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Visão do Peão

Klinsmann

Heróis de Culto

Francisco Chaveiro Reis
08
Fev23

Visão do Peão (3).png

 

 

Hoje com 58 anos, Jurgen Klinsmann foi um dos grandes goleadores europeus dos anos 80 e 90. No inicio dos anos 80, deu nas vistas nos Stuttgarter Kickers, ao lado de Guido Buchwald, que seria campeão do mundo em 1990. Depois de apenas 3 golos nas duas primeiras épocas, fez uma terceira época em grande, fazendo 19 golos aos…19 anos. Seguiu-se o Estugarda, na mesma cidade, onde passaria cinco bons anos, fazendo mais 88 golos e onde voltou a fazer dupla com Andreas Merkle, que veio também dos Kickers. Sem títulos, o melhor que conseguiu for a presença na final da Taça UEFA, perdida em duas mãos para o Nápoles de Maradona.

Seguiu-se uma aventura de três anos no Inter, numa altura em que o Calcio era destino popular para os alemães. Na estreia, fazendo dupla com Serena e sendo abastecido por Berti e Matthaus, fez 15 golos e venceu a Supertaça de Itália (2-0 à Sampdória de Vialli e Mancini). No segundo ano, 17 golos e a conquista da Taça UEFA. Na final, derrotou a Roma de Voller, Giannini e Aldair. No último ano em Milão, fez apenas 8 golos e nada venceu. Saiu para o Mónaco. Em França, voltou aos dois dígitos, fazendo 34 golos em 2 anos, convivendo com Djorkaeff, Rui Barros, Puel, Petit ou Scifo. Sem nada vencer, mudou-se para a nova competição da moda, fazendo 29 golos pelo Tottenham, ao lado de Sheringham, Barmby, Anderton ou Sol Campbell. O sétimo lugar, desviou-o para Munique.

No poderoso Bayern, com Zickler, Papin, Sforza ou Scholl, venceu a Taça UEFA. Foi o melhor marcador da prova, com 15 golos (fez 31 na época), incluindo 6 ao Benfica, 4 em Munique e 2 na Luz, numa eliminatória que os bávaros venceram por 7-2. Na final, a duas mãos, contra o Bordéus de Zidane, Dugarry e Lizarazu, marcou mais um. Na segunda época, foi, enfim, campeão nacional, aos 32 anos. Fez 17 golos e tornou a Itália, onde fez apenas 2 golos como suplente de Montella, na Sampdória. Terminou a carreira com 9 golos pelo Tottenham, ao lado de Ferdinand, Ginola, e o mesmo Berti com quem se cruzara em Milão. Em 1998, jogou o Mundial e despediu-se, tendo regressado brevemente ao futebol, em 2003, pelos norte-americanos do OC Blue Star.

Pela Alemanha, 47 jogos em 108 partidas, sendo campeão mundial em 1990, em Itália e europeu, em 1996, em Inglaterra. Fez 3 golos em 7 jogos. Esteve ainda, nos Mundiais de 1994 e 1998; nos Euros de 1988, 1992 e 1996 e nos JO de 1988. Marcou em todas estas ocasiões.