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Visão do Peão

Alba deixa Barcelona

Após 11 anos

Francisco Chaveiro Reis
24
Mai23

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Jordi Alba não será jogador do Barcelona em 2023-2024. O lateral esquerdo, chegado do València há 11 anos, deixa Camp Nou, seguindo o exemplo de Sergio Busquets e de Piqué, que inclusivamente se retirou. Alba é catalão e começou no Barcelona, antes de deixar o clube, para terminar a formação no Cornellà e Valência. Fez-se sénior no Nastic antes de regressar ao Valência para se afirmar como titular, durante 3 -anos. Em 2012 regressou a Barcelona para ser o lateral-esquerdo durante 11 anos, fazendo 458 jogos e marcando 21 golos. Venceu 6 campeonatos, 5 taças e 4 supertaça. É o 9.º jogador da história do clube com mais jogos, à frente de Carles Rexach, Guillermo Amor, Andoni Zubizarreta, Dani Alves ou Pep Guardiola.

Barça em crise

Nova derrota em casa

Francisco Chaveiro Reis
26
Abr22

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Xavi não faz milagres. Após uma boa fase, o Barcelona parece preparar-se para terminar a época, como a começou: em crise. O título era uma miragem, mas a derrota caseira ante do modesto Rayo, colocou o rival Real a um ponto apenas de ser campeão. E o Rayo pareceu sempre estar mais perto do 0-2. Este resultado surge depois de uma vitória por 0-1 em San Sebastian que disfarçou os resultados anteriores: derrota por 0-1 em casa com o modesto Cádiz e derrota em casa com o Frankfurt por 2-3 que ditou a saída da Liga Europa, que parecia ser o único objetivo realista para esta época. Em 48 jogos, o Barcelona soma 13 empates e 12 derrotas. Ou seja, venceu menos de metade dos jogos que disputou.

Vem aí o melhor Auba

Gabonês chega a Camp Nou

Francisco Chaveiro Reis
04
Fev22

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Vai usar e camisola com o número 25 e quer ser tratado por Auba. Aos 32 anos, Pierre-Emerick Emiliano François Aubameyang está no topo da sua carreira e vai muito a tempo de passar uns anos como um dos melhores avançados do mundo. Auba nasceu em França, mas é internacional gambiano. Teve um percurso rico na formação: Nice, Laval, Rouen, Bastia e Milan e cimentou a sua carreira em França, jogando ao serviço de Dijon, Lille e Mónaco antes de três épocas no Saint-Étienne, com destaque para as duas últimas, nas quais marcou 39 golos.

Aos 25 anos, chegou à Bundesliga, juntando-se a Lewandowski, Reus, Mkhitaryan, Hummels ou Subotic no Dortmund. Passou lá quatro anos e meio e marcou 141 golos. Sem surpresa, chamou à atenção do melhor campeonato do mundo e juntou-se ao Arsenal, onde passou quatro épocas completas. Marcou 92 golos, mas mais uma vez, tal como na Alemanha, não enriqueceu muito o seu palmarés.

Chega agora a um dos maiores clubes do mundo, ainda maiores do que já representou e onde, apesar da concorrência do Real Madrid, terá oportunidade de vencer mais trofeus. Tem Xavi como novo treinador e uma série de jovens talentos como Nico, Gavi e Pedri prontos a servi-lo, bom como interessantes companheiros de ataque como Adama, Ferrán, Fati ou Memphis.

Xavi estreou-se

1-0 ao Espanhol

Francisco Chaveiro Reis
22
Nov21

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Visto como salvador, Xavi, lenda do Barça dentro do campo, estreou-se a vencer o Espanhol, no derby catalão, por 1-0, golo de Depay, de penalty. Mas isso pouco quer dizer. Xavi teve poucos dias de trabalho e na verdade, fora o Espanhol mais certeiro e teria, pelo menos, levado um ponto de Camp Nou.

