Kronos
Marcas perdidas no tempo
Nos anos 90 a marca Kronos, assim nomeada devido ao Deus do Tempo, teve momentos de glória. Desde logo, vestiu o Veneza de Recoba e Maniero e apareceu nos pés da superestrela búlgara Stoitchkov.
A marca italiana nasceu nos anos 70 e nos anos 80 calçou a estrela de basquetebol Drazen Petrovic. Mas a Kronos ficaria conhecida sobretudo graças aos modelos usados por alguns dos melhores avançados do mundo.
No Mundial de 1994, Hristo Stoichov já usava um modelo simples da Kronos, preto, com o icónico logo da marca em branco. Foi com elas calçadas que fez 6 golos no histórico Mundial para a Bulgária. Com um modelo semelhante, marcou mais 3 golos no Euro 96. Entre estadias em Barcelona, teve direito a um modelo amarelo, a condizer com o seu novo clube, o Parma. Mudar-se-ia depois para a Puma.
Também Abel Balbo teve direito a um modelo exclusivo. O argentino que passou maior parte da carreira na Roma, começou a usar a marca logo na passagem pela Udinese e jogou com a Kronos, o Mundial de 1994. Antes de se mudar para a Diadora, ainda usou um modelo em vermelho.
Salvatore Schillaci herói italiano no Mundial de 1990, usou Kronos, no torneio. No Inter, apareceu já com botas adidas.
Outros, como Bastistuta ou Mancini também usaram a marca, tal como o português Fernando Couto, nos primeiros tempos de Parma, antes de se mudar para a adidas.
Em termos de vestir clubes e nações, a Kronos teve o ponto alto quando fez belíssimos equipamentos para o Veneza entre 1998 e 2001, sobretudo em 1998-1999 quando Recoba, emprestado pelo Inter vestiu uma camisola preta com motivos coloridos referentes às famosas mascaras do Carnaval da cidade.
No início dos anos 90, a Kronos vestiu o Bastia e o Cannes (de Zidane) e depois vestiu também clubes brasileiros como a Chapecoense e o América. Ao mesmo tempo que vestiu o Veneza, fez ainda kits para Palermo ou N. Xamax. Continuou a vestir, até 2018, o Kelantan FC, da Malásia.