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Visão do Peão - 10 Anos

Visão do Peão - 10 Anos

Serifo

Cromos esquecidos da nossa caderneta

Outubro 30, 2023

Visão do Peão (1).pngÉ avô do médio ofensivo Ronaldo Camará, que passou por Sporting, Benfica e Monza antes de se fixar no Feirense, mas é sobretudo uma lenda do Leça, onde jogou de 1987 a 2004. Falo do avançado guineense Serifo. O avançado trocou o Sport Benfica e Bissau pelo Leça no fim dos anos 80 e por lá ficou quase toda a carreira, chegando com o clube à primeira divisão e sendo provavelmente o melhor jogador do clube da zona do Porto.

Os anos de maior glória foram de 1995 a 1998, fazendo dupla com Constantino na primeira divisão. O Leça regressou à primeira liga 53 anos depois da anterior presença. Em 1995, além da dupla de avançados, o clube contava no plantel com Vladan, Best, Paulo Fonseca, Rui Óscar, Cao ou Jaime Magalhães. Sérgio Conceição ou Ricardo Carvalho foram outros que jogaram com ele ao longo de 16 anos no Leça. Depois de uma estreia a zeros, fez 2 golos pelo Leça no campeonato. No terceiro e último ano na primeira, dobraria o número de golos e para sempre iria para as divisões secundárias. Continua a ser figura acarinhada em Leça, mas a vida pós-bola não lhe sorriu: no ano passado esteve internado após ter estado desaparecido; teve um enfarte em 2016 e os investimentos que fez no seu país fizeram com que perdesse muito do dinheiro ganho ao longo da carreira.

Paulo César

Cromos esquecidos da nossa caderneta

Outubro 21, 2023

Visão do Peão.pngHoje com 43 anos, Paulo César foi um avançado brasileiro que passou por Gil Vicente, Vitória SC, Rio Ave, União de Leiria e Sporting de Braga. Depois de jogar por Vila Nova e Grêmio Anápolis, chegou a Barcelos em 2000, aos 21 anos. A sua época de estreia seria a melhor em Portugal, fazendo 9 golos pelo Gil. Não admirou a mudança para Guimarães onde em dois anos fez 17 jogos e não marcou. Renasceu em Vila do Conde. No primeiro ano, 4 golos em 29 jogos pelo Rio Ave. Na segunda, mais 5 golos em 22 jogos. Seguiram-se três anos com a camisa 9 do Leiria. Começou por marcar 7 golos e no segundo ano, mais 4 golos. No terceiro ano, mais 5 golos. A sua última paragem foi a mais longa (5 anos) e a mais bem-sucedida.

Chegou a Braga em 2008 para ser treinado por Jorge Jesus e lutar com Alan, Renteria, Orlando Sá ou Linz por um lugar. Conseguiu marcar 7 vezes em 31 aparições e vencer a Taça Intertoto. No segundo ano, mais 5 golos e presença na Liga Europa. Ao terceiro ano, mais 6 golos. Em 2011-2012, apenas um golo e no ano seguinte, jogou apenas 8 vezes, mas venceu a Taça de Portugal. Aos 33 anos regressou ao Brasil onde representou Santa Cruz, Icasa, Aimoré e Maranhão. Retirou-se aos 36 anos e deixou a sua marca na liga portuguesa.

Elpídio Silva

Cromos esquecidos da nossa caderneta

Outubro 20, 2023

Visão do Peão (9).pngChamavam-lhe Pistoleiro, pela pontaria na hora de atirar à baliza, mas o seu verdadeiro nome, Elpídio Silva, já era épico o suficiente. O brasileiro, hoje com 48 anos, era atarracado e olhando para ele não se percebia a sua tremenda qualidade. Estreou-se no Campinense e logo passou para o mais poderoso Atlético Mineiro. Fez 16 golos em 47 jogos e ajudou a vencer títulos regionais. Como era natural nos anos 90, passou pela liga japonesa, marcando 10 vezes pelo Kashiwa Reysol, onde encontrou Edilson Capeta, que passara pelo Benfica ou Zago, defesa que jogou na Roma.

Chegou a Portugal em 1999 e ficou mais de sete anos. Começou por Braga onde fez dupla com Karoglan e marcou 18 golos na estreia. No segundo ano no Minho, “apenas” 6 golos. Seguiu-se o Boavista onde mais brilhou em Portugal, com a camisola 11. Na primeira época, 13 golos, importantes na conquista do primeiro campeonato da história do Boavista. Faria mais 27 nos dois anos seguintes.

