Almani, pai de Diego
Almani Moreira teve uma carreira interessante no futebol profissional. Agora, é a vez do filho, Diego, brilhar, uma vez que faz parte da equipa que venceu a Youth League, pelo Benfica. Diego Moreira leva 1 jogos pela equipa B, 15 jogos e 2 golos pelos sub-23 e 24 jogos e 6 golos pelos sub-19. Nada mau, para um avançado móvel de 17 anos. Curiosamente, Diego é neto de Helmuth Graf, antigo jogador alemão que passou pelo Charleroi e Standard Liége e hoje é treinador-adjunto do Alemannia Aachen.
Já, Almani, fez a formação entre Sacavenense e Boavista, tendo-se estreado como sénior no Gondomar da III Divisão, com 13 golos. No empréstimo seguinte, ao Gil Vicente, na II, marcou 12 golos e foi campeão, ao lado de homens como Guga, Febras, Casquilha, Rui Ferreira, Dinis ou Wilson. O treinador era Álvaro Magalhães. A estreia pela equipa principal do Boavista viria na época seguinte, com Jaime Pacheco e 2 golos em 22 jogos. O Boavista ficou em quarto e no ataque havia Gilmar, Couto, Douala, Demétrios ou Martelinho. Depois de uma época em branco, por lesão, seguiu-se uma estadia de cerca de cinco anos em Liége, onde nasceu Diego. Nas três primeiras épocas, 96 jogos e 19 golos. Conviveu com Enakarhire que jogaria depois no Sporting; com Spehar que tinha sido campeão no Sporting e Folha e Söderström, ex-Porto.
Seguiu-se o empréstimo ao Hamburgo, provavelmente o maior clube que representou, partilhando balneário com Romeo, Hleb, Emile Mpenza que já conhecia de Liége, Barbarez ou Mahdavikia. Regressou a Liége para mais 33 jogos e 2 golos antes de passagens curtas por Dinamo de Moscovo (andavam por lá, Nuno, Costinha, Cícero e Danny) e Desportivo das Aves. Daí, partiu para Belgrado, onde viveu anos de grande qualidade no Partizan. 132 jogos e 30 golos ao lado de nomes como Jovetic, Ljajic, Fejsa ou Radosav Petrovic.
Passou pelo Dalian Pro, da China antes de regressar à Sérvia para dois anos no Vojvodina. Passou por Salamanca antes de acabar a carreira no Atlético, aos 37 anos. O futuro segue-se, com Diego.