Chelsea à toa
João Félix estará prestes a regressar ao Chelsea por cerca de 50 milhões de euros. Esta movimentação tem uma curiosidade (a descida constante da valorização do passe do português) e sobretudo três consequências para o Chelsea: gasta mais milhões; fica com mais um jogador com um contrato longo (6 anos, diz-se) e aumenta ainda mais o plantel. Já com a época em curso, Enzo Maresca, novo treinador do Chelsea, tem à disposição mais de 40 jogadores. A expectativa parece ser reduzir o plantel e encaixar um valor que possa ser abatido nos mil milhões já gastos por esta administração, sem qualquer resultado.
A baliza já tinha Sanchez e Petrovic, candidatos a titulares, além de Bettinelli e Bergström. Kepa regressou após empréstimo ao Real Madrid e os blues ainda se lembraram de contratar o dinamarquês Filip Jorgensen, vindo do Villarreall por cerca de 20 milhões. 6 guarda-redes e nenhum deles se aproxima de ser uma figura mundial como Cech.
A defesa deve ser a 4 mas existem 12 opções. Na direita, Malo Gusto parece ser o candidato a titular, sobretudo com James de fora. Renato Veiga, que era médio no Sporting, destacou-se como defesa no Basileia, mas deve ter poucos minutos. Na esquerda, Chilwell e Cucurella vindo de um grande Euro são as opções. No centro, Disasi, Badiashile, Colwill, Fofana e o reforço Adarabioyo são as opções, já que Chalobah parece estar de saída e Acheampong deve jogar pouco ou nada. Este é mais um setor no qual existe muita quantidade, mas a qualidade não se coaduna com aquilo que se espera do Chelsea.
No meio, Maresca usa um duplo pivot. Enzo Fernandez, novo capitão, parece ter lugar certo. Lavia, Caicedo e Dewsbury-Hall (acompanhou Maresca na troca de Leicester pelo Chelsea) lutam pela outra vaga, com Chukwuemeka, Casadei e Kellyman completam as vagas atuais. Para jogar atrás do avançado, Nkunku ainda não convenceu e Félix deve ser o seu maior concorrente. Nas alas, Palmer parece ser o melhor jogdor do plantel e Neto (Wolves) é o reorço mais promissor, sem ser uma fabulosa contratação. Dos outros, Sterling é de longe o melhor mas parece estar de saída, afastado do plantel. Mudryk e Madueke são outras opções e também eles pouco mostraram com a camisola blue.
No ataque, Jackson é o titular e um fraco herdeiro de Drogba e tantos outros goleadores do Chelsea. Guiu, Fofana, Deivid ou Ângelo também não são garantia de golos, além de Lukaku e Broja, de saída.
O Chelsea tem um plantel caríssimo, longuíssimo e, sobretudo, fraquíssimo.