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Visão do Peão

Visão do Peão

Sex | 20.12.19

O plantel depois de janeiro

Francisco Chaveiro Reis

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Janeiro é mês de mudar o plantel do Sporting. Não há, já se sabe, dinheiro para reforçar como seria necessário, mas para atacar o resto da época seria necessário trazer um central, um médio defensivo, um extremo e um ponta de lança.

Comecemos pelo fim. O pesadelo maior seria perder Bruno Fernandes a meio da época. Com os cofres tão vazios, não estamos livres, mas acredito que seja possível manter o capitão até depois do Euro 2020 e aí tentar vender pelos 60 milhões que vale, neste louco mercado atual. Sem a saída de Fernandes, o Sporting poderá ter que sacrificar Acuña, um dos poucos com mercado a não ser que volte a ter a sorte de vender um Thierry por 12 milhões. Pouco provável. O internacional argentino estará na mira do Nápoles e hoje fala-se em 10 milhões. Vale, pelo menos, o dobro. Sem grande lucro, prevejo ainda a saída de Renan, agora suplente. Outros, que pouco acrescentam como Ilori, Borja ou Eduardo também poderiam sair. Os emprestados Fernando (ainda não se estreou) e Jesé (Silas insiste, mas o espanhol não acrescenta nada) também podem seguir a sua vida.

Assim, parece que chegará um guarda-redes para ser suplente de Max. Makaridze e Pasinato são nomes falados. Na defesa, gostaria de ver Ilori e Borja pelas costas e ver Ivanildo (tem jogado pouco neste novo empréstimo) e Nuno Mendes a ter mais oportunidades. Caso saia Acuña, terá que entrar um homem que ganhe a titularidade, de caras. No meio campo, com o regresso de Battaglia, prevê-se uma boa dupla com Wendel, com Doumbia como opção. Há ainda Rodrigo Fernandes, mas seria desejável a chegada de um seis de raiz, um pouco mais experiente. O histórico de Battaglia requer prudência.

No ataque, Fernandes é dono e senhor do centro. Bolasie e Vietto parecem completar o trio que joga atrás do ponta de lança. Faltam é mais opções. Jovane e Camacho não convencem totalmente e seria bem-vindo um extremo, com golo, que pudesse acrescentar valor. Aqui, emprestaria Plata e livrar-me-ia de Jesé e Fernando. De La Vega tem sido falado, mas preferiria um homem mais maduro e já adaptado ao futebol europeu.

Para a frente, há Phellype e haverá Mendes mas um avançado de créditos firmados, dentro das limitações, é essencial, por muito que Phellype se esforce e Mendes, prometa.