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Visão do Peão

Visão do Peão

Ter | 13.03.18

Os equipamentos de Portugal de 1997 até hoje

Francisco Chaveiro Reis

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Mítico equipamento Adidas para os júniores. Jorge Costa e Abel Xavier celebram o Mundial em Lisboa.

 

A ligação entre a Nike e Portugal leva já 21 anos. A Nike vestiu Portugal no seu momento de maior destaque: a conquista do Euro 2016 e já tinha vestido a equipa que chegara à final do Euro 2004. Com a apresentação dos novos equipamentos quase a acontecer é tempo de retrospetiva.

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Luís Figo conduz a bola no jogo decisivo contra a Rep. Irlanda que apuraria Portugal para o Euro 96.

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Sousa, Couto e Tavares celebram um golo português no Euro 1996. 

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Primeiro equipamento Nike para Portugal, na qualificação falhada para o Mundial de 1998. 

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Camisola azul para Portugal, feita em 1997. Rara.

Depois de uma ligação à Adidas, com a qual venceu dois Campeonatos do Mundo de Juniores, Portugal vestiu a marca nacional Olympic até 1996. Uso-a no Euro de Inglaterra e nos Jogos Olímpicos. Eram modelos bonitos mas uma selecção com Figo, Paulo Sousa e Rui Costa era apetecível. Em 1997 passou a vestir Nike, na fase qualificação para o Mundial 1998. O bonito equipamento apresentou um vermelho mais escuro, pormenores de verde na camisola e deu grande importância ao dourado. Portugal falharia a presença no Mundial 1998, na França, estreando-se de Nike apenas em 2000, na Holanda e na Bélgica, onde chegou às meias-finais. O primeiro equipamento alternativo não seria branco, como a maioria dos seguintes mas sim um raríssimo azul e verde.

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Nuno Gomes foi a figura portuguesa no Euro 2000.

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Equipamento que Portugal deveria ter usado no França´98.

 

Apesar de falhar a presença no Mundial, Portugal ganhou em 1998, um novo equipamento que usaria até às vésperas do Euro 2000, esse onde Portugal marcou três grandes golos à Inglaterra e venceu 3-2, recuperando de uma desvantagem. O tal penalty de Abel Xavier, convertido por Zidane privaria Portugal da final. O equipamento alternativo era branco, num modelo igual ao do principal.

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O açor Pauleta celebra um dos seus três golos à Polónia. A goleada não chegou, após duas derrotas.

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Ronaldo Fenómeno. O mesmo modelo, mais cor e mais alegria no Oriente.

 

Em 2002, provavelmente o equipamento mais feio da Nike para Portugal e uma participação banal no Mundial da Coreia e do Japão. Venceria o Brasil, com o mesmo modelo do que Portugal mas obviamente com as suas cores.

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O adolescente Ronaldo, ainda sem o 7, após perder a final na Luz

 

Em 2004, ano grande em Portugal. Com dez estádios a brilhar, Portugal, a jogar bom futebol chegou à final, pela primeira vez na sua história. A Nike fez um equipamento com um vermelho mais vivo e alegre que só esbarrou na final com a Grécia.

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Ronaldo usa um dos equipamentos mais raros feitos para Portugal pela Nike.

 

Em 2005, um equipamento especial, uma espécie de terceiro equipamento. Ao jeito Stromp, uma camisola branca e azul, dividida ao meio.

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Figo, asset da Nike, num dos seus últimos jogos por Portugal.

 

Em 2006, os calções passaram a ser também vermelhos e o tom geral do equipamento tornou-se mais escuro. Uma espécie de nó de marinheiro dourada adornava o equipamento. Portugal seria o quarto classificado do Mundial da Alemanha.

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Quaresma enverga o primeiro equipamento preto, num particular.

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Meireles, Alves e Pepe na promoção do equipamento preto "vulcânico".

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Ronaldo, em Alvalade, a usar a última versão do equipamento preto, aqui com detalhes verdes e vermelhos.

 

Em 2007, o primeiro equipamento preto para Portugal. Seria repetido, com nuances, em 2013 e 2015.

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Ronaldo ganha a corrida a Nihat, então estrela maior da Turquia

 

Em 2008, equipamento de cor única, mais claro e com design simples mas bonito. Portugal caiu nos quartos, contra a Alemanha, após ter vencido o seu grupo.

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Ronaldo enfrenta Juan em mais um Mundial que não correu bem a Portugal.

 

Em ano de Mundial, mais uma desilusão. A Nike fez um equipamento com calções brancos e com uma lista verde a imitar a rede de pesca dos portugueses. No Mundial da África do Sul, Portugal passou em segundo no grupo, após um 7-0 à Coreia do Norte e caiu nos oitavos com a campeã Espanha.

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Mais um momento de tristeza para Ronaldo num Euro. Espanha barrou o acesso português à final.

 

Em 2012, na ida à Áustria e à Suíça, modelo simples, de gola redonda e a fazer lembrar o de quatro anos antes. O equipamento alternativo apresentava a Cruz de Cristo, em vermelho e verde. Portugal cairia contra Espanha, desta vez, nos penaltys.

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Pepe na goleada sofrida na estreia no Brasil. A Alemanha seria a campeã.

 

Em 2014, novo mundial, nova desilusão. Portugal ficou-se pela fase de grupos mas vestiu bem. No Brasil apresentou-se com uma camisola listada com tons diferentes de vermelho. Portugal despediu-se com uma derrota, um empate e uma vitória.

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Gola, swoosh e calção azuis nesta obra-prima da Nike.

 

Também em 2014 surgiu uma camisola branca, com pormenores azuis que considero a mais bonita de sempre da Nike para a selecção portuguesa.

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Éder remata para o golo mais importante da história do futebol português

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Adrien enverga o equipamento alternativo nas meias contra o País de Gales.

 

Por fim, 2016. Um equipamento mais justo, com mangas de um vermelho mais escuro. Já se sabe é o melhor equipamento Nike de sempre para Portugal porque com ele, fomos campeões da Europa pela primeira. O mesmo aconteceria no futsal, já este ano, com o mesmo modelo. O equipamento alternativo, num verde pálido foi também uma grande criação.