Um ponto em seis possíveis, era o que bastava para que o FCP fosse campeão português. Ao cair do pano, Zaidu fez o 0-1 e os portistas saíram da Luz com três pontos e o trigésimo título. A uma jornada do fim, o FCP soma 88 pontos, com 28 vitórias, 4 empates e 1 derrota. Taremi, o melhor marcador do Porto é o segundo melhor da liga e em termos de golos, o FCP é o melhor ataque e a melhor defesa.
Ainda não há campeão. Numa jornada a que o Porto foi a Braga perder a invencibilidade e o Sporting foi golear ao Bessa, os de Sérgio Conceição não festejaram nem no sofá nem no campo. Ricardo Horta, provavelmente o melhor jogador deste campeonato, voltou a marcar e derrotou o provável campeão. Já o Sporting, sem Paulinho e Slimani, venceu 0-3 no Bessa, com golos de Nunes, autogolo de Abascal e penalty de Tabata.
Uma grande penalidade duvidosa deu a vitória do Porto, em Guimarães. Seria assinalada uma segunda, da mesma natureza, mas aí, Taremi, não teve o mesmo sucesso. Já com dez (expulsão justa de Estupinán), o Vitória teve várias oportunidades para empatar mas o golo nunca chegou. A cinco jogos do fim, o Porto corre para o título, beliscado por diversas arbitagens polémicas.
Que FCP teremos daqui a cerca de um mês quando jogar a eliminatória de acesso à Liga dos Campeões? Na baliza, Casillas foi obrigado a retirar-se e Fabiano, acabou contrato. Na defesa, Felipe e Militão mudaram-se para Madrid, rendendo, em conjunto, cerca de 70 milhões de euros e Maxi, acabou contrato. No meio campo, Herrera e Brahimi, titulares, não ficam, nem deixam um tostão no Dragão. Na frente, história igual com Adrián e Hernâni. Outros, como Soares podem ainda render dinheiro. O plantel será fatalmente muito diferente do deste ano e o clube parece ter perdido o talento para grandes contratações, negociadas em segredo e anunciadas já com tudo certo, tanato que o treinador se prestou a ligar em direto para um programa (...)
Jorge Nuno Pinto da Costa usou esta frase na sua biografia e no começo da sua longa carreira de sucesso. No entanto, poderemos usar a mesma expressão para marcar o fim da era JNPC? A ascensão do SL Benfica representa, consequentemente, a queda do FCP, fenómeno antecipado e, por consequência, agravado pela mudança estratégica de Jorge Mendes dos ares do norte para o sul. Essa mudança representa o fim do ciclo de vendas do FCP e a ascensão das vendas astronómicas do Benfica. Bem (...)
A noite mágica em que o calcanhar de Madjer ajudou a derrotar o Bayern de Munique e deu a Taça dos Campeões Europeus ao FC Porto foi há trinta e três anos. A 27 de maio de 1986, o FCP, orientado pelo Rei Artur Jorge, entrou em campo com Mlynarczyk, João Pinto, Eduardo Luís, Celso e Augusto Inácio; Quim, Jaime Magalhães, António André, Madjer, Futre e Sousa. O Bayern, cheio de si nos dias anteriores, começou melhor, marcando por Kogl mas Madjer, aos 77´, empatou e dois (...)
O antigo lateral-esquerdo do FCP, Esquerdinha, morreu no fim da semana passada, aos 46 anos, vítima de um enfarte, durante um jogo de amadores. José Marcelo Januário de Araújo chegou ao Porto em 1999 (a tempo de ser Pentacampeão) e lá passou duas épocas e meia, com a camisola 30, fazendo 9 golos e vencendo duas Supertaças, duas Taças e o tal campeonato nacional. Antes fizera carreira no Brasil (Vitória, Fluminense, Bahia, Corinthians Alagoano ou Paraguaçuense). Aos 30 anos (...)
Num jogo morno, o FCP venceu ao cair do pano e trocou de posto com o Benfica, subindo ao primeiro lugar. Hector Herrera, num belo remate à entrada da área fez o único golo da partida castigando talvez a falta de atrevimento de Rui Vitória.
Continuaram ontem a jogar-se os oitavos da Liga dos Campeões. Em Madrid, o Real voltou a mostrar que na Liga dos Campeões, as crises ficam de fora. 3-1 ao novo-rico PSG onde Neymar, em casting, não se conseguiu destacar. O herói foi mesmo o melhor do mundo ao marcar dois. Rabiot ainda adiantou o Paris mas para além de Ronaldo, Marcelo construiu um resultado difícil de virar. Humilhante o jogo do Dragão, com o FCP a sofrer 5 golos sem resposta. O poderio ofensivo do Liverpool não (...)
O FC Porto implica o Benfica num eventual esquema de influência na arbitragem em Portugal. Ainda que seja verdade, não apenas o FCP não tem qualquer moralidade para o fazer, como o timming parece revelar, acima de tudo, uma tentativa desesperada de desviar a atenção dos adeptos para os fracassos dos últimos quatro anos.