Espanha - Del Bosque deu-se ao luxo de ignorar Negredo, Llorente ou Navas. Está tudo dito. Campeã do Mundo e da Europa, a Espanha é, a par do Brasil e Alemanha, favorita à vitória final. Na baliza, apesar dos deslizes caseiros, continua a morar Casillas. César, Ramos, Piqué e Alba devem fazer o meio campo. Xavi, Xabi e Busquets devem fazer o trio de meio-campo, ficando o ataque entregue a Iniesta, herói há quatro anos, David Silva e Diego Costa, nova coqueluche do futebol espanhol. De fora, ficam Villa, Torres, Cazorla, Pedro, Koke ou Javi Martinez. Está tudo dito.

Holanda - Pela imensa capacidade de gerar novos talentos, mesmo sendo um pequeno país, a Holanda tem sempre o meu apoio. Van Gaal perdeu Strootman, Schaars e Vaart por lesão mas tem um plantel muitíssimo forte. Cillensen deve ganhar a luta pela baliza. Janmaat e Blind fazem as alas enquanto que Kongolo e De Vrij garantem a defesa. São cinco jovens de grande classe que ainda jogam na liga local. No meio, três homens: Fer, Clasie e Sneijder. No ataque, as estrelas Van Persie e Robben têm a companhia de Depay. Em 11 titulares, 7 jogam na Holanda. Para entrar a qualquer hora viajam para o Brasil Huntelaar, Kujt, Lens ou De Guzman. A Holanda passará à segunda fase.

Chile - Habituados ao clima sul-americano e com vários jogadores acima da média, os chilenos teriam tudo para surpreender, não tivessem ficado num grupo que inclui os dois finalistas do último mundial. De pouco servirá ter Alexis em forma. Vidal ainda recupera de lesão e não deverá estar a cem por cento. Não questiono a qualidade de Marcelo Diaz ou Charles Aranguiz mas com Espanha e Holanda, não aposto nos chilenos.

Austrália - Os australianos vão apenas marcar presença. Sem estrelas ou nada digno de registo, estão condenados ao último lugar com três derrotas.