Sem vitórias esta época, Vítor Pereira já não é treinador dos Wolves (Rui Borges já negou ser hipótese para a sucessão sendo que  nenhum nome foi ainda anunciado). Pereira chegou como "salvador" na época passada, levando o clube à manuntenção e tornando-se num herói local, pelas qualidades profissionais e também humanas, sendo visto a beber pints com os adeptos. Mas ninguém resiste a uma onda de maus resultados. 

O Wolverhampton, que conta com José Sá, Toti Gomes e Rodrigo Gomes, soma apenas 2 pontos na Premier League, fruto de 2 empates e 8 derrotas. É, claro, último classificado, apesar de ter bons jogadores como os portugueses já mencionados, os avançados  Strand Larssen (muito pretendido pelo Newcastle no verão), Tolu e Arias (reforços do último mercado) ou os médios internacionais brasileiros André e Gomes. 

O clube precisa de encontrar rapidamente um novo treinador, de preferência com conhecimento da Premier League, e de "atacar" o mercado d inverno, se quiser sonhar com a manuntenção.

Já, Pereira, de 57 anos, procurará novo desafio. Adjunto de André Villas-Boas, depois de duas boas épocas no Santa Clara, Pereira foi promovido quando AVB decidiu juntar-se ao Chelsea, pouco antes de começar 2011-2012. Nunca conquistou os seus adeptos, mas saiu, dois anos depois, bicampeão e vencedor de duas Supertaças. Passou brevemente pelo Al-Ahli Jeddah antes da liga saudita ser o que é hoje e regressou à Europa para ser campeão grego pelo Olympiacos. Não conseguiu ser campeão pelo Fenerbahce e por pouco não caiu à terceira divisão alemã com o TSV. Passou três anos na China, vencendo dois títulos e regressou ao Fenerbahce para ser outra vez, segundo classificado. Esteve bem no comando do Corinthians e anunciou, para pena de todos, que tinha que regressar à Europa. Pouco depois, estava no Flamengo, onde não teve sucesso. Regressou à Arábia Saudita, antes de se estrear na Premier League. Com uma carreira recheada de experiências e algum sucesso. Pereira terá mercado. Vejamos que capítulo se segue.