ao segundo lugar da liga francesa, com um bis. Na receção ao Troyes, Vitinha marcou um grande golo, logo aos 2 minutos e aos 76 fez o seu segundo, aproveitando um ressalto. Que assim continue. Curiosamente Vitinha, o outro, médio do PSG também marcou o seu primeiro golo pelo PSG, este fim-de-semana. 

Campeões na Europa

PSG, França

Francisco Chaveiro Reis
25
Abr22

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O PSG recuperou o título de campeão, que lhe fugiu na época passada. O empate a uma bola, na receção ao Lens bastou, para mais um título. O momento do jogo foi o grande golo de Messi (apenas o seu nono golo da época). O PSG é campeão a quatro jogos do fim, com 24 vitórias, 6 empates e 4 derrotas. Leva 76 golos marcados e 31 sofridos, sendo o melhor ataque e a melhor defesa. Mbappé é dono e senhor dos golos e assistências. Marcou 22 até agora e ofereceu 14. Este é o décimo título da história do PSG, oitavo nos últimos dez anos.

Paris não é uma festa

Mau ambiente e mudanças à vista

Francisco Chaveiro Reis
24
Mar22

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O PSG parece estar a ferro e fogo. Quando, em agosto, o PSG foi a Barcelona buscar Leo Messi, um dos melhores jogadores de sempre, logo se imaginou um trio de sonho, com Neymar e Mbappé, rumo à final da Liga dos Campeões. A caminhar para o fim da época, o PSG está fora da Champions, Messi está muitos furos abaixo do esperado, Neymar continua a desiludir, a equipa é assobiada, Pochettino estará na porta de saída e Hakimi, chegado no verão, não se dará bem com a “fação” sul americana e quererá também mudar de ares. O PSG será campeão, mas na próxima época, muito mudará.

Dinheiro não faltará, com certeza, mas, o PSG precisa de nova liderança. Leonardo, antiga glória do clube, dentro de campo, deve estar de saída e já se fala num novo diretor desportivo: Michael Edwards, do Liverpool. Também no banco, haverá mudanças. Pochettino é visto como boa opção para o Manchester United e Zinedine Zidane é visto como boa opção após uma lista extensa de títulos em Madrid e boa relação com grandes craques mundiais como os que teria em Paris, é visto como boa solução.

Mas as grandes mudanças devem mesmo operar-se no plantel. Mbappé deve cumprir o sonnho de jogar pelo Real Madrid já a partir deste verão e outros, como Icardi, Di María, Draxler, Gana ou Kurzawa devem deixar Paris. Messi e Neymar terão a porta aberta, mas é difícil que encontrem poisos com os mesmos ordenados de sonho e, pelo menos, no caso do argentino, haverá vontade de mostrar mais.

Pensemos então num possível plantel do PSG para a próxima época, tomando o 4-3-3 habitual de Zidane como ponto de partida. Para a baliza, acredito que se mantenham Donnarumma, em grande no último Euro e Navas, que Zidane conhece de Madrid. Letellier pode manter-se como terceira opção. Na defesa, Hakimi, com passado madrilista deve manter-se, apesar das notícias atuais. Dagba deve ser a sua sombra. Na esquerda, fica Bernat e Mendes, emprestado pelo Sporting, deve continuar após ter dado boa conta de si. No centro, Marquinhos, Ramos (a precisar de mostrar que ainda está em condições de ser um grande central) e Kimpembe são para continuar. Acredito que a primeira grande contratação será a de um defesa central de qualidade inequívoca, como Koulibaly (Nápoles) ou Rudiger (Chelsea).

No meio, acredito que se mantenham Verrati, Paredes, Danilo e Herrera, tal como o jovem Simons. É bem possível que Gana e Wijnaldum mudem de ares. Zidane já terá pedido Casemiro e Valverde, ambos do Real, mas creio que também aqui será necessária a chegada de um ou dois craques, a começar por Pogba, em fim de contrato com o United, um jogador que Zizou muito aprecia.

