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Visão do Peão

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Dom | 11.10.20

Robinho regressa ao Santos quase de graça

Francisco Chaveiro Reis

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Robinho, o novo Pelé, pelo menos até aparecer Neymar Júnior, está de regresso ao Santos, ao que tudo indica, quase de graça. Esta será a quarta estadia do avançado na Vila Belmiro. Robson de Sousa estreou-se aos 18 anos e durante três anos, marcou 81 golos em 182 jogos.

Chamou à atenção do Real Madrid no verão de 2005 juntou-se a Ronaldo, Roberto Carlos, Beckham ou Zidane. No Bernabéu, ainda marcou 35 golos e venceu duas ligas, mas não explodiu como era de esperar. Seguiu para o Manchester City, em crescimento, mas ainda sem ser o “monstro” que é hoje. Ao lado dos compatriotas Elano e Jô, marcou 16 vezes em duas épocas e não deixou grande marca. Estava visto que não chegaria a ser um dos melhores do mundo, como se chegou a esperar. Regressaria ao Santos, pela primeira vez para 11 golos em 22 jogos. Estava de volta o grande Robinho e Robinho estava de volta à Europa.

Chegou ao Milan, aos 27 anos, para se juntar a um ataque que já contava com Ibrahimovic, Inzaghi, Pato, Ronaldinho, Borriello e Cassano (que já conhecera em Madrid). Mesmo com estes nomes, estreou-se com 15 golos em 45 jogos. Com 144 jogos, 32 golos e um campeonato e uma taça, talvez tenha sido esta a sua melhor experiência europeia, pesando os números e a importância na equipa. Perdeu o fôlego na Europa e acabou emprestado ao Santos para mais 41 jogos e 17 golos. Seguiu-se uma curta aventura na China e mais um regresso ao Brasil, desta vez, para o Atlético Mineiro onde prosperou: 109 jogos e 38 golos. Mais uma boa etapa no Brasil e mais um regresso à Europa. Veterano, andou na Turquia pelo Sivasspor e Başakşehir (onde foi campeão), somando 73 jogos e 16 golos.

Com mais de 100 jogos pelo Brasil, regressa ao Santos, em crise.