Visão do Peão

Ninguém pode afirmar que o Sporting venceria no Dragão com Matheus Nunes, mas, com certeza seria melhor equipa. Com um plantel mais fraco do que no ano passado e uma venda em semana de clássico que mereceu ao treinador um lembrete sobre a sua coerência, contraposta ao de outrem, era difícil esperar um bom resultado no terreno do campeão. Morita fez o melhor que sabe no lugar de Nunes e Trincão deu, finalmente, ar da sua graça, mas o Porto dominou, sobretudo na segunda parte. Adán, que falhou em dois dos golos, saiu mal no primeiro golo, em lance que Evanilson aproveitou para fazer o 1-0, à beira do intervalo. Minutos antes, Morita atirou à barra, bola que poderia ter mudado o rumo do jogo. Na segunda parte, dois penalties, infantis. Porro quis evitar golo de Galeno, mas fê-lo com a mão, tendo apenas adiado o 2-0 por minutos (golo de Uribe) e vendo-se fora deste e do próximo jogo. Outra má saída de Adán fez com que Galeno pudesse marcar o seu golo. Véron ainda fez o 4-0, anulado. Em três jogos, mesmo que com duas complicadíssimas deslocações, o Sporting soma apenas 4 pontos.