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Visão do Peão

Visão do Peão

Qua | 01.03.23

Grafite

Francisco Chaveiro Reis

Visão do Peão (5).pngGoleador e campeão pelo Wolfsburgo, Grafite é, ainda hoje, um herói da Bundesliga. O brasileiro, nascido Edinaldo Batista Libânio há 43 anos, começou a jogar no seu país, passando com sucesso relativo por Matonense, Ferroviária, Santa Cruz e Grémio. Passou pela Coreia do Sul e regressou mais goleador. Em 2003, 12 golos pelo Goiás e transferiu-se para o São Paulo onde se destacou como goleador, fazendo dupla com Luís Fabiano e marcando 17 vezes. Venceu a Taça dos Libertadores em 2005, fazendo parte de uma equipa que contava com Aloísio Chalupa, Amoroso, Tardelli, Luizão, Lugano, Cicinho ou Ceni.

Entrou na Europa pela curiosa porta do Le Mans. Em França, teve estreia apagada com apenas 3 golos. Na segunda temporada, 15 golos. Ainda marcou mais 2 antes de reforçar o Wolfsburgo, em 2007. Com Benaglio, Josué e já com Dzeko, fez 12 golos e o clube ficou em quinto na Bundesliga. 2008-2009 seria a sua época. Fazendo dupla de sonho com Dzeko, fez 35 golos e o clube foi campeão pela primeira e única vez. No ano seguinte, estreou-se na Liga dos Campeões e marcou 19 golos na temporada. Na estreia na Champions, fez três golos ao CSKA. Ficaria mais um ano na Alemanha, fazendo mais 10 golos.

 

Aos 33 anos chegou ao Al Ahli, dos Emirados Árabes Unidos. Fez 63 golos e venceu vários trofeus locais. Seguiria para o Catar, jogando pelo Al-Sadd antes de regressar ao Brasil, para jogar por Santa Cruz, Atlético Paranaense e, novamente Santa Cruz onde se retirou, aos 38 anos.

Pelo Brasil, 4 jogos e 1 golo. No fim de abril de 2005, estreu-se, marcando à Guatemala. Era o jogo de despedida do mito Romário, que inaugurou o marcador. Foi Grafite que o rendeu aos 17 minutos, partilhando o campo com Robinho, Ricardinho, Carlos Alberto, Leo ou Marcos. Quase cinco anos depois, esteve em Londres numa vitória por 0-2 frente à Irlanda e três meses depois, jogou meia hora na vitória por 3-0 ante do Zimbabué. Ganhou a chamada para o Mundial de 2010, jogando cinco minutos no nulo com Portugal.