Plantel fechado
A não ser que ainda chegue algum jogador livre, o plantel do Sporting está fechado. A baliza conta com Adán, Israel e André Paulo. A única troca foi a de Virgínia por Israel, o que parece deixar a qualidade do setor na mesma. Assim que Adán regressar à sua melhor forma, o setor será forte.
Na defesa, St. Juste, Coates e Inácio devem ser o trio titular, havendo Neto e Marsà como alternativas, com a possibilidade de Reis e Esgaio descerem para o trio. Apesar da chegada milionária do holandês, o setor parece estar mais fraco, no início de época. Apesar de achar que faz falta mais um central, a tendência é que a defesa volte à boa forma das últimas duas épocas.
Nas alas, Porro e Reis, são garantia de qualidade. Esgaio não está à altura do espanhol e Santos, sendo útil em jogos contra equipas mais pequenas, não é o ala esquerdo ideal. Fatawu e Nazinho são opções interessantes, tanto para aqui, como para o ataque, mas é de crer que joguem pouco. Sem Vinagre e Esteves, o setor está na mesma.
No centro do meio-campo, está o grande problema com as saídas não solucionadas de Palhinha e Nunes. Ugarte, que foi ganhando pontos no lugar de Palhinha, parece ser o único que dá garantias, sendo que Morita ainda está a adaptar-se à nova realidade. O reforço Sotiris é uma incógnita e os jovens Essugo, Veiga e Mateus podem ganhar minutos. Pote pode ser deslocado para o centro do terreno, onde jogava no Famalicão. Bragança, gravemente lesionado, não conta, para já. Aqui, o setor ficou claramente mais fraco, o que ajuda a explicar a desproteção da defesa.
No ataque, saíram Slimani e Sarabia. Slimani tinha um perfil útil, mas foi afastado ainda na época passada. Sarabia, melhor marcador da equipa, regressou ao PSG. As entradas de Jovane, Rochinha e Trincão não parecem fazer face à falta do espanhol, mas a tendência é que pelo menos Jovane e Trincão melhorem bastante. Arthur Gomes não é nome que entusiasme e as alas completam-se com Edwards, novo número 10. Com tantos extremos, a que se juntam Santos, Fatawu, Nazinho ou Luís Gomes, a ideia é que o ataque seja móvel. Paulinho e os jovens Ribeiro e Chermiti são o mais perto de um 9 que o plantel tem. Aqui, o setor enfraqueceu, perdendo a sua estrela e ainda um 9 puro.