No ataque, muitas dúvidas e reformulação. Acredito que Messi e Neymar acabarão por ficar e que Mbappé, Di Maria, Draxler e Icardi saiam. Assim, além da integração de Sarabia, em grande no Sporting, aposto na chegada de um avançado móvel e dois mais fixos. E, para fazer esquecer Mabppé, só Haaland, que tem City e Barcelona muito interessados nos seus serviços. As outras boas opções seriam Lukaku (Chelsea) ou Lautaro (Inter). Uma opção mais barata ou a custo zero, como Lacazette (Lyon) ou Dembelé (Barcelona) também seria bem-vinda. Mas, estando nós a falar do PSG, não é de excluir uma loucura, como tentar chegar a Salah ou Mané (PSG)

O falhanço de Messi

Pouco acrescentou ao PSG

Francisco Chaveiro Reis
15
Mar22

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Com a época a caminho do fim é seguro dizer: a experiência de Messi em Paris é um falhanço. Messi ficou a fazer falta em Barcelona onde era (e é) o melhor jogador da história do clube e pouco ou nada acrescentou ao PSG. Há já o rumor do seu regresso à Catalunha, mas a verdade é que o Barcelona se reconstruiu e é pouco provável que aceite voltar a pagar um salário principesco por quem ignorou os problemas financeiros do Barcelona para se juntar ao PSG. Messi parece jogar sem vontade nem ritmo e leva apenas 7 golos e 10 assistências em 26 jogos. É muito provável que vença a Ligue 1 mas na Champions League, o seu contributo foi fraco, quando se esperava que a sua sociedade com Neymar e Mbappé chegasse para finalmente vencer a prova.

Há festa em Paris

Messi é do PSG

Francisco Chaveiro Reis
18
Ago21

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Há dois anos, era difícil imaginar Messi com outra camisola que não a do Barcelona. Afinal, Leo, um dos melhores de sempre a jogar futebol e um dos melhores de sempre (ou mesmo, o melhor) da história do clube, estava na Catalunha desde os catorze anos. No ano passado, houve uma ameaça de separação, por vontade de Messi. Este, já em fim de contrato, esperava-se que o argentino renovasse e ficasse para sempre no Camp Nou, afastando o interesse de vários clubes. Não foi assim. Não houve acordo e, em lágrimas, Messi despediu-se do Barça para pouco depois assinar pelo PSG. Já jogador do PSG, soube-se que as lágrimas não eram de crocodilo (bem, inteiramente) já que o argentino já teria reduzido o ordenado e era-lhe devido bastante dinheiro. Mas, o facto é que Messi vai estrelar a Ligue 1, fazendo um trio de luxo com Mbappé e Neymar.

Dolberg custa 20 milhões ao Nice

Francisco Chaveiro Reis
29
Ago19

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Visto como um dos mais promissores avançados da Europa, o dinamarquês Kasper Dolberg, acabou por perder algum folego e espaço no plantel do Ajax e muda-se agora para o Nice. Os franceses desembolsam cerca de 20 milhões de euros, sinal da fé que depositam no ponta-de-lança de 21 anos. Dolberg trocou o Silkeborg pelo Ajax aos 18 anos. Em 2016-2017, marcou 23 golos em 48 jogos, tendo-se ficado pelos 9 e pelos 12 nas épocas seguintes. Está longe de se mudar para um colosso europeu mas é uma aposta fortíssima do sétimo classificado da última época, que quer claramente subir de nível.

O que vale o Marselha de AVB, sem dinheiro?

Francisco Chaveiro Reis
27
Ago19

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André Villas-Boas terá ido ao engano para Marselha. O técnico português, que costuma demorar o seu tempo a aceitar projetos e já passou por Inglaterra, Rússia ou China, admitiu que o Marselha não deve contratar mais nenhum jogador, porque…não há dinheiro. A ideia era devolver o Olympique à glória. A glória não seria o primeiro lugar, que o PSG parece ter cativo, mas pelo menos a luta por um posto na Liga dos Campeões. Com o plantel do ano passado, não seria possível. O deste ano, é ainda pior. Este ano chegaram Álvaro Gonzalez, emprestado pelo Villareal e Dario Benedetto, avançado argentino de renome, que custou 14 milhões. Mas saíram Ocampos, habitual titular e N´Jie. Sem investimento, não é de prever que cheguem mais jogadores e Villas-Boas lutará pelo meio da tabela, algo que fará com que o técnico não fique muito tempo no sul de França. As dispensas dos grandes da Europa, podem proporcionar alguns empréstimos, mas o OM parte atrás de clubes como Lyon, Lille, Nice, Rennes, Bordéus ou mesmo Mónaco, que esteve para descer de divisão, mas garantiu Slimani, Ben Yedder, Onyekuru ou Lecomte.

