Fora de água?
Miguel Vítor, formado no Benfica, internacional israelita. George Baldock, nascido em Inglaterra, onde jogou quase toda a vida, com exceção de uma pequena experiência na Islândia, internacional grego. Matty Cash, nascido em Inglaterra, onde fez toda a sua carreira, internacional polaco. Estes são três dos jogadores que atuaram este fim-de-semana pelas suas seleções, sendo que, a avaliar pelos nomes, parecem não pertencer a estes países.
Miguel Vítor, central, chegou a Israel em 2016 após três temporadas no PAOK e uma vida no Benfica. Identificou-se com o país, venceu sete títulos e surgiu com naturalidade a hipótese de ser internacional, acrescentando valor ao país de acolhimento, já que tinha piúcas possibilidades de jogar por Portugal. Leva 4 jogos. Aos 33 anos, não fará um número incrível de jogos nem chegará à fase final de uma grande competição, mas fica com esta experiência internacional.
Já Baldock e Cash, valem-se da família. Baldock, lateral direito, só há pouco, à beira dos 30 anos, se estreou pela Grécia. O inglês de gema tem uma avó grega, o que lhe possibilitou a chamada a uma equipa que conta várias vezes com Zeca, português de nascença, que numa história semelhante à de Miguel Vítor, se tornou internacional pelo país de acolhimento. Baldock leva 5 jogos. Já, Cash, lateral do Aston Villa, leva 7 jogos e 1 golos por uma equipa onde tem o prazer de jogar com Lewandowski. Matthew Stuart Cash aproveitou a descendia polaca da mãe para se juntar a uma equipa que marca presença regular em fases finais.