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Visão do Peão

Visão do Peão

06/09/20

Portugal começa defesa do título com goleada

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Portugal começou da melhor forma a defsa do título de campeão da Liga das Nações, batendo a Croácia, vicecampeã mundial, por 4-1, no Estádio do Dragão. Sem Ronaldo, Fernando Santos apostou em várias novidades: Lopes, Félix e Jota foram titulares, num jogo onde Livakovic e os postes adiaram vários golos lusos. Cancelo, em cima do intervalo, desfez o nó, com um golaço. Diogo Jota e João Félix estrear-se-iam a marcar pela seleção, fazendo a equipa chegar aos 3-0. Bruno Pektovic reduziu antes de André Silva, vindo do banco, fazer o 4-1(soma 16 golos em 35 jogos).

 

 

14/11/19

Esmagada lituana

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Mais três de Ronaldo, estreia de Gonçalo Paciência a marcar (bem no confronto físico e na garra mas mal a finalizar), mais um de Pizzi esta época e um de Bernardo (melhor do que ele, só CR7). Assim se conta a história do Portugal-Lituânia, no Algarve. Domingo, à hora de almoço, no Luxemburgo, é hora de carimbar o acesso ao Euro.

11/09/19

Ronaldo marca quatro

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Portugal venceu a Lituânia por 1-5 e está mais perto ainda do Euro 2020 onde defenderá o título de campeão da Europa. O jogo acabou e terminou com a sensação de facilidade mas dos 28 aos 61 minutos, esteve empatado. Ronaldo marcou o 0-1, de grande penalidade, logo aos 7 minutos mas Andriuskevicius empatou antes da meia-hotra. Portugal durante mais de meia-hora não conseguiu desfazer a igualdade e Ronaldo contou com o guarda-redes lituano para ajudar no 1-2. A partir daí, foi um festival com Ronaldo a chegar ao poker. William Carvalho, que já tinha marcado na Sérvia, fez o 1-5 final. Com quatro jogos disputados, Portugal soma 8 pontos, resultado das vitórias na Sérvia e na Lituânia e dos empates com Sérvia e Ucrânia. Leva 10 golos marcados (metade são de Ronaldo) e 4 sofridos (três marcados pela Sérvia). Aos 35 anos, Cristiano Ronaldo leva 93 golos em 160 jogos, deixando cada vez mais para trás Pauleta, autor de 46 golos. Mas o alvo é Ali Daei, iraniano, melhor marcador de sempre de uma seleção, com 109 golos marcados e já fora de atividade.

10/07/19

Três anos de feriado nacional

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Passam-se hoje três anos sobre a maior conquista do futebol sénior português. No prolongamento do França-Portugal, Eder, herói improvável, bateu Lloris e Portugal sagrou-se campeão europeu, no Estádio Nacional de França. O espanto invadiu a Europa e o Mundo, sobretudo depois de Portugal ter feito um caminho relativamente discreto.

A campanha começou com um empate a uma bola com a Islândia. Quando se esperava uma resposta enérgica, zero a zero com a Áustria. Portugal parecia acordar na terceira jornada, jogando melhor, mas voltando a empatar. 3-3 com a Hungria. Três pontos foram, ainda assim, suficientes.

Seguiu-se a Croácia, máquina de jogar bom futebol, nos oitavos. Mas Modric e companhia ficaram pelo caminho. Quaresma, no prolongamento, fez o único golo da partida. Vinha aí a Polónia e mais um empate no tempo regulamentar. O golão de Sanches, empatou o de Lewandowski. Patrício foi rei nos penalties e a sensação Portugal, marcou encontro com a sensação País de Gales. E surgiu a única vitória dentro dos noventa minutos. Em três minutos, Ronaldo e Nani condenaram Gareth Bale. Doze anos depois, Portugal voltava a uma final do Euro.

O grande dia chegou, mas a euforia foi travada por Payet. Uma jogada maldosa atirou o melhor do mundo para fora. A França foi melhor, mas não conseguiu marcar. A resistência de Portugal somou pontos. Aos 79´minutos, Eder, ainda jogador do Lille, substituiu Sanches, ainda jogador do Benfica. Esperou até aos 109 pela sua vez. Fez o que Eusébio, Coluna, Figo ou Ronaldo não fizeram. E depois, até declarou feriado nacional. Não era caso para menos.

