Portugueses na América
No fim dos anos 60 nasceu a North American Soccer League, que teve alguma força até aos anos 80 e por onde passaram glórias portuguesas como Eusébio ou Simões. António Simões jogou pelos Boston Minutemen, San Jose Earthquakes, New Jersey Americans e Dallas Tornado e Eusébio atuou pelos Boston Minutemen, Las Vegas Quicksilvers e New Jersey Americans.
Depois de cerca de dez anos sem uma liga reconhecida pela FIFA, nasceu, em 1996 a novíssima MLS. Esta nova versão revista e melhorada tem atraído vários portugueses nos últimos anos.
Na mais recente encarnação da liga americana, com melhor organização, vários portugueses têm tentado a sorte. Em 2014, o defesa Rafael Ramos trocou as camadas jovens do Benfica pelo Orlando City. Hoje atua pelos Chicago Fire. Nuno André Coelho, hoje no Chaves, fez, em 2016, 24 jogos pelo Sporting Kansas City, marcando um golo. Curiosamente foi nesse clube que Collin, francês que passou pelo Setúbal, se notabilizou. A defesa leva 7 anos de futebol nos EUA. Em 2016 e 2017, João Meira, jogou pelos Chicago Fire, somando quase 60 jogos.
Atualmente, para além de Ramos, a MLS conta com o extremo Pedro Santos, que ainda ontem marcou pelo Columbus Crew. João Moutinho, lateral formado no Sporting é titular do Los Angeles FC. Gerso Fernandes, luso-guineense, vai no segundo ano na MLS, ao serviço do Sporting Kansas City, após ter representado clubes como Belenenses ou Estoril.
No sentido inverso, também alguns americanos jogaram em Portugal. O Sporting contou com Garza na sua equipa de juniores. O defesa defende o Atlanta United após cinco anos no México. O Sporting teve também nas suas fileiras, Kirovski, internacional A pelos EUA e Oguchi, centralão que fez uma boa época. Pelo Estoril e Arouca, jogou o rápido avançado Tony Taylor. O central Palmer-Brown fez boa figura no FCP B mas regressou ao seu país.
No próximo ano, André Horta será companheiro de Ibrahimovic nos LA Galaxy onde já mora João Pedro, médio que representou o Guimarães.