Os japoneses
Depois de Tanaka, Morita prepara-se para ser o segundo japonês da história do Sporting. Junya Tanaka, avançado ainda em atividade no seu país, chegou a Alvalade em 2014, ficando pouco mais do que uma época em Portugal. No ano de estreia, orientado por Marco Silva, tinha a feroz concorrência de Slimani, Montero ou Mané, mas ainda conseguiu participar em 28 partidas, marcando 7 golos e assistindo os colegas por 3 vezes. O seu momento alto foi em Braga, ao dar a vitória ao Sporting na transformação de um pontapé livre. Na Taça da Liga fez o golo da vitória ante do Boavista e ainda se estreou na Europa, não jogando na Liga dos Campeões, mas apenas na eliminatória da Liga Europa contra o Wolfsburgo, decidida por Bas Dost. Tanaka ainda faria 7 jogos na época seguinte antes de regressar ao mesmo Kashiwa Reysol de onde tinha vindo. Continuou a carreira no Japão, defendendo o Vissel Kobe (foi companheiro de Iniesta). Aos 34 anos, está na primeira época no modesto Gifu do meio da tabela da terceira divisão.
Já Hidemasa Morita prepara-se para se juntar ao Sporting já com experiência na liga e com presença regular na sua seleção. Começou a dar nas vistas tarde, aos 23 anos, no Kawasaki Frontale após vários anos no futebol universitário, na Universidade Ryutsu Keizai. Está na segunda época nos Açores e desde logo ficou a sensação de que era jogador para outros palcos. Leva 56 jogos, 4 golos e 2 assistências até agora.
Em Portugal, há uma história recente de jogadores japoneses, muito graças ao Portimonense que contratou Nakajima, que ainda passou pelo FCP, com um valor de passe astronómico. Atualmente, joga em Barcelos, Kanya Fujimoto (32 jogos e 2 golos); nos Açores está também Tagawa (9/5); em Portimão estão Kosuke Nakamura (2 jogos), Shuhei Kawasaki (joga pelos sub-23) e o tal Nakajima (23/2) e no Estoril, está Meshino (11/1) que brilhou no Rio Ave, na época passada. Daizen Maeda, que passou pelo Marítimo, será o mais célebre japonês que passou por Portugal, ele que hoje defende o Celtic.