Aos 53 anos e depois de cerca de três anos de luta, Sinisa Mihajlovic perdeu a batalha contra o cancro. Perdeu-se um bom treinador, com carreira em Itália, onde passou quase toda a carreira, e perdeu-se um antigo jogador de topo, defesa-central goleador que muitas vezes usou a camisola 11, reservada normalmente a jogadores mais ofensivos.

Mihajlovic nasceu em Vukovar a vinte de fevereiro de 1969, começando a jogar pelo clube local. O passo seguinte foi o FK Vojvodina onde venceu a liga jugoslava. Em 1991, aos 22 anos juntou-se à equipa de sonho do Estrela Vermelha que tinha, ainda, Prosinecki, Savicevic, Jugovic ou Pancev. Venceu mais duas ligas e, melhor, a Liga dos Campeões, ante do Marselha, em maio de 1991. Ficou mais um ano em Belgrado, a tempo de vencer mais uma liga, uma taça e Taça Intercontinental.

De 1992 a 2006, encheu os relvados do Calcio de fabulosos pontapés livres. Começou pela Roma, passou pela Sampdória e em 1998, regressou a Roma para se tornar numa das grandes figuras de um super Lázio, sendo colega de Nesta, Conceição, Nedved, Almeyda, Véron ou Salas. Por lá, marcou vinte vezes e ajudou a vencer um campeonato, duas taças, duas supertaças, uma Taça das Taças e a Supertaça Europeia. Acabou a carreira com duas épocas no Inter.

Sem nada vencer acabou por ter uma carreira sólida no banco, como adjunto do Inter e, depois, treinador principal de Bolonha, Catania, Fiorentina, Sérvia, Sampdória, Milan, Torino e Bolonha.

Que descanse em paz.