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Qua | 26.08.15
Francisco Chaveiro Reis
Chamava-se Domingos António da Silva mas todos o conheciam como Mascarenhas. Nascido em Angola, a 28 de Abril de 1937, chegou a Portugal para o Benfica, passou três anos pelo Barreirense mas foi no Sporting que se notabilizou como avançado de instinto goleador, ao longo das três épocas que passou em Alvalade, entre 1962 e 1965.
Chegou ao Clube em Julho de 1962, tendo logo marcado o golo da vitória frente ao Racing de Estrasburgo, num torneio de Verão. No total, apontou 80 golos em 107 partidas de ‘leão’ ao peito (48 em 59 oficiais), tendo conquistado a Taça dos Vencedores das Taças (além de uma Taça de Portugal) em 1963/64. Nessa campanha apontou 11 tentos noutros tantos jogos, tendo ainda hoje o recorde de golos num só jogo das competições europeias – seis, no triunfo por 16-1 frente ao Apoel.
Continuou depois de deixar o futebol ligado ao Clube ‘leonino’ (antes, passou ainda por Barreirense, CUF, Peniche e Riopele), não só através das inúmeras homenagens de que foi alvo ao longo dos anos mas também como funcionário. Era descrito como um homem bom, afável, amigo do seu amigo. Sportinguista, grande conhecedor da história que ele próprio ajudou a construir. Um Homem que deixou marca.
Mascarenhas faleceu hoje, aos 78 anos.
Nesta hora de profundo pesar, o Sporting Clube de Portugal envia as mais sentidas condolências a família e amigos de Mascarenhas.