Sávio
Heróis de Culto
Foi internacional brasileiro, jogou pelo Flamengo e pelo Real Madrid. Sávio é um herói de culto. Sávio Bortolini Pimentel, hoje com 48 anos, começou a carreira no Flamengo, clube que começou a representar nos sub-15. Em 1992, estreou-se com 3 golos em 2 jogos, num plantel com Paulo Nunes, Júnior ou Zinho. No ano seguinte, mais 2 golos, desta vez, em 8 jogos. Fixou-se definitivamente em 1994, estando em 60 jogos (!!!), marcando 16 vezes. Continuaria com uma excelente sequência de jogos e golos, tendo saído em 1997 com 95 golos em 261 jogos. Ajudou a vencer um campeonato, uma Taça Brahma dos Campeões, duas Taças Guanabara, uma Taça Rio, um Campeonato Carioca, uma Copa de Ouro Nicolás Leoz e uma Copa dos Campeões Mundiais. O próximo passo seria o Real Madrid, na transferência, mas lucrativa da história do Flamengo, até então.
Em Madrid, estaria de 1997 a 2002, fazendo 160 jogos e marcando por 30 vezes, sob o comando de Vicente del Bosque. Mesmo com várias lesões, acabou por ajudar na conquista de três Ligas dos Campeões, um Mundial de Clubes e um campeonato. Mijatovic, Suker, Raul, Seedorf foram alguns dos seus companheiros, além dos compatriotas Roberto Carlos, Júlio César e Flávio Conceição e dos portugueses, Secretário, Edgar e Figo. Com a chegada de Zidane e o aumento de concorrência, acabou cedido ao Bordéus onde fez 10 golos em 36 jogos, ao lado de Pauleta, Chamakh, Meriem, Bruno Basto ou Caneira.
A sua etapa seguinte seria Saragoça (130 jogos e 23 golos) onde venceu a Taça do Rei ao lado de Gabriel Milito, Ponzio ou David Villa. Na final, fez o primeiro golo da sua equipa num 3-2 ao…Real Madrid. No ano seguinte, venceria a supertaça, em duas mãos, contra o Valência. Coroando três anos de qualidade, o Saragoça iria a mais uma final da Taça do Reis, sendo derrotado pelo Espanhol. Depois, regresso. Fez mais 10 jogos pelo Mengão antes de regressar a Espanha para passagens por Real Sociedad e Levante. Regressou ao Brasil para a Desportiva Ferroviária. Experimentou a liga de Chipre e acabou a carreira no Avaí.
Pelo Brasil, 44 jogos e 17 golos, tendo estado na Copa América de 1995, nos Jogos Olímpicos de 1996 e na Gold Cup, do mesmo ano. Os Mundiais de 1998 e 2002, calharam no fim de épocas menos conseguidas e Sávio nunca conseguiu um bilhete.