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Visão do Peão

Visão do Peão

O Real faz magia

Nova reviravolta

Francisco Chaveiro Reis
05
Mai22

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Até ao apito final, nunca se pode assumir que o Real Madrid, senhor da Liga dos Campeões, está eliminado. Depois de perder 4-3 em Manchester, o City deu sinais de que estava a dominar o jogo em Madrid e até inaugurou o marcador, por Mahrez. Tal como na primeira mão, o City foi perdulário e o Real, aproveitou. Rodrygo, suplente maravilha (tal como Camavinga), saltou do banco para fazer dois golos em dois minutos e empatar a eliminatória a 5. Para desilusão de Pep e euforia das bancadas, entrou-se no tempo extra onde, claro, foi Benzema a decidir tudo. De grande penalidade, com tranquilidade, fez o seu 43º golo em 43 jogos esta época. O francês leva 15 golos na Champions e defrontará o Liverpool, em Paris, no fim do mês. A 14.ª está à vista. Já o Liverpool, ficará feliz se chegar a metade desse valor.

Campeões na Europa

Real, em Espanha

Francisco Chaveiro Reis
30
Abr22

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Liderado por um Super-Benzema, o Real Madrid festejou no sábado o seu 35.º campeonato espanhol. Ao Real, bastava empatar com o Espanhol, mas deu goleada. Rodrygo fez os dois primeiros golos da festa. Asensio e Benzema (42 golos em 42 jogos) fizeram a outra metade. A quatro jogos do fim, o Real Madrid soma 25 vitórias, 6 empates e 3 derrotas. O Real é quem mais marcou até agora – 73 – e a segunda melhor defesa – 29. No top 5 de vitórias na prova, o Real continua a liderar com estas 35 conquistas seguido de Barcelona (26), Atlético (11), Athletic (8) e Valência (6).

Jogo louco

4-3

Francisco Chaveiro Reis
27
Abr22

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Quando se pensa na Liga dos Campeões, pensa-se nos melhores jogadores e treinadores, melhores equipas e melhores jogos. Ontem, o Manchester City, 4 Real Madrid, 3, foi tudo aquilo que se espera que um jogo de Champions, seja. Começou o City por cima, com um ataque devastador que chegou aos 2-0, aos 11 minutos. De Bruyne e Gabriel Jesus adiantaram o City e por várias vezes cheirou ao 3-0, desperdiçado, por exemplo, por Foden. Mas, quem tem Benzema, está sempre em jogo. O francês tratou de reduzir contra a corrente do jogo e levou a partida para intervalo com um 2-1. Foden marcaria finalmente, para Vini Jr., pouco depois reduziria. Num jogo louco e sem pausas, Bernardo faria o golo da noite e aquele que seria o da vitória. Benzema ainda lembraria que o Real nunca desiste (que o diga o PSG) e num penalty à Panenka, fez o 4-3 final. Hoje há novo confronto em Inglaterra, entre uma equipa inglesa, Liverpool e uma espanhola, Villarreal.

O Barça está de volta

Goleada em Madrid

Francisco Chaveiro Reis
21
Mar22

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O Barcelona de Xavi foi a Madrid, humilhar o Real Madrid por 0-4, como golos de Ronald, Aubameyang (2) e Ferrán Torres, comprovando o seu regresso ao topo, após um início de época terrível, em que perdeu Messi e a sua identidade.

Fim de uma era

Ramos deixa Real

Francisco Chaveiro Reis
17
Jun21

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O Real Madrid continua a ter dificuldades em despedir-se dos seus símbolos. Depois de saídas sem grande sentido de jogadores como Casillas ou Ronaldo, é a vez de Sergio Ramos deixar o Bernabéu, após anos e anos de glória. Pretendido por PSG ou Sevilha, Ramos terá poucas dificuldades em encontrar novo clube, mas, não sai pela porta grande, como a sua carreira em Madrid, merecia. Ramos terá recusado um contratado de curta duração e com o ordenado a ser encurtado.

