AVB junta-se a Jardim e Sousa
Maio 28, 2019
André Villas Boas está de regresso aos bancos da Europa. O portuense de 41 anos tinha deixado a China em 2017, depois de apenas uma época e feita uma pausa na carreira, volta ao ativo para treinar o histórico Marselha. AVB, celebrizou-se como miúdo maravilha que era vizinho de Bobby Robson e lhe deu vários pareceres invulgarmente maduros e aos 21 anos era o coordenador técnico das Ilhas Virgens Britânicas. Voltou ao Porto e ao FCP, como observador e integrou a equipa de sonho de Mourinho, tendo-o acompanhado no Chelsea e Inter. Não chegou à fase Real de Mou e começou a sua própria carreira a solo, na Académica. Terá recusado o Sporting para meses mais tarde chegar à sua “cadeira de sonho”. Numa época, foi campeão, venceu a Taça, a Supertaça e ainda a Liga Europa. Terá sentido que nada mais podia ali fazer e aceitou o Chelsea já no início da época seguinte. Falhou. O balneário, diz-se, não o reconheceu como principal, depois de o ter visto como secundário. Não teve esse problema ali ao lado e fez um bom ano no Tottenham. Não acabaria o segundo ano e chegaria a São Petersburgo. Encheu-se de títulos e seguiu para a China. O seu peculiar percurso – na pausa até foi piloto de ralis – continua no sul de França, onde o Marselha, como o Lyon, quer encurtar distâncias em relação ao inalcançável PSG. AVB leva Ricardo Carvalho para dar uma ajuda e terá, com certeza, garantias que o plantel terá mais qualidade. Em França, perspetiva-se que encontre dois compatriotas. Leonardo Jardim regressou ao Mónaco para lhe garantir a manutenção (não me admira que o Milan o comece a namorar, caso Luís Campos seja o seu novo diretor desportivo) e Paulo Sousa (não teve grandes resultados mas como chegou a meio da viagem, acredito que lhe deem o beneficio da dúvida).