Quando o Sporting de Fernando Santos, Cristiano Ronaldo ou Liedson se estreou no seu novo estádio, Silva era, tal como Ricardo, um dos reforços para a nova época. Marcou 5 vezes a Braga (2 vezes, em 2 jogos distintos), Boavista, Benfica e Rio Ave. Fez ainda 3 assistências (Nacional, em 2 jogos e Académica. Sem convencer totalmente foi emprestado ao Vitória, regressando ao Minho para mais 7 golos. Regressou para mais 3 jogos no Sporting antes de passar por Brasil, Inglaterra e Coreia do Sul, sem grande sucesso. Despediu-se no Chipre, com laivos de Pistoleiro no AEK Larnaca (14 golos em mais de 40 jogos).

Dimas

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Outubro 19, 2023

Visão do Peão (8).png

Lateral esquerdo, Dimas jogou por Benfica e Sporting, além de ter representado a Juventus. Nascido na África do Sul, o antigo defesa, hoje com 54 anos, acabou a formação em Coimbra, na Académica, jogando por lá as suas primeiras três épocas como sénior. Após uma época na primeira divisão, fez mais duas na segunda, destacando-se na segunda, dividindo a defesa com nomes como Jorge Costa e Fernando Couto, que encontraria muitas vezes na seleção. No terceiro ano de Académica, além de bem defender, marcou 7 golos. Regressou à primeira pela mão do Estrela da Amadora, detentor da Taça de Portugal, passando a segunda época na Reboleira, de regresso à segunda divisão.

Seguiram-se dois anos em Guimarães com Tanta, Matias, Paulo Bento, Ziad ou Pedro Barbosa. Em 1994, juntou-se ao Benfica de Artur Jorge. Foi logo titular, numa defesa que tinha também Hélder, Veloso ou Abel Xavier e em termos de títulos, o melhor que conseguiu foi perder a finalíssima da Supertaça. Chegou aos quartos da Liga dos Campeões e da Taça. Na época seguinte, venceu a Taça de Portugal, já com Mário Wilson no banco e o Benfica subiu de terceiro para segundo na liga. Ficou mais meio ano e saiu para Turim.

Vestir a camisola da Juventus, ainda para mais em ano de centenário, terá sido o ponto mais alto da sua carreira. Aos 28 anos, tinha Pessotto pela frente, mas ainda fez 18 jogos. Venceu a Série A e foi vice-campeão europeu (não jogou a final contra o Dortmund de Paulo Sousa). Antes de chegar, a Juve vencera a Supertaça Europeia (ao PSG de Kenedy) e a Taça Intercontinental. No seu único completo em Itália, fez 35 jogos e venceu campeonato e supertaça. A Juventus chegou a mais uma final da Liga dos Campeões, mas perdeu-a para o Real Madrid de Mijatovic. Dimas não saiu do banco. Começou a época seguinte, mas saiu para a Turquia. De Turim, levou títulos e a honra de ter jogado de preto e branco com gigantes como Del Piero, Zidane, Inzaghi, Davids ou Deschamps.

Passou por Fenerbahce e Standard Liège e regressou a Lisboa, para jogar pelo Sporting, onde fez 15 jogos, vencendo a supertaça e iniciando a época seguinte, que acabaria com o título de campeão para os leões. Acabou a carreira em Marselha, emprestado pelo Sporting, terminando aos 33 anos, após 7 jogos em França.

Jogou 44 vezes por Portugal tendo feito 4 jogos no Euro 1996 e outros tantos no Euro 2000.

Saleiro

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Outubro 18, 2023

Visão do Peão (5).pngCarlos Saleiro é conhecido essencialmente por ter sido, há 37 anos, o primeiro bebé proveta português e pelos imensos golos marcados nas camadas jovens do Sporting. Em 2003-2004 subiu ao Sporting B marcando 3 golos em 35 jogos, ao lado de José Fonte, João Moutinho ou Yannick Djaló. Passou depois pelo Olivais e Moscavide (3 golos), Fátima (10), Vitória de Setúbal (0) e Académica (4). Fixou-se em Alvalade entre 2009 e 2011. Aos 24 anos, usando a camisola 9 dos leões, marcou 5 vezes, a Vitória e Naval para a liga; ao Mafra para a Taça de Portugal; ao Braga para a Taça da Liga e ao Ventspils para a Liga Europa. Fez também cinco 5 assistências ante de Atlético de Madrid, Everton, Belenenses, Académica e Naval. No ano seguinte, apenas 2 golos, a Gent e Nacional.

