Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Visão do Peão

Visão do Peão

Dinamarca

Os convocados

Francisco Chaveiro Reis
31
Mai21

Propaganda de Moda Capa para Facebook (19).png

Guarda-redes - Schmeichel (Leicester), Lossl (Midtjylland) e Ronnow (Schalke) // Defesas - Stryger Larsen (Udinese), Kjær (Milan), Christensen (Chelsea), Andersen (Fullham), Wass (Valencia), Jorgensen (Fenerbahçe), Mæhle (Atalanta), Vestergaard (Southampton) e Boilesen (Copenhagen) // Médios - Jensen e Norgaard (Brentford), Hojbjerg (Tottenham), Delaney (Dortmund), Christiansen (Malmo), Eriksen (Inter), Damsgaard (Sampdoria) e Skov (Hoffenheim) // Avançados - Braithwaite (Barcelona), Cornelius (Parma), Skov Olsen (Bologna), Poulsen (Leipzig), Dolberg (Nice) e Wind (Copenhagen).

Três anos de feriado nacional

Francisco Chaveiro Reis
10
Jul19

71131-full.png

Passam-se hoje três anos sobre a maior conquista do futebol sénior português. No prolongamento do França-Portugal, Eder, herói improvável, bateu Lloris e Portugal sagrou-se campeão europeu, no Estádio Nacional de França. O espanto invadiu a Europa e o Mundo, sobretudo depois de Portugal ter feito um caminho relativamente discreto.

A campanha começou com um empate a uma bola com a Islândia. Quando se esperava uma resposta enérgica, zero a zero com a Áustria. Portugal parecia acordar na terceira jornada, jogando melhor, mas voltando a empatar. 3-3 com a Hungria. Três pontos foram, ainda assim, suficientes.

Seguiu-se a Croácia, máquina de jogar bom futebol, nos oitavos. Mas Modric e companhia ficaram pelo caminho. Quaresma, no prolongamento, fez o único golo da partida. Vinha aí a Polónia e mais um empate no tempo regulamentar. O golão de Sanches, empatou o de Lewandowski. Patrício foi rei nos penalties e a sensação Portugal, marcou encontro com a sensação País de Gales. E surgiu a única vitória dentro dos noventa minutos. Em três minutos, Ronaldo e Nani condenaram Gareth Bale. Doze anos depois, Portugal voltava a uma final do Euro.

O grande dia chegou, mas a euforia foi travada por Payet. Uma jogada maldosa atirou o melhor do mundo para fora. A França foi melhor, mas não conseguiu marcar. A resistência de Portugal somou pontos. Aos 79´minutos, Eder, ainda jogador do Lille, substituiu Sanches, ainda jogador do Benfica. Esperou até aos 109 pela sua vez. Fez o que Eusébio, Coluna, Figo ou Ronaldo não fizeram. E depois, até declarou feriado nacional. Não era caso para menos.

Há um ano

Francisco Chaveiro Reis
10
Jul17

800.jpg

Passa-se hoje um ano sobre a fabulosa vitória portuguesa no Euro 2016. A participação portuguesa não foi marcada pelo futebol bonito e desilusão mas por um futebol fechado, mais feio e pragmático mas com uma vitória histórica. Portugal começou mal, passando a fase de grupos com três empates: 1-1 com a Islândia; 0-0 com a Áustria e 3-3 com a Hungria. Um grupo com equipas acessíveis e nenhuma vitória era algo que preocupava os portugueses. Seguiu-se a Croácia, vencedora de um grupo que incluía a Espanha. Deu empate nos 90 minutos mas Quaresma, pouco antes da chegada das grandes penalidades fez Portugal finalmente vencer. Tudo para voltar a empatar com a Polónia. Renato Sanches levou o jogo para prolongamento e nos penaltys, Patrício foi herói. Seguiu-se o País de Gales e uma vitória mais tranquila: 2-0.

france-portugal.jpg

Na noite de 10 de julho de 2016, Portugal enfrentou a França, besta negra que impedira a felicidade em 1984 ou 2000. Num país com uma grande comunidade portuguesa (de onde nasceram Anthony Lopes, Raphael Guerreiro ou Adrien Silva), os portugueses, muitas vezes ainda vistos como nada mais do que porteiras e pedreiros, queriam uma alegria. E tiveram-no. Mas, como os portugueses em França, só após muito sofrimento. O jogo ficou marcado por uma entrada assassina de Payet que tirou Ronaldo, o melhor do Mundo, de campo. A França foi melhor mas não conseguiu marcar. E no tempo extra, Éder, vindo do banco e dos jogadores mais subvalorizados e até gozados, fez, do meio da rua o golo mais importante da história das selecções seniores de futebol. Éder, que fez a segunda parte da época, precisamente em França, emprestado pelo Swansea, tornou-se no herói nacional à frente de Ronaldo, Nani, Quaresma ou Pepe. 

Não foi um sonho

Francisco Chaveiro Reis
11
Jul16

0,,19391843_303,00.jpg

Portugal acordou sem voz, pés doridos e poucas horas de sono. Só olhando para os quiosques tivemos a certeza de que não tínhamos sonhado. Pela primeira vez na história, conquistamos um título de séniores. Vencemos o campeonato na Europa no Estádio Nacional de França, contra a equipa da casa, que em 1984, 2000 e 2006 foi a nossa “besta negra”. Fizemo-lo com um golo de Éder, saco de pancada das redes sociais, anos a fio e que ontem, com um belo pontapé nos fez sonhar. Curiosame...nte, a glória não chegou com Eusébio, Torres, Coluna, Simões, Futre, Rui Costa ou Figo nem sequer com uma equipa que jogou futebol bonito. Chegou com uma equipa que teve num brasileiro veterano a sua figura, seguido de um miúdo de 18 anos. Ronaldo, o capitão, até marcou três golões mas não esteve ao seu melhor nível. Na final, nem esteve em campo na maior parte do campo, por culpa de um joelho alheio. Mas chorou. Primeiro de tristeza como em 2004 e depois de alegria como nunca. Fez-se história, das mãos do Patrício até aos pés de Éder. Passando e muito pela persistência de Fernando Santos. Eu não acreditei desde o inicio. Mas mordi a língua e festejei.

Euro 2016 - o melhor 11 da prova

Francisco Chaveiro Reis
11
Jul16

 

sem nome.png

 

Patrício (Portugal), Sagna (França), Pepe (Portugal), Boateng (Alemanha)  e Raphael (Portugal); Matuidi (França), William (Portugal) e Ramsey (Gales); Ronaldo (Portugal), Griezmann (França) e Payet (França).

 

Melhor jogador: Pepe

Melhor jovem jogador: Sanches (Portugal)

Melhor marcador: Griezmann (França)

Melhor golo: Shaquiri, de bicicleta, à Polónia.