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Visão do Peão

Alemanha

Francisco Chaveiro Reis
10
Jul14

 

 

Foi um Mundial de surpresas, com a Espanha goleada no primeiro jogo e a ir para casa ao terceiro. Igual sorte tiveram Inglaterra, Itália e Portugal. Foi o triunfo de equipas artísticas como México e Colômbia. Foi o Mundial de revelações, sendo a maior, a Costa Rica. Foi um Mundial onde se viu o regresso em força do 3-5-2, usado em Itália nos anos 90 e que tinha caído em desuso. Foi o Mundial do calor, da desorganização mas, acima de tudo, um Mundial de muitos golos, jogadas fabulosas e da revelação de James como um dos mais promissores jogadores do momento. Foi um Mundial onde Ronaldo e Messi, os melhores dos melhores pouco estiveram em jogo e Suarez, o terceiro melhor mundo na época passada, acabou afastado após morder Chielini . Foi o Mundial onde a Holanda, após esmagar a campeã do mundo, se mostrou fria  e calculista e quase chegou à final, tendo em Robben, mesmo fiteiro, o melhor do Mundial. Foi o Mundial onde o Brasil, que impressiona em todos os cantos do mundo, se mostrou banal e sofreu, nas meias, uma derrota trágica que fica para a história, após cinco jogos em que só Neymar pareceu ser brasileiro. Mas, sobretudo, foi mais um Mundial, onde, discreta, a Alemanha, chegou à final que, quanto a mim e contra a minha vontade, ganhará, fazendo que Pep Guardiola o primeiro treinador campeão mundial sem nunca ter tido contactado com a sua selecção.