Em busca de mais tempo de jogo e golos, juntou-se ao Servette de João Alves, ficando-se pelos 10 jogos e 0 golos. Regressou. Marcou 1 golo pela Académica e mudou-se para o Oriental onde marcou 10 vezes em dois anos. Retirou-se aos 31 anos após ter ainda viajado para Inglaterra para defender o Port Vale, onde fez apenas um jogo.

Só jogou pelas seleções jovens sendo campeão europeu de sub-17 em 2003, em Portugal. Marcou à Inglaterra de James Milner nas meias finais e com o seu golo levou o jogo para as grandes penalidades, onde Portugal venceu. Na final, foi titular no 1-2 à Espanha de António Adán, em Viseu.

De Franceschi

Cromos esquecidos da nossa caderneta

Outubro 16, 2023

Visão do Peão.pngTeve passagem breve por Portugal, mas ficou para sempre apaixonado pelo Sporting e os adeptos por ele. Falo de Ivone De Franceschi, campeão nacional em 2000. Nascido em Pádova há 49 anos, o extremo começou a jogar no clube da sua cidade com empréstimos a Sandonà Jesolo e Rimini pelo meio. Em 1998-1999 fez a curta viagem entre Pádova e Veneza para fazer 18 jogos pelo clube, ao lado de Recoba ou Maniero. Foi emprestado pelo Veneza que chegou a Alvalade, a pedido do compatriota Giuseppe Materazzi.

De Franceschi pegou de estada e esteve em 30 jogos do Sporting no ano do regresso ao título. O Sporting, entretanto, comandado por Augusto Inácio, tinha um meio campo forte fisicamente com Duscher, Delfim e Vidigal e tinha um trio de ataque com Barbosa a ser extremo e organizador de jogo e De Franceschi a servirem Acosta, o goleador mor. Marcou ao Braga, Rio Ave e Marítimo e assistiu em três partidas. Em outubro de 1999, fez o 2-0 e antes assistiu Iordanov para o 1-0, ante do Sporting de Braga, de Quim, Idalécio ou Barroso. Em janeiro de 2000, assistiu Acosta para o 0-1, num 1-3 ao Benfica e em abril, assistiu Ayew para o então 1-1 numa vitória por 1-2 em Vila do Conde. No fim do ano, o Sporting não o contratou em definitivo, chegando, por cerca de 5 milhões de euros, o irlandês Alan Mahon, que se revelou fraca alternativa ao italiano.

De Franceschi regressou a Itália e jogou por Veneza, Salernitana, Chievo, Bari e Pádova. Não voltou a ter uma época de grande destaque e não mais venceu um título.

Seo Jung-Won

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Outubro 15, 2023

Visão do Peão (1).pngNo verão de 1997, o Benfica arrancou os trabalhos com uma grande novidade: o extremo sul-coreano Seo Jung-Won, que os adeptos logo apelidaram de Tamagochi, mesmo que o popular brinquedo de então até fosse japonês. O extremo começou a jogar no seu país, mas viu a carreira interrompida para dois anos de serviço militar. No regresso, quis tentar a sorte na Europa. Não convenceu na Alemanha nem na Holanda, mas o Benfica de então apreciou a sua velocidade e fê-lo atuar em quatro particulares, marcando um golo. Seguiu para ano e meio no Estrasburgo e após mais de 140 jogos pelos Suwon Samsung Bluewings, tornou à Europa para jogar na Austria, pelo hoje Red Bull Salzburg e pelo Ried. Respeitado no seu país, marcou 5 golos em 38 jogos pela seleção, tendo estado nos Mundiais de 1994 (marcou à Espanha, no último minuto, garantindo o 2-2 final) e 1998 e nos JO de 1992.

Assis

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Outubro 13, 2023

Visão do Peão.pngRoberto Assis, médio ofensivo talentoso, é mais conhecido como o irmão mais velho e agente de Ronaldinho Gaúcho, do que propriamente pela sua carreira futebolística. Mas foi profissional no Brasil, Suíça e Japão e passou três vezes por Portugal. De 1988 a 1992 jogou pelo Grémio, destacando-se essencialmente, entre 1989 e 1990, fazendo 55 jogos e 11 golos. Venceu a Taça do Brasil, marcando na final, contra o Sport. Depois, a supertaça, ganha ao Vasco da Gama de Roberto Dinamite. Venceu ainda três campeonatos gaúchos. Perdeu espaço e tentou o futebol europeu, passando três anos no Sion, onde jogou com Túlio Maravilha. Na primeira passagem pela Suiça, fez mais de 100 jogos e marcou por 32 vezes.