Sergio Ramos fez toda a formação no Sevilha e depois de 51 jogos pela equipa principal, chegou a Madrid em 2005, para partilhar balneário com Salgado, Roberto Carlos, Zidane, Beckham ou Raul. Ajudou o gigante mundial a conquistar 4 Ligas dos Campeões, 4 Mundiais de Clubes, 3 Supertaças da Europa, 5 ligas espanholas, 2 Taças do Rei, 3 Supertaças de Espanha e 9 Troféus Santiago Bernabéu. Individualmente, fez 671 jogos, marcou 101 golos e fez 40 assistências. É o quarto jogador da história do Real com mais jogos. Num 11 dos melhores jogadores de sempre do clube, teria lugar garantido ao lado de outras lendas como Gento, Puskas, Di Stefano, Cristiano Ronaldo, Roberto Carlos ou Casillas.

O que será de Bale?

Francisco Chaveiro Reis
24
Jul19

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Aos 30 anos, o extremo galês Gareth Bale vive numa encruzilhada. Pretendido pelos largos milhões da China, parece estar decidido a manter-se por Madrid, onde ganha bem e vive melhor, mas não há quem o queira por lá. Zidane já lhe deu guia público de marcha e pelo menos no Real, não jogará. Seria natural que fosse procurado pela Premier League onde “nasceu” e cresceu, mas a par dos orientais, “apenas” lhe são apontados PSG e Inter como destinos. O que será do galês, com tanto ainda por dar?

Vítima da presença de Ronaldo e depois da sombra do português, do seu feitio tímido e da pressão constante que rodeia um clube galáctico, Bale falhou em Madrid. E quando escrevo que falhou, escrevo-o mesmo sabendo que conquistou 4 Ligas dos Campeões, 2 Supertaças Europeias, 3 Campeonatos do Mundo de Clubes e ainda, 3 competições internacionais. Em 6 épocas, marcou 102 golos em 231 jogos. Não são números de desprezar. Mas, Bale falhou. Essencialmente porque não conquistou o balneário nem as bancadas. Nunca foi grande ajuda para Ronaldo, nem foi estrela substituta quando o português saiu. Bale (na figura do seu agente) conseguiu irritar o imperturbável Zidane e condenou a sua continuidade.

Bale deu nas vistas ainda miúdo (16 anos) com a camisola (número 37) do Southampton, conhecido pela sua escola (aliás, essa equipa tinha ainda Walcott de 17 anos ou Lallana de 19). Passou pelo Tottenham, onde a camisola número 3 parecia anunciar um defesa-esquerdo. Como o Inter descobriu, Bale sabia fazer muito mais do que defender e acabou mesmo por se fixar como extremos goleador. Foi nessa qualidade que se mudou para Madrid. Qual será o novo capítulo?

Jovic é novo 9 do Real

Francisco Chaveiro Reis
04
Jun19

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Luka Jovic, que passou despercebido por Portugal, é reforço do Real Madrid. Numa altura em que falam em estrelas estabelecidas como Hazard, Pogba ou Mbappé, o nome de Jovic acaba por ir contra a corrente. Se em termos económicos, os 60 milhões pagos ao Frankfurt, não são coisa pouca, seria de esperar a aposta num jogador com uma carreira mais sólida como Mauro Icardi ou Edinson Cavani. Jovic, de 22 anos, é produto das escolas do Estrela Vermelha de Belgrado, tendo jogado apenas 4 vezes pela equipa do Benfica, não marcando nenhum golo. Emprestado ao Eintracht, marcou 9 vezes na estreia e o clube alemão avançou para a contratação definitiva. Mas foi na época que agora termina que o sérvio explodiu: 27 golos em 48 jogos. Em Madrid terá Benzema pela frente, mas é de crer que o francês seja um professor de luxo. O Real tenta agora fazer algum dinheiro com homens como Bale, Isco, Ceballos ou Llorente para atacar os próximos alvos, sem medo do fair-play financeiro.

