Marcas fora de contexto
Levi´s, Conversa e Armani no mundo da bola
Adidas, Nike ou Puma são as marcas rainhas na hora de produzir equipamentos de futebol. Outras, conhecidas, como Reebok ou Admiral deixaram e fzer equipamentos ou perderam muito terrenas. Há ainda aquelas que se têm vindo a destacar, como a Castore mas, ao longo dos anos, temos assistido a incursões fora do comum, de marcas que aparentemente nada têm a ver com o jogo.
O caso mais paradigmtico terá sido as camisolas feitas pela Levi´s para o México, no fim dos anos 70. A celebre marca norte-americana, conhecida sobretudo pelas suas gangas tentou a sorte em 1978, fazendo duas belas camisolas para o México usar no Mundial desse ano. O México não passou da primeira fase e a Levi´s não mais se dedicou ao futebol. No entanto, essas camisolas hoje, têm muito valor para os colecionadores. Num caso semelhante, a Converse, conhecida pelas suas sapatilhas, experimentou o futebol pela mão do Atlético Nacional da Colômbia. Durou apenas um ano.
No México, temos o caso do Santos Laguna, cerca de 20 anos depois. De 1996 a 2002, a marca de bebidas, Corona, foi patrocinadora e ao mesmo tempo manufaturadora dos equipamentos do clube. Equipamentos feitos “em casa” não são caso único. Em 2013-2014, entre Kappa e Nike, a Roma usou equipamentos feitos em casa. De 2001 a 2009, o Athletic Bilbao, entre a Adidas e a Umbro, também optou por edições “caseiras”. Em 2014-2015, o Southampton, fez o mesmo.
Em Itália, na casa da moda, a Palace juntou-se à Adidas para fazer uma edição limitada de um equipamento em 2019 e na época passada a Nemen juntou-se à Puma e fez a quarta camisola do campeão Milan, esta muito menos celebrada do que a da Juve. Numa parceria inédita, a poderosa marca Emporio Armani começou a fazer os equipamentos do Nápoles, gigante do Sul sedeado numa zona mais pobre e talvez menos associada ao luxo da EA. As camisolas da marca têm sido relativamente chatas, tirando as edições especiais, como as de Halloween.