A difícil vida da Argentina
Setembro 06, 2017
Está difícil a vida da Argentina rumo ao Mundial 2018. Já com Sampaoli no banco, visto com o homem ideal para o lugar, com o regresso de Icardi à equipa e com nomes como Dybala, Di María e principalmente Messi, a Argentina não foi além de dois empates a uma bola nos últimos dois jogos. O primeiro, contra o competitivo Uruguai de Cavani e Suarez ainda se entende, o segundo, ante da modesta Venezuela, nem por isso. Sampaoli tem apostado num 3-4-3, a moda revivalista de 2017, mas a aposta não tem corrido bem, mesmo que as equipas sul-americanas, por tradição, cumpram bem este esquema. Suplente no United, Romero continua como titular. Na defesa, Mercado, limitado foi ontem rendido pelo experiente Macherano. Fazio e Otamendi fecharam a defesa. No meio, Pizarro e Banega. Nas alas, um dos problemas. Lautaro Acosta (no Uruguai tinha sido o sportinguista Acuña, que voltou a ser chamado a jogo) e Do María não são carrilleros e não estão à altura. A inclusão de Rojo à esquerda pode vir a mudar a face do jogo argentino. Na frente, não há que enganar. Messi e mais dois. Icardi e Dybala ontem, as escolhas mais acertadas, quanto a mim, mesmo havendo Aguero e, normalmente, Higuain. Posto isto, o que Sampaoli mais precisa é de tempo. A qualidade está toda lá. A três jogos do fim, a Argentina é quinta (acesso ao play-off contra Nova Zelândia).