Branca
Hoje com 58 anos, Marco Branca é dirigente no seu Inter. Atrás de si, tem uma carreira interessante como goleador na Série A. Depois de acabar a formação no Cagliari, foi por aquele clube que se estreou como futebolista sénior a meio dos anos 80. Fez 4 golos em mais de 50 jogos e passou para a Udinese onde fez 2 em 18 jogos. Pela Sampdória, 9 jogos e 1 golos e nova mudança.
Em Udine, ficou dois anos e marcou por 13 vezes. Destacou-se sobretudo na segunda época, ao lado de Balbo e fazendo 9 golos. Em boa hora regressou a Génova para mais uma época de azul, na qual ajudou a conquistar a Série A ainda que como suplente da dupla “Gémeos do Golo”, Mancini e Vialli. Participou em 34 jogos e marcou por 8 vezes. No ano seguinte, estava na Fiorentina, onde fez mais 5 golos antes de regressar a Udine para mais dois anos e mostrar-se mais goleador: 8 e 13 golos entre 1992 e 1994. Na primeira época, voltou a fazer dupla com Balbo.
Em 1994-1995, vestiu de amarelo, conquistando uma Taça UEFA pelo Parma. Num plantel com Zola e Asprilla, fez 12 golos. Seguiu-se a Roma onde fez apenas 2 golos e onde reencontrou Balbo e conheceu Totti, Fonseca ou Delvecchio. Seguiu-se, enfim, o Inter. Em 1995-1996, teve a melhor época da sua carreira. Com a camisola 27, fez 27 golos e marcou por 17 vezes. Eram os dias de Benito Carbone, Ganz, Ince, Festa e…Roberto Carlos. Já com 32 anos e com as chegadas de Kanu, Djorkaeff ou Zamorano, ficou-se pelos 6 golos na época seguinte. Teria ainda sucesso na sua incursão pelo futebol inglês, fazendo 9 golos pelo Middlesbrough, ajudando na subida. Passaria ainda pelo Luzern, da Suíça, antes de encerrar a carreira no Monza, com 7 golos.
Pela sua seleção, sempre tapado por outros grandes avançados, não foi internacional. O seu momento de glória, vestindo a camisola azul foram os Jogos Olímpicos de Atlanta, onde marcou 4 golos em 3 partidas, apesar de Itália ter ficado em ultimo do seu grupo. Na derrota por 3-2 com o Gana, bisou. Bisaria também na vitória por 2-1 ante da Coreia do Sul. Com efeito, Branca marcou todos os golos italianos no torneio, onde jogou no mesmo onze que Pagliuca, Nesta, Cannavaro, Crippa ou Tommasi.