O Real dos 500

Francisco Chaveiro Reis
28
Mar19

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O Real de Florentino está em crise. Este ano não vai ser campeão espanhol e pior, não vai vencer a Liga dos Campeões. Lopetegui era um desastre anunciado e Solari não aguentou a pedalada. Regressou Zidane para por ordem na casa. Mas a casa já não é a mesma. Ronaldo, melhor marcador da história do clube e estrela maior blanca nas últimas épocas, não se sentia acarinhado (já vimos este filme com Casillas ou Raúl) e saiu. Ninguém ocupou o seu lugar e outros como Kroos, Modric ou Bale dão sinais de que já tiveram melhores dias mesmo que o croata no pós-Mundial tenha sido coroado como melhor do mundo. 

Já se pensa na próxima época. O Real vai livrar-se de alguns excendentários com Bale à cabeça e terá mais de 500 milhões para dominar o mercado. Fala-se ainda na possibilidade de Benzema (Milan) e Modric (Inter) rumarem a Milão. 

Como sempre, Florentino procura um craque mundial capaz de mexer com o ataque do Real e vender camisolas. Neymar, Kane e Mbappé são os nomes mais óbvio, qualquer um, acima dos 200 milhões. Icardi, abano de família do Inter nos últimos anos, também é hipótese. Um pouco mais baratos, podem ser Pogba (Zidane é seu fã) e Hazard. Militão é já nome garantido, tal como Rodrygo. 

Não surpreende se o onze tipo do Real para 2019-2020 seja: Courtois, Carvajal, Ramos, Varane e Marcelo; Casemiro, Pogba e Hazard; Mbappé, Icardi e Asensio. 

Zidane Real, fase 2

Francisco Chaveiro Reis
12
Mar19

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Poucos esperavam o regresso de Zidane a Madrid, muito menos nesta fase da época. O Real de Solari foi goleado em casa pelo Ajax e expulso da Liga dos Campeões, seu habitat natural. Nem a vitória em Valhadolid salvou o antigo médio argentino, rendido agora pelo antigo médio francês. Zizou, de feitio calmíssimo, é um dos melhores treinadores da história do Real quando se esperava pouco dele. Talvez a sua carreira de exceção façam muito por si. Não há estrela que não o respeite e esse é sempre o problema maior no balneário do Real. Zidane regressa a uma casa que quis abandonar (e abandonou). Pede-se pouco ou nada para o resto da época. Pede-se que se pense no futuro. E o futuro pós-Ronaldo passa por uma revolução. Mourinho terá querido livrar-se até de Ramos e Benzema. Zidane será mais suave mas homens como Bale ou Kroos não devem continuar. Florentino está sempre em busca de novos craques e Zidane afina por esse diapasão. Tem paixão pelo compatriota Pogba. Outros, como Kane, Mbappé, Neymar ou Hazard estão sempre na mira. Uma coisa é certa, o próximo Real será muito mais forte.

Lopetegui abusou da sorte.

Francisco Chaveiro Reis
29
Out18

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Sem saber como, Lopetegui foi convidado para ser selecionador espanhol. Não contente e mais uma vez sem saber como, quis largar uma vida mais ou menos tranquila para aceitar o convite do Real Madrid. Pouco ciente das suas limitações, aceitou treinar o gigante, sucendendo a Zidane, fenomenal nos últimos anos e aceitou treinar uma equipa que poucos entraves colocou à saída do seu melhor marcador de sempre. A trapalhada Real levou a que o acordo fosse anunciado antes de tempo e Lopetegui foi afastado mesmo antes do Mundial. Lopetegui tem tido muita sorte na carreira mas ele que não exagere. O Real já era de mais. É o que se tem visto. A realidade explodiu-lhe na cara com o 1-5 ante do Barcelona. Venha Conte.