Hoje com 44 anos, Claudio Pizarro foi um goleador peruano que passou grande parte da carreira na Bundesliga. Nascido em Callao, começou a carreira fazendo 11 golos em duas épocas no Deportivo Pesquero. Mudou-se depois para mais duas épocas no Alianza Lima, fazendo 7 golos na estreia e 18 na segunda temporada. Chegou à Alemanha em 1999 e logo à primeira, fez 15 golos na época, pelo Werder Bremen, ao lado de Ailton, Bode, Frings ou Eilts. O Bremen chegou aos quartos da Taça UEFA e à final da Taça da Alemanha, perdendo para o Bayern. Na segunda época, o peruano fez 23 golos e foi “promovido”. Na época seguinte, estava no poderoso Bayern.

Em Munique, passou seis anos, nos quais marcou 100 golos em mais de 250 jogos e ajudou a vencer três campeonatos, três taças e  uma taça da liga. Nunca lhe faltou concorrência graças a nomes como Élber, Jancker, Santa Cruz, Makaay ou Guerrero, mas marcou sempre entre 12 e 19 golos. Começaria 2007-2008 no Chelsea, mas ficou-se pelos dois golos em 32 partidas, sofrendo com a concorrência de Shevchenko, Kalou, Anelka ou Drogba. Nesse ano, o Chelsea foi segundo na liga, taça e Liga dos Campeões. Com poucos golos ingleses, retornou a Bremen, para as suas duas melhores épocas goleadoras de sempre: 28 e 29 golos. Em 2008-2009, com Naldo, Ozil, Diego e Hugo Almeida, venceu a taça ao Leverkusen e foi finalista vencido da Taça UEFA (2-1 do Shakhtar Donetsk). No seguinte, o Bremen ficou em terceiro, perdeu a final da taça e venceu a supertaça. Marcaria mais 14 e 18 golos nas épocas seguintes e regressaria ao Bayern para mais três épocas, 25 golos e mais três campeonatos, duas taças, uma Liga dos Campeões, uma Supertaça Europeia e um Mundial de Clubes. Já nos 30 e muitos regressou a Bremen para mais duas épocas e 17 golos. Passou pelo Colónia (16 jogos e 1 golos) e terminou a carreira após mais dois anos no Werder, com mais 9 golos. É o segundo melhor marcador da história do clube alemão.

Pelo Peru, marcou 20 golos em 85 jogos, tendo estado nas Copas América de 1999, 2004, 2007 e 2015. Não foi chamado para o Mundial de 2018 após uma ausência do seu pais em Mundiais de mais de 40 anos.