Dia #1 do Mundial
O país do Carnaval, do espetáculo sem fim, das mil cores, das mil festividades de todas as origens culturais ficou aquém das expetativas na cerimónia de abertura. Poucos figurantes para que se fizesse uma moldura dinâmica apelativa e com uma componente musical desajustada, sabendo que se há país cheio de grandes compositores e interpretes é o Brasil. No constante ao jogo, este foi exatamente como previsto: com alguma cautela inicial própria de quem abre as hostes do Campeonato do Mundo, com uma Croácia sem medos assente num meio-campo de luxo com Modric, Rakitic e Kovacic, e um Brasil anfitrião mas sem uma frente de ataque como nos seus melhores anos, altamente dependente das arrancadas de Neymar. Foi pois este que ditou o resultado, com um promissor "bis" que contou com a incrível ajuda da equipa de arbitragem (penalty fantasma envolvendo Fred), que nestas coisas o todo-poderoso "escrete" não pode não vencer a copa em sua própria casa. Uma pena para a verdade desportiva até porque o Brasil não precisa de ajudas de custos. Está aberta a prova dos sonhos!