Wilhelmus Maria Jonk, mais conhecido como Wim Jonk, é um neerlandês de 58 anos. Para trás tem uma carreira de treinador sem grande expressão e um percurso como médio internacional de grande qualidade, mas sem grande reconhecimento. Nascido em Voledam, Jonk destacou-se no clube da cidade, durante duas épocas. Na estreia, aos 20 anos, foi campeão da segunda divisão holandesa, marcando 23 golos. Na estreia na primeira divisão, 5 golos e participação em 24 jogos.

No verão de 1988, mudou-se para o Ajax. Teve dois treinadores e apesar de 6 golos em 20 jogos, a época não foi fantástica, coletivamente, sobretudo quando tinha como companheiros homens como Bergkamp, Winter ou Blind. Marcel Keizer, que viria a ganhar uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga como treinador do Sporting, também lá andava. No segundo ano em Amsterdão, Leo Beenhakker juntou-se à equipa e o Ajax voltou a ser campeão. No terceiro ano, voltou a não vencer nada. Na verdade, só ao quarto ano começou a ser titular indiscutível, fazendo 38 jogos e marcando 8 golos. Já com Van Gaal no banco, ajudou na vitória na Taça UEFA. O 2-2 em casa do Torino, com um golo seu, chegou, devido aos golos fora, para vencer a prova, depois de um 0-0 em casa. 1992-1993 seria a sua última época no Ajax, tendo vencido uma Taça da Holanda.

Em 1993, mudou-se para o Inter, com Bergkamp. Na estreia voltou a vencer uma Taça UEFA, marcando 11 golos numa época, o seu recorde. Mais uma vez, marcou numa final, no 1-0 em Milão, na segunda mão. No campeonato, mesmo com os holandeses, Shalimov, Sosa, Bergomi ou Zenga, o Inter foi 13.º. Jonk ficaria mais um ano, saindo com 68 jogos disputados, 13 golos e um trofeu.

Regressou ao seu país para três épocas no PSV onde venceu três Supertaças, uma Taça e um campeonato. Na primeira época, venceu uma Taça e foi vicecampeão. Eram os dias de Dick Advocaat no banco e de Waterreus, Numan, Cocu, Vink, Zenden ou Nilis em campo. No segundo ano, com Stam, Vampeta ou Degryse no 11, mais uma Supertaça e campeonato. Na última época, mais uma supertaça. Seguiram-se três épocas em Inglaterra, ao serviço do Sheffield Wednesday.

Pelo seu país, 11 golos em 49 jogos. Estreou-se a 27 de maio de 1992, num particular contra a Áustria (vitória por 3-2). À segunda internacionalização, o primeiro golo, no 4-0 ao País de Gales. Jogaria ainda contra França e seria chamado para o Euro 1992, onde não jogou. Em setembro de 1993 marcaria mais 2 vezes numa goleada por 0-7 a San Marino, para a qualificação para o Mundial 1994. Titular no Mundial dos EUA, marcou à Arábia Saudita e República da Irlanda. Não foi chamado para o Euro 1996, mas esteve no Mundial de 1998 onde marcaria os seus 2 últimos golos pela Holanda. Despediu-se em 1999, num 0-0 na Dinamarca.