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Visão do Peão

Visão do Peão

Dino Baggio

Heróis de culto

17.03.25

Médio centro italiano com apetência para marcar golos e sobrenome de craque, Dino Baggio é um herói esquecido. Nascido há 53 anos, perto de Pádua, foi em Turim que se estreou como sénior. Defendeu o Torino, de 1989 a 1991, fazendo mais de 30 jogos ao lado de Lentini. Em 1991-1992 foi emprestado ao Inter e apesar de se assumir como titular, nada venceu e não ficou. Eram os tempos de Klinsmann, Berti, Matthäus ou Brehme.

Em 1992, fixou-se na Juventus, onde na primeira época venceu a Taça UEFA. Na final, enfrentou o Borussia Dortmund. Na primeira mão, 1-3, com um golo seu e dois de Roberto Baggio (não há relação familiar). Na segunda, 3-0 e um bis. Ravanelli, Di Canio, Moller ou Carrera eram seus colegas. Na segunda e última época no Delli Alpi, perdeu espaço para Conte ou Di Livio e rumou a Parma.

Pelo Parma, seis belas épocas, com 240 jogos e 27 golos. Em 1994-1995, 12 golos em 49 jogos e a conquista da Taça UEFA. Na primeira mão da final, 1-0 à Juventus, com um golo seu. Na segunda mão, 1-1, com mais um golo.

Em 1998 e 1999, mais títulos. Com Crespo, Chiesa e Verón, venceu a Taça de Itália, à Fiorentina e a Taça UEFA, ao Marselha. Ainda em 1999, venceu a Supertaça de Itália, ante do Milan.Em 2000, juntou-se à Lázio apanhando a equipa numa fase em que deixou, aos poucos, de ser a super-equipa que vencera tudo. Ainda apanhou craques como Salas, Piojo Lopez ou Nedved e reencontrou outros como Crespo ou Ravanelli, mas já não conquistou nada. Passou ainda por Blackburn Rovers, Ancona (encontrou um jovem Pandev e um Jardel a decair), Triestina e Tombolo.

Pela seleção, foi vice-campeão mundial em 1994. Fez 7 jogos em 60 jogos e esteve ainda nos JO de 1992, Euro 1996 e Mundial de 1998. Em 1992, ajudou a vencer o Euro de sub-21, orientado por Cesare Maldini.