17/06/19

Portugueses no Atlético

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Até pode ser falso que João Félix esteja a caminho do Atlético de Madrid, mesmo que as notícias das últimas horas tenham sido nesse sentido, mas esta é uma boa altura para lembrar os portugueses que se aventuraram em Madrid, no lado vermelho e branco.

O bem-sucedido, foi El Portugues, Paulo Futre. O extremo formado no Sporting, passou pelas Antas antes de aterrar em Madrid, em 1987, como campeão europeu. Passou cinco épocas e meia no Vicente Calderón, vencendo apenas duas taças. O seu futebol merecia muito mais. Em 1998, antes de acabar a carreira no Japão, ainda regressou para 10 jogos no seu Atlético. Totalizou 173 jogos e 15 golos. Foi ainda dirigente, ajudando o clube a regressar à primeira liga, depois de tempos sombrios. João Vieira Pinto, então jovem avançado do Boavista, esteve para lhe seguir as pisadas, mas não passou da filial, Atlético Madrileño. Depois de não se ter adaptado, regressou ao Bessa. Mas antes de Futre, Madrid conheceu Jorge Mendonça. Depois de jogar por Sporting e Braga, Mendonça, avançado de descendência angolana, passou pelo Deportivo e, entre 1958 e 1966, jogou pelo Atlético (seguiu-se o Barcelona). Marcou 59 golos em 167 partidas. Ganhou uma liga, três taças e uma Taça das Taças.

O Atlético só voltaria a ter portugueses, na segunda divisão. Hugo Leal e Dani, promessas por cumprir no futebol português, aterraram em Madrid para causar boa impressão. Leal chegou em 1999 e ficaria duas épocas, antes de se mudar para Paris. Fez 71 jogos e marcou 6 golos. Dani passaria três épocas em Madrid, as últimas da carreira. Ora deslumbrou, ora desiludiu, chegando a haver uma história em que Futre apontou uma pistola ao joelho, daquele que só não foi o seu herdeiro, porque não o quis. Fez 64 golos e marcou 10 golos com a camisola colchonera.

2006/2007 voltou a levar portugueses a Madrid. Zé Castro, Costinha e Maniche vestiram a camisola do Atlético, numa época sem grande glória. Castro, chegado da Académica, não chegaria aos 40 jogos no clube, em duas épocas e acabaria por fazer carreiro no Deportivo e Rayo Vallecano. Costinha, em fim de carreira, faria 31 jogos e Maniche, também com os melhores anos atrás de si, ainda faria duas épocas e meia. Disputou mais de 80 partidas e marcou por 8 vezes.

Em 2008-2009, chegou Sabrosa. Simão Sabrosa falhara no Barcelona e regressara a Lisboa, para estrelar o Benfica. Em 2008 arriscou o regresso a Espanha e deu-se bem. 171 jogos e 31 golos (mais do dobro de Futre, em menos dois jogos). Venceu uma Liga Europa e uma Supertaça Europeia. Em 2009-2010, chegou Tiago Mendes. Após ter conhecido o sucesso na Luz, Chelsea, Lyon e Juventus, o médio chegou a Madrid para sete anos e meio. É o português com mais jogos no clube (212). Marcou 18 golos, apanhou já a fase Simeone e festejou uma Liga Europa, uma taça, um campeonato e uma supertaça.

Em 2011/2012, chegaram Sílvio e Pizzi, que não vingaram. Sílvio fez apenas 21 jogos. Pizzi, ficou-se pelos 15 jogos, mas acabou por dar a volta e ter sucesso em Portugal. Em 2014, chegou o guardião André Moreira, sucessivamente emprestado, que ainda não se estreou pelo Atlético. Em 2015-2016, Diogo Jota foi contratado, mas como João Vieira Pinto, nunca se estreou. Passou pelo FCP antes de chegar aos Wolves. No verão, chegou Gelson ao Wanda Metropolitano. Não encaixou nas ideias de Simeone e foi emprestado ao Mónaco, que já adquiriu o seu passo, em definitivo.

10/06/19

Liga de Portugal

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Gonçalo Guedes, mascarado de Eder, marcou à Holanda e deu a Portugal, a segunda prova da UEFA, em três anos, antecipando as comemorações do Dia de Portugal. A caminhada da fase final só teve dois jogos, mas a festa no Porto foi grande. É bem verdade que a Liga das Nações é uma espécie de Taça da Liga, que só interessa a quem a vence, mas vencê-la é infinitamente melhor que não a vencer. Ainda para mais, não se sabe bem como irá evoluir e Portugal fica na história como o primeiro vencedor. Ronaldo, capitão, foi a figura da prova, com os seus três golos à Suíça. Por outro lado, Fernandes e Félix, fora de posição, não conseguiram brilhar como se queria. Guedes foi chamado a brilhar e cumpriu. Na final, Ruben Dias destacou-se.