O Marselha tem nos internacionais franceses Mandanda, Payet, Thauvin ou Germain, os seus nomes maiores, bem como Strootman, Luiz Gustavo ou Benedetto mas precisaria de se reforçar bastante para subir de nível. Se Mandanda continua a ser uma rocha na baliza, creio que AVB daria as boas vindas a um quarteto defensivo melhor, colocando de lado, Sakai, Car, Kamara ou Amavi. No meio, Luiz Gustavo ainda dá garantias, mas Strootman tarda em ser mais valia, não sendo Sanson, muito melhor. Um médio número 8 de créditos firmados seria bem-vindo para completar um meio campo com Gustavo e o dez, Maxime Lopez. No ataque, em teoria, Thauvin, Payet e Benedetto metem respeito. Mas não se sabe o que vale o argentino no futebol europeus e os franceses são inconstantes. Germain é opção, mas parecem faltar mais opções de qualidade.

Veremos o que fará AVB com tão poucos ovos no cesto.

Slimani reencontra Jardim

Francisco Chaveiro Reis
21
Ago19

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Islam Slimani vai jogar esta época no Mónaco, por empréstimo do Leicester. Não tendo sido feliz ao serviço de Leicester, Newcastle ou Fenerbahce, Slimani volta a trabalhar com Leonardo Jardim, o primeiro técnico que apostou nele na Europa. Depois de mostrar dotes de goleador na sua Argélia natal, Slimani chegou ao Sporting em 2013, por cerca de 300 mil euros. Inicialmente suplente de Montero, Slimani acabou por se afirmar e por terminar a época de estreia com 10 golos. 15 e 31 foram os registos seguintes, levando à transferência para Inglaterra por 30 milhões de euros, num dos melhores negócios da história do Sporting. Forte fisicamente e com bom jogo de cabeça, era de prever que se desse muito bem. Não deu. Em época e meia, 13 golos pelo Leicester. Em meia época, zero golos pelo Newcastle. Em novo empréstimo, 5 golos pelo Fenerbahce. Aos 31 anos, segue-se o Mónaco que se prepara para perder Falcao. Sempre associado ao regresso ao Sporting, Slimani jogará afinal em França.

AVB junta-se a Jardim e Sousa

Francisco Chaveiro Reis
28
Mai19

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André Villas Boas está de regresso aos bancos da Europa. O portuense de 41 anos tinha deixado a China em 2017, depois de apenas uma época e feita uma pausa na carreira, volta ao ativo para treinar o histórico Marselha. AVB, celebrizou-se como miúdo maravilha que era vizinho de Bobby Robson e lhe deu vários pareceres invulgarmente maduros e aos 21 anos era o coordenador técnico das Ilhas Virgens Britânicas. Voltou ao Porto e ao FCP, como observador e integrou a equipa de sonho de Mourinho, tendo-o acompanhado no Chelsea e Inter. Não chegou à fase Real de Mou e começou a sua própria carreira a solo, na Académica. Terá recusado o Sporting para meses mais tarde chegar à sua “cadeira de sonho”. Numa época, foi campeão, venceu a Taça, a Supertaça e ainda a Liga Europa. Terá sentido que nada mais podia ali fazer e aceitou o Chelsea já no início da época seguinte. Falhou. O balneário, diz-se, não o reconheceu como principal, depois de o ter visto como secundário. Não teve esse problema ali ao lado e fez um bom ano no Tottenham. Não acabaria o segundo ano e chegaria a São Petersburgo. Encheu-se de títulos e seguiu para a China. O seu peculiar percurso – na pausa até foi piloto de ralis – continua no sul de França, onde o Marselha, como o Lyon, quer encurtar distâncias em relação ao inalcançável PSG. AVB leva Ricardo Carvalho para dar uma ajuda e terá, com certeza, garantias que o plantel terá mais qualidade. Em França, perspetiva-se que encontre dois compatriotas. Leonardo Jardim regressou ao Mónaco para lhe garantir a manutenção (não me admira que o Milan o comece a namorar, caso Luís Campos seja o seu novo diretor desportivo) e Paulo Sousa (não teve grandes resultados mas como chegou a meio da viagem, acredito que lhe deem o beneficio da dúvida).