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Visão do Peão

Visão do Peão

27/12/22

Blind deixa Ajax

Rescisão após o Mundial

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Blind já não é jogador do Ajax. Ainda terá um jogo de despedida na ArenA mas é livre de encontrar clube onde continuar e possivelmente acabar a carreira. Aos 32 anos, o jogador que pode ser central, lateral ou ala esquerdo e médio defensivo, esteve no Mundial onde fez 5 jogos e 1 golo e levava 19 jogos pelo gigante de Amsterdão. Com a exceção de quatro épocas no Manchester United, Blind passou a carreira no Ajax, estrando-se este divórcio a meio da época. A única explicação lógica parece ser alguma oferta que possa ter em mãos, tendo em vista uma reforma de luxo.

12/05/22

Campeões na Europa

Ajax, Holanda

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O Ajax é tricampeão holandês. O gigante europeu conquistou o seu 36.º troféu aumentando a diferença para o PSV, que soma 24 e para o Feyennord, que tem 15. Ontem, o Ajax venceu o Heerenveen por 5-0 e ficou com mais quatro pontos do que o PSV, a uma jornada do fim. Em 33 jogos, o Ajax soma 26 vitórias, 4 empates e 3 derrotas, sendo a equipa mais goleadora (96) e a que melhor defende (17 golos sofridos contra os 41 do PSV). Em termos individuais, destaque para Haller, melhor marcador da liga, com 21 golos (34 no total da época) e para Tadic, melhor assistente com 18. A estes, juntam-se craques como Timber, Gravenberch, Berghuis ou Antony, determinantes para a boa época.

03/05/21

Campeões da Europa

Ajax é bicampeão

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O Ajax é bicampeão dos Países Baixos. Os comandados de Erik tem Hag superaram o PSV e o AZ e voltaram a contar com o avançado móvel sérvio, Dusan Tadic como figura central (14 golos), além dos jovens Timber, Gravenberch, Ekkelenkamp e Antony e dos mais experientes Blind, Tagliafico, Haller ou Klaassen. Este foi o 35.º título do Ajax.

29/08/19

Dolberg custa 20 milhões ao Nice

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Visto como um dos mais promissores avançados da Europa, o dinamarquês Kasper Dolberg, acabou por perder algum folego e espaço no plantel do Ajax e muda-se agora para o Nice. Os franceses desembolsam cerca de 20 milhões de euros, sinal da fé que depositam no ponta-de-lança de 21 anos. Dolberg trocou o Silkeborg pelo Ajax aos 18 anos. Em 2016-2017, marcou 23 golos em 48 jogos, tendo-se ficado pelos 9 e pelos 12 nas épocas seguintes. Está longe de se mudar para um colosso europeu mas é uma aposta fortíssima do sétimo classificado da última época, que quer claramente subir de nível.

26/06/19

Milhões holandeses

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O PSV parece estar prestes a apresentar Bruma (já contaram com outro Bruma, defesa e holandês, há pouco tempo) como reforço, levando a melhor sobre o FCP. Os holandeses (devem perder Lozano) preparam-se para gastar 15 milhões e oferecer um senhor ordenado à adiada promessa portuguesa. Já o Ajax, apresentou Quincy Promes, extremo internacional holandês, não raras vezes titular da seleção e com passagens por Rússia e Espanha. O custo foi semelhante ao de Bruma. Nos dois casos, os valores foram altos e os clubes holandeses seduziram jogadores que atuavam em ligas de maior dimensão. E isso só se faz de uma forma, inventada pelos Fenícios. Quer isto dizer que o futebol holandês, formador de craques, está a mudar? Em parte, sim. As equipas de topo entusiasmam-se com a possibilidade de terem sucesso continental e investem para o ter. O retorno é investido para repetir o sucesso. Mas este investimento não é igual ao fim da aposta em jovens, matriz da filosofia holandesa. Nos últimos anos, o Ajax investiu quase 12 milhões em Dusan Tadic (pela idade, não conta fazer negócio com o sérvio) e valores aproximados em David Neres ou Hakim Ziyech. Estas contratações não impediram o aparecimento dos “bebés” De Ligt, Frenkie De Jong ou Van de Beek. O racional parece correto e invejável: apostar no que se tem e contratar, mesmo que preço alto, o que não se tem.

09/05/19

Lucas roubou a Moural do Ajax

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Não sei se será a melhor, mas esta é a Champions mais emotiva dos últimos anos. Depois do Milagre de Mercyside, ontem deu-se a afirmação definitiva de Lucas Moura no futebol europeu e a respetiva passagem do Tottenham à final da Liga dos Campeões. O Ajax jogava em Amsterdão com um golo de vantagem e com a moral de ter deixado Real e Juve pelo caminho. E tudo parecia encaminhar-se para uma noite de glória na ArenA. De Ligt deu vantagem logo aos cinco minutos e trinta depois, Ziyech fazia o 2-0. Com 3-0 na eliminatória o que poderia correr mal? O Ajax ia mesmo regressar a uma final da Champions, 24 anos depois de vencer o Milan, em Atenas. Mas o cansaço físico ou talvez uma certa sobranceria traíram o gigante holandês. Sem Kane, Lucas Moura tomou conta das despesas do ataque e bisou em quatro minutos, fazendo o Ajax tremer. Tremeriam ainda os ferros de ambas as balizas. Quando se pensava que o Ajax seguiria em frente, à rasquinha, Lucas apresenta-se para o terceiro ato e completa o hat-trick. De mão na cara e estendidos no terreno, os brilhantes jovens holandeses perceberam a sua sina. Segue em frente o fabuloso Tottenham de Pochettino.