Chegou a Lisboa em 1995 para fazer apenas 8 jogos, não marcando. Regressou ao Brasil para jogar por Fluminense e Vasco da Gama. Regressou brevemente ao Sion, para mais 9 jogos e a conquista de campeonato e taça e em 1997 estava de regresso ao Sporting. Fez mais 8 jogos, marcando por duas vezes. A 21 de março, o momento maior pelo Sporting. Fez, de livre, um grande golo contra o FCP, numa vitória por 2-1. Poucos dias depois marcou mais um golo, numa derrota na Amadora. Retornou mais uma vez ao Sion e logo estava de volta a Portugal para uma época no Estrela, para 12 jogos e 4 golos, ao serviço de Jorge Jesus. Fala-se na possibilidade de Ronaldinho ter vindo então para Portugal, mas esse caminho não se fez. Assis ainda jogou no Japão, México, Corinthians e Montpellier, terminando a carreira aos 31 anos.

Jankauskas

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Outubro 12, 2023

Visão do Peão (6).png

Edgaras Jankauskas, hoje com 48 anos, jogou por cá no Benfica e FCP deixando marca.

Começou na sua Lituânia natal, brilhando pelo FK Zalgiris, marcando 41 golos, entre 1994 e 1996. Seguiu-se a liga russa onde representou CSKA e Torpedo. Em 1997, aterrou na Bélgica para ser campeão pelo Club Brugge, marcando 8 golos. Fez mais 17 antes de se mudar para a liga espanhola, jogando dois anos na Real Sociedad, com sucesso, em forma de 19 golos.

Em janeiro de 2002 chegou a Lisboa para reforçar o Benfica. Fez 8 golos em 12 jogos, ao lado de Mantorras, Simão, Drulovic ou Zahovic. Numa altura em que o Benfica não estava no topo, o avançado aceitou mudar-se para o FCP, onde ficou dois anos. No primeiro, 14 golos e a conquista da Liga Europa, campeonato e taça, com Mourinho. No ano seguinte, mais 5 golos e a conquista da Liga dos Campeões, campeonato e supertaça. Passou depois por Nice, Hearts e AEK Larnaca antes de regressar a Portugal para 5 jogos e 0 golos, pelos Belenenses. Ainda jogou na Letónia, EUA, Lituânia e Rússia, antes de se retirar em 2012.

Pela Lituânia, 10 golos em 56 jogos. É atualmente o selecionador nacional.

Cândido Costa

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Outubro 11, 2023

Visão do Peão (5).pngAntes de ter uma carreira televisiva e ser conhecido como exímio contador de história, Cândido Costa foi um bom jogador do nosso futebol. Natural de São João da Madeira, fez formação na Sanjoanense, passando também pelo Benfica. Foi pelo Salgueiros que se estreou como sénior, fazendo 10 jogos em 1999-2000 antes de se se juntar à equipa B do FCP, onde estavam Hilário, Tonel, Bruno Alves, Ricardo Carvalho, Manuel José ou Hélder Postiga.

Em 2000-2001, teve a confiança de Fernando Santos e fez 31 jogos na primeira equipa, marcando 2 golos e fazendo 2 assistências. Venceu a Taça de Portugal, com Pena, Drulovic ou Alenitchev. Já com Mourinho, venceu a Supertaça e jogou mais 21 vezes. Ainda começou uma terceira época nas Antas, mas foi emprestado ao Vitória de Setúbal. Em 2003-2004, experimentou o futebol inglês, fazendo 35 jogos pelo Derby County. Regressou a Portugal para 34 jogos em dois anos no Sporting de Braga. De 2007 a 2010, defendeu o Belenenses, encontrando Jorge Jesus que fez dele lateral direito, em vez de extremo. No primeiro ano, chegou à final da Taça, perdendo para o Sporting e ficou no quinto posto da liga. No ano seguinte, foi à Liga Europa, apanhando o Bayern de Munique de Luca Toni, Ribery, Zé Roberto e muitos outros. Ficou mais dois anos antes de voltar a emigrar, para 12 jogos no Rapid Bucareste, clube grande na Roménia. Defendeu ainda Arouca, Tondela, São João de Ver e Ovarense.

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