Ronaldo e a política merengue
Cristiano Ronaldo estará, ao que parece, de saída do Real Madrid. Um jogador que dispensa apresentações não conseguiu escapar à política merengue de dispensa dos jogadores a partir dos 33 anos. Não interessa se é um símbolo do clube, a política é para todos. Nesse capítulos são democráticos, há que reconhecer. Fernando Hierro, Raul, Morientes, Cambiasso, Zidane, Figo, Suker, Roberto Carlos, tantos outros cuja barreira dos 30 os tornou excedentários. É verdade que foram profissionais muito bem pagos, mas a honra ainda é um ativo importante, mesmo no desporto. Agora argumenta-se que CR7 está, apenas, centrado no fosso salarial face a Messi e Neymar. Não é tanto por aí como o tratamento recebido. Florentino prepara-se para despachar Ronaldo, Bale e Benzema, para ter Neymar, Hazard e Lewandowski. É difícil respeitar e apreciar um clube com esta política, mesmo que esse clube seja a mais antiga paixão desportiva que temos. Há divórcio na costa.