Não quer isto dizer que Xavi não tenha mudado nada. Desde logo, teve o público consigo e com a equipa e isso já é muito. Depois, viu-se a equipa a querer já tratar a bola com mais carinho e cuidado, usando muitos passes curtos e jogando às cegas para dois homens sempre plantados nas alas. Se bem, que olhando à equipa de Xavi, será mais certo dizer meninos, do que homens. De início, jogou o playmaker Nico, de 19 anos. Nas alas, Gavi, de 17 e em estreia, Ilias Akhomach, com igual idade. Do banco saltou, para se estrear e provavelmente ser o homem do jogo, Abdessamad Ezzalzouli, de 20 anos. Do banco saíram ainda dois mal-amados: Coutinho, que se encostou à esquerda e que vai ter minutos e Riqui Puig, catalão que usa a camisola 6 e de quem Koamen não era grande fã. Amanhã, há mais.

Dani já treina em Barcelona

Brasileiro regressou

Francisco Chaveiro Reis
16
Nov21

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Daniel Alves já treina no Barcelona. Aos 38 anos, o defesa brasileiro regressa a uma casa onde esteve entre 2008 e 2016. Mais do que o contributo em campo (mesmo que tenha jogado com regularidade no São Paulo), Alves será um braço direito de Xavi, responsável por passar a mística do clube.

Xavi treina o Barça

Regresso a Camp Nou

Francisco Chaveiro Reis
05
Nov21

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Xavi Hernandez prepara-se para ser o próximo treinador do Barcelona, seu clube de sempre. Xavi, natural da Catalunha, juntou-se ao clube em 1991, para jogar nos sub-13, estreou-se em 1998-1999 (num plantel que tinha Sergi, Nadal, Guardiola, Figo, Rivaldo ou Kluivert) e manteve-se no Barça até 2015, altura em que rumou ao Catar. Venceu 8 ligas, 6 supertaças, 3 taças, 4 Ligas dos Campeões, 2 Mundiais de Clubes e 2 Supertaças Europeias. No Al-Saad, venceu quatro títulos como jogador e iniciou a carreira como treinador, vencendo 7 competições em pouco mais do que dois anos. Vai dar continuidade à filosofia de Cruyff jogador e depois treinador do Barça, que passou o testemunho a Guardiola.

 

 

Koeman demitido

Não resistiu a nova derrota

Francisco Chaveiro Reis
28
Out21

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Ronald Koeman, lateral esquerdo holandês, ficará sempre na história do Barcelona…como jogador. É que, como treinador, nunca convenceu e acabou por ser demitido ontem, após a derrota por 1-0 na casa do Rayo Vallecano. É bem verdade que perdeu Messi e que o plantel não é tão forte como seria de desejar, mas as exibições deste ano, deixam muito a desejar (tal como tinha acontecido na época passada). Na Liga, o Barça é apenas nono classificado, com quatro vitórias, três empates e três derrotas (duas, nos últimos dois jogos) e tem 15 golos marcados e 11 (!!) sofridos. Na Europa, perdeu 0-3 com Bayern e Benfica e só soma um golo, em três jogos. Xavi Hernandez é o grande favorito para ocupar o cargo, sendo que o antigo médio quer sair a bem do Al-Saad. Quanto a Koeman será sempre o heróis de Wembley, onde marcou à Sampdória o golo da vitória da primeira Liga dos Campeões da história do Barça. Koeman esteve em Barcelona entre 1989 e 1995, fazendo 264 jogos e marcando 87 golos, número impressionante para um defesa. Ronald jogou ainda pelos três maiores clubes holandeses: Ajax, PSV e Feyennord.

Koeman não soma, nem segue

Francisco Chaveiro Reis
17
Jan21

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Ronald Koeman, filho adotivo do Barcelona, continuará na história do gigante mundial, como jogador mas dificilmente será sequer uma nota de rodapé, como treinador. Ontem, guiou o Barcelona à derrota na final da Supertaça. Numa edição que contou com meias finais, o Barcelona deixou para trás a Real Sociedad mas no jogo de ontem, deixou-se empatar em cima dos 90´, para ser derrotado no tempo extra. Griezmann até colocou o Barça em vantagem, por duas vezes, mas De Marcos, Villalibre e Williams deram a terceira Supertaça da história do Athletic.