17/04/19

Continua o sonho do Ajax

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A Juventus, a caminho do oitavo campeonato italiano consecutivo, apostava forte nesta época para vencer a Liga dos Campeões, algo que não acontece há 21 anos. Para liderar esse projeto gastou 100 milhões de euros em Ronaldo, que aos 34 anos, tem cinco taças no bolso. O sonho acabou ontem aos pés do improvável (para quem anda distraído), Ajax. Depois de eliminar o Real no Bernabéu, o Ajax eliminou a Juventus, em Turim.

 

De 1971 a 1973, o Ajax venceu três Ligas dos Campeões, mas, para uma equipa que tinha Cruiff, isso não era surpresa. Em 1994-1995, um Ajax como o deste ano, aparentemente discreto e demasiado jovem, chegou à final de Atenas e pé ante pé, bateu o Milan. Kluivert, camisola 15, saído do banco deu a glória ao Ajax, 22 depois. Aos 18 anos, o avançado era a estrela do jogo tal como o foi ontem De Ligt, disputado central, que aos mesmos 19 anos é capitão do gigante holandês.

 

Vamos por fases. Fundado em 1900, o Ajax é um gigante europeu e obviamente, um gigante holandês. Nos Países Baixos, venceu 33 campeonatos, 18 taças e 8 supertaças. Para além das 4 Champions já referidas, venceu duas Taças Intercontinentais; 1 Taça UEFA, 1 Taça das Taças e 3 Supertaças Europeias. Tudo dito em termos de palmarés.

 

Os anos 70 foram lendários para os lados de Amsterdão. Rinus Michels, um dos melhores de sempre nos bancos da bola, orientava uma equipa de génios: Cruyff (melhor holandês de sempre que jogou pelo Ajax de 1964 até 1973), Stuy, Suurbier, Krol ou Neskeens.

 

Em 1994-1995 (haveria de ser bicampeão holandês), o Ajax era orientado por Louis Van Gaal. Contava com Blind e Rijkaard como líderes da equipa mas era sobretudo composto por jovens até aos 25 anos: Van der Sar, Reizeger, Frank e Ronald de Boer, Davids, Seedorf, Overmars, Kanu, Kluivert e Litmanen. Poucos esperavam grande sucesso europeu. No Grupo D, o Ajax superou o…Milan e ficou em primeiro. Casino Salzburg e AEK ficaram por terra. Curiosamente, o Ajax venceu os dois jogos por 2-0. Nos quartos, 3-0 ao Hajduk Split em duas mãos (0-0 na primeira) e 5-2 ao Bayern (0-0 na primeira mão). Com 6 golos, o finlandês Litmanen era a grande figura do Ajax. A 24 de maio de 1995, o Milan era favorito, com uma equipa mais experiente e cheia de estrelas: Baresi, Maldini, Albertini, Boban, Donadoni, Massaro ou Simone. De 1 a 11, o Ajax apostou em Van der Sar, Reizeger, Blind, Rijkaard, Frank de Boer, Seeford, Finidi, Davids, Ronald de Boer, Litmanen e Overmars. O 14, Kanu e o 15, Kluivert seriam chamados a jogo. Aos 85 minutos, Kluivert fez história.

 

O resto dos anos 90 e os anos 2000 pouco trouxeram ao Ajax europeu. Em 2017, Peter Bosz conduziu a equipa que perdeu a final da Liga Europa, contra o United de Mourinho. Pareciam estar lançadas as primeiras pedras para o que aí vinha. Dessa equipa já faziam parte Onana, De Ligt, Veltman, Schone, Ziyech ou Van der Beek, ontem titulares. Com o equilíbrio perfeito entre jovens da casa como Sinkgrave ou Frenkie de Jong; jovens potenciados em Amsterdão como Onana, Mazraoui, Neres ou Dolberg; jogadores experientes como Veltman ou Schone e contratações caras como Tadic e Blind (regresso), o Ajax tem jogado um futebol ambicioso e tão bonito como o dos anos 70 e chegar às meias já é uma vitória de um certo futebol romântico sobre o futebol enriquecido de hoje em dia.

25/08/17

Os ausentes

Ajax72.jpg

Nem ontem, nem hoje. Nomes de grandes clubes europeus não fizeram parte dos sorteios da UEFA. Pegando nos eliminados de ontem, temos os exemplos claros de Ajax, Fenerbahce, Dinamo Zagreb, PAOK, Club Brugges ou Panathinaikos. O Ajax, vencedor da Champions por quatro vezes e da Taça UEFA por uma, é a maior ausência, das equipas que chegaram aos play-offs. Já tinha sido elimando no acesso à Champions e agora foi afastado da Liga Europa. Longe do fulgor de outros tempos, conta, ainda assim com homens de grande qualidade como Dolberg, Schone, Younes ou Huntelaar. O Fenerbahce, com Giuliano, Van Persie, Valbuena ou Soldado, caiu ante do modesto Vardar Skopje. O Valência, vencedor de sete provas europeias (Supertaça Europeia, Taças das Taças, Taça UEFA e Taça Intertoto) fez péssimo campeonato e Nani, Vezo e Guedes não jogaram na Europa. Em Itália, mais uma má época para o Inter (já venceu 3 Ligas dos Campeões e 2 Ligas Europa) e é  ausência das provas europeias. Fiorentina, Sampdória ou Torino também não vão à Europa. PSV e Glasgow Rangers são outros grandes europeus que apenas jogarão provas domésticas. 

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