Estão decididos os finalistas das duas maiores competições europeias de clubes. A Liga dos Campeões terá um embate entre Manchester City e Chelsea e a Liga Europa, entre Manchester United e Villarreal, totalizando três equipas inglesas, em quatro vagas. Até se pode dar o caso (provável, a meu ver) da próxima Supertaça Europeia, ser um confronto entre os dois gigantes de Manchester.

Na terça feira, o City confirmou a eliminação do PSG, sem Mbappé e com um Neymar muito aquém daquilo que se espera do líder de uma equipa de topo. Num jogo em que Ruben Dias foi o melhor em campo, Mahrez foi o goleador de serviço e o City está, pela primeira vez, na final da prova. City, que já venceu a Taça da Liga e está a um ponto de vencer a Premier League, prepara-se para fazer uma época de sonho, apenas “manchada” pela não conquista da FA Cup (perdeu 1-0 nas meias finais diante do Chelsea). Do outro lado estará o Chelsea (curiosamente treinador por Tuchel, afastado do PSG há poucos meses), que eliminou o poderoso Real Madrid. Depois do empate a uma bola em Espanha, o Chelsea entrou com mais vontade e chegou ao intervalo a vencer por 1-0, com golo de Werner. Mount faria o 2-0 final perto do último apito, levando o Chelsea para a sua terceira final da Champions (venceu ao Bayern e perdeu uma com o United).

Ontem, o United perdeu 3-2 em Roma, mas confirmou a passagem à final, com um total de 8-5. Cavani, em grande no fim da época, bisou, mas foram os golos de Dzeko, Cristante e da jovem promessa, Zalewski que mais contaram no jogo. Paulo Fonseca, a poucas semanas de deixar o cargo, consegue uma vitória, ainda que sem grandes efeitos, sobre um grande clube europeu. Já o United, em grande forma, é o grande favorito à vitória final onde encontrará o Villarreal, que deixou para trás um titubeante Arsenal. Depois de um 2-1 em Espanha, o Arsenal nem um golo conseguiu marcar em casa e caiu com um frustrante 0 a 0.