06/06/19

CRaque

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Fernando Santos até deu descanso ao seu conservadorismo ao apostar em Fernandes, Félix, Bernardo e Ronaldo no mesmo onze, mas acabou por usar os três primeiros em posições que lhes são estranhas. Assim sendo, teve que ser o capitão CR7 a puxar dos seus galões para eliminar a Suíça. O primeiro, num perfeito livre direto, levou a vitória para o intervalo. Num lance estranho, a Suíça chegaria ao golo. Depois de muito ouvir e ver o VAR, o juiz decidiu que Semedo tinha derrubado um adversário e Ricardo Rodriguez fez o 1-1. Com os 90 minutos a baterem à porta, Ronaldo puxou o pé atrás e chegou ao hat-trick. Domingo joga-se a final, no Dragão, contra Inglaterra ou Holanda.

04/06/19

Vem aí a Liga das Nações

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Portugal entra em campo amanhã às 19h45 para o primeiro jogo de sempre de uma fase final da Liga das Nações. No Estádio do Dragão, as apostas vão para quantos craques emergentes – João Félix, menino bonito do Benfica e do futebol português; Bruno Fernandes, provável melhor jogador do campeonato e Bernardo Silva, novo maestro da melhor equipa da melhor liga europeia – consegue Fernando Santos fazer caber no mesmo onze. Seja como for, Portugal tem arcaboiço mais do que suficiente para passar a Suíça (de Seferovic, Shaquiri ou Xhaka) e chegar à final. O campeão, já se sabe, qualifica-se automaticamente para o Euro 2020.

 

Para além de Félix, Fernandes e Bernardo e de CR7, a estrela maior, Portugal conta com a habitual mescla entre maturidade (que a meu ver, poderia ser em fatia mais reduzida) – Alves, Pepe ou Fonte e juventude promissora – Dias, Neves ou Jota. Com apenas dois jogos para disputar, a época longa deve pesar pouco e jogar em casa terá o seu papel.

 

Na quinta, será a vez de duas equipas em reconstrução poderem sonhar com a final. Em Guimarães, jogarão Holanda e Inglaterra. A Holanda, de Ronald Koaman, conta com uma equipa jovem, mas experiente. Virgil, centralão que acaba de vencer a Liga dos Campeões (tal como Wjinaldum, que também estará em Portugal) será o patrão de uma equipa que conta ainda com homens como Menphis, Bergwijin, Frenkie de Jong, Van de Beek ou De Ligt. Do outro lado, Gareth Southgate, conta igualmente com uma equipa jovem, mas experiente, com Sterling, campeão inglês a ser, provavelmente, o homem mais perigoso. Kane, Alli, Sancho ou Lingard prometem também causar sarilhos aos adversários.

17/05/19

Tudo se decide

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O campeonato português decide-se neste fim de semana. Amanhã às 18h30, o Benfica recebe o Santa Clara e tendo em conta as últimas exibições, dificilmente não pontuará e não será campeão. Com estádio cheio, o Benfica, quase de certeza, festejará o seu 37.º campeonato. Para o Porto ser bicampeão, terá que vencer o Sporting e esperar que o Benfica perca.

 

Mais equilibrados serão os confrontos entre Moreirense e Guimarães e Tondela e Chaves. Em Moreira de Cónegos, o Moreirense pretende garantir um histórico quinto lugar e a participação nas competições europeias. Para o conseguir, “basta” não perder com o vizinho Vitória. Com Aves e Setúbal já salvos, Tondela e Chaves vão decidir quem desce, juntamente com Feirense e Nacional. O Tondela terá que vencer em casa. Já ao Chaves, bastaria o empate.

 

Ontem, a Belenenses SAD venceu o Nacional por 3-0 e subiu, para já, ao sétimo posto. Braga-Portimonense, Setúbal-Rio Ave, Marítimo-Boavista e Feirense-Aves são jogos que não contam para nada, que não a subida ou descida no meio da tabela e é previsível. que sejam jogos com mais espetadores e golos do que o normal. Para o ano há mais. Com Gil Vicente, Paços de Ferreira e Famalicão.

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