Novos equipamentos
PSG apresenta nova camisola principal




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1 – Veneza, primeira, Kappa – A camisola do Veneza demorou bastante a ser apresentada, foi mostrada em foto, envergada por uma belíssima modelo italiana, está esgotada na loja do clube, na maior parte do tempo e apenas recentemente recebeu o símbolo do clube. Há, pois, todo um misticismo à volta da camisola do clube que só este ano regressou à Série A, mas, olhando, a camisola é simplesmente linda e cheia de pormenores. A camisola é de um preto esbatido, inspirado nas fachadas da cidade, embelezada por elementos dourados inspirados pelos monumentos da cidade. A camisola apresenta ainda as estrelas douradas da icónica Basílica di San Marco.
2 – Tottenham, segunda, Nike – Simples, mas clássica, a primeira camisola dos Spurs é um encanto. A terceira também poderia estar facilmente estar nesta lista mas é a segunda a melhor de todas, fazendo uma espécie de desenho do universo, com belos pormenores em amarelo.
3 – Inter, principal, Nike – O Inter tem sido uma das equipas que melhor equipamento tem apresentado, desde que se juntou à Nike. Este ano, a Nike volta a surpreender num equipamento que parece destinado a ser sempre igual. Ao invés das listas tradicionais, temos imitação de pele de cobra fazendo as vezes das listas azuis e pretas.
4 – Sporting, terceira, Nike – Esta é uma escolha sentimental até porque o mesmo template foi usado por outras equipas, mas, de facto, funciona melhor neste tom de verde, com apontamentos em preto e com a fonte própria do clube.
5 – Barcelona, terceira, Nike – A camisola do Barcelona para a liga dos Campeões não lhe trouxe grande sorte, mas é, sem dúvida, uma das mais originais e bonitas do ano. Um triunfo.
6 – Bayern, terceira, Adidas – Nem a Adidas nem o Bayern são conhecidos por equipamentos extravagantes, mas a marca alemã tem sido bastante profícua nos últimos dois a três anos. Este é o exemplo de uma camisola que mantendo uma certa sobriedade através das sempre presentes três riscas, apresenta um padrão único e altamente procurado pelos colecionadores.
7 –Barcelona, primeira, Nike – Mal recebida por muitos, parece-me que esta será das camisolas mais icónicas do Barcelona e que ficará para a história. É a primeira camisola do Barça pós-Messi, mas é sobretudo uma camisola com um padrão profundamente original que vai buscar ao símbolo do clube, padrões para recriar em toda a camisola.
8 – Real Madrid, segunda, Adidas – Se não é fácil inovar na camisola branca do Real, a Adidas também não tem sido propriamente muito criativa nos equipamentos alternativos, com muito uso de preto e azul escuro. Esta época, temos um azul escuro, mas mais vivo, com pormenores laranja, mas sobretudo com um padrão “grafitado” que faz toda a diferença;
9 – Milan, terceira, Puma – A terceira camisola do Milan, em preto, faz parte de uma coleção Puma altamente odiada pela comunidade de fãs de futebol e de camisolas. A Puma eliminou o símbolo dos clubes e escreveu por extenso o seu nome, colocando o símbolo em marca de água. A meu ver, dá um look dos anos noventa, época de ouro do Millan e até faz lembrar as criações da Lotto para o gigante italiano;
10 – PSG, primeira, Air Jordan – Pela primeira vez, o primeiro equipamento do PSG usa o logo da Air Jordan, normalmente guardado para o terceiro, numa homenagem aos Chicago Bulls dos anos 90. Não é caso para menos, o Michael Jordan do futebol chegou a Paris, mesmo que nessa altura os equipamentos já estivessem produzidos. Simples, não deixa de ser um dos melhores do ano, especialmente na versão em que a fonte é inspirada também na fonte dos Bulls.
O Sporting vai vestir Nike a partir desta época. Os equipamentos de treino, simples e sem a presença do swoosh no peito (só está representado nas mangas) não maravilham, mas também não chocam. A crítica mais comum, que não posso deixar de acompanhar, é que parecem equipamentos template, aos quais foram acrescentados o símbolo do Sporting, um pouco como acontece com o Marítimo e como já aconteceu com o Vitória. O equipamento principal também já é conhecido e é tudo menos consensual. Além da mudança de marca desportiva, a mudança de patrocinador (de NOS para Betano), ajudará a causar estranheza. O equipamento é maioritariamente branco (nas mangas e costas) e as listas verdes têm em si finas listas brancas numa pequena derivação do design tradicional. Em conjunto com os calções e as meias (listadas, mas sem referência ao clube, apenas à marca), fica melhor, mas estará longe de ser um dos melhores equipamentos do Sporting. As expetativas com a Nike, que tem feito obras primas para clubes como como PSG, Leipzig ou Inter, eram, provavelmente demasiado altas.
Só será possível avaliar o trabalho da Nike, conhecendo toda a gama que ainda inclui pelo menos duas camisolas de guarda-redes; uma Stromp e uma secundária (preta, como os equipamentos de treino?). Uma terceira camisola, talvez para a Champions League, não é hipótese a excluir. Resta saber quando veremos as camisolas. Tradicionalmente, a gama era apresentada em conjunto, no dia do aniversário do clube. Haverá atrasos na produção ou estará o clube à espera de momentos-chave como a apresentação de reforços, inauguração da Megastore da Nike no Estádio ou mesmo do Troféu Cinco Violinos? Em termos de palpites, penso que a secundária será preta, com símbolo do clube a swoosh na mesa cor, possivelmente dourado, como este modelo do Barcelona. Acredito que o Stromp, não fugirá muito do que foi feito, já esta época para o Maccabi Haifa (uma versão semelhante à preta feita para o mesmo clube também seria uma hipótese). Na baliza, será de esperar um design a negro e outro mais garrido, algo que tem vindo a ser transversal às várias fornecedoras de material desportivo. A incógnita maior será mesmo a quarta camisa. Será branca? Mais uma vez me socorro do Maccabi ou será nesta que a Nike ganhará o coração dos sportinguistas? Um template fora do comum como os dos equipamentos secundários do Leipzig, seria muito bem-vindo.
Um dia saberemos. Para já, o grande triunfo da nova época é a nova fonte do Sporting mas já se sabe que será pouco usada, já que a liga tem a sua própria.
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