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Visão do Peão

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22/02/23

Gascoine

Heróis de Culto

Visão do Peão (10).pngGazza é um dos muitos casos de grandes jogadores que poderiam e deveriam ter sido melhores do que foro. No caso de Paul Gascoine, antigo internacional inglês, parece ter sido o álcool a meter-se no seu caminho, tal como as lesões, e a desvia-lo de uma carreira ainda melhor. O percurso do médio ofensivo, hoje com 55 anos, começou em Newcastle. Depois de 2 jogos em 1984-1985, assumiu-se como titular na época seguinte, aos 19 anos, jogando atrás de Beardsley. Esteve em 35 partidas e fez 9 golos. No ano seguinte, fez mais 5 golos e na sua última época de preto e branco, marcou por 11 vezes. Nada venceu e mudou-se para Londres.

Em 1988 entrou no onze do Tottenham e por lá ficou até 1992. Fez 112 jogos e marcou 33 vezes. Fenwick, Waddle e Lineker foram alguns dos seus companheiros. Venceu a FA Cup em 1991, tendo-se lesionado na final e ficado afastado dos relvados durante uma época inteira. O regresso foi no Calcio, vestindo a camisola da Lázio. Aos 26 anos assumiu-se como titular dividindo o onze com Riedle, Signori, Winter, Fuser ou Favalli. Fez 26 jogos e marcou por 4 vezes. Com problemas físicos, acabou por ter duas épocas fracas e regressou ao Reino Unido, para estrelar os Glasgow Rangers.

Em Glasgow teve grandes momentos. Como figura central, a jogar atrás de Durie e Laudrup, fez 19 golos, foi campeão, venceu a Taça e ainda jogou na Liga dos Campeões. No segundo ano, 16 golos e nova dobradinha. Ainda marcou mais 17 vezes, mas não conquistou mais títulos. Teve algum sucesso no Middlesbrough e no Everton e antes de se retirar ainda jogou por Burnley, Gansu Tianma (China) e Boston.

Por Inglaterra, fez 10 golos em 57 partidas. Esteve no Mundial de 1990 e no Euro de 1996, no qual marcou um grande golo, na estreia, contra a Escócia.

20/02/23

Simone Inzaghi

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Irmão mais novo de um jogador da mesma posição, mas bem mais prolifico, Simone Inzaghi nem sempre teve vida fácil, mas, conseguiu construir uma carreira interessante. Hoje com 46 anos e com uma bela carreira de treinador (melhor do que a do irmão, que fora melhor como jogador), Simone começou no Piacenza, sua terra natal. Foi sucessivamente emprestado pelo clube a Carpi (9 jogos, 0 golos); Novara (23/4); Lumezzane (23/6) e Brescello (21/10), com apenas 1 jogo pelo Piacenza pelo meio. Só se fixaria no clube que lhe pagava o ordenado em 1998, aos 23 anos. Ao lado de Vierchowod, Stroppa ou Buso fez 15 golos em 30 aparições e foi titular. Saltou para a Lázio onde ficaria grande parte da carreira.

Na estreia pela equipa de Roma, teve a sua melhor época de sempre, fazendo 19 golos em 40 jogos. Com Salas, Boksic, Mancini, Ravanelli ou Kennet Andersson, poderia ter jogado mais mas os seus números foram impressionantes. Nesse ano, venceu a Série A, Taça de Itália e Supertaça Europeia. Conceição, Nedved, Simoene ou Nesta estavam no onze titular, na maior parte dos jogos. No ano seguinte, já com Crespo no plantel, venceu a Supertaça de Itália e ficou-se pelos 7 golos. Depois, 6 e 9, sem títulos. Voltou aos dois dígitos em 2003-2004, fazendo 10 golos no ano em que a Lázio, com Stam, Liverani, Fiore ou Corradi, venceu a Taça de Itália. Passaria por Sampdória e Atalanta e em 2010 terminaria a carreira, com a Lázio a vencer a Supertaça, com de Zarate, Rocchi, Baronio, Mauri e o português Eliseu.

Por Itália, apenas 3 jogos, sem marcar. Estreou-se em Barcelona, na derrota por 2-0 com Espanha, jogando meia hora. O irmão, titular, saiu antes dele entrar. Meses depois participou na vitória caseira ante de Inglaterra, com golo de Gattuso. Foi chamado a substituir o irmão, jogando cerca de vinte minutos no Delle Alpi. Mais ou menos três anos depois, voltou a saltar do banco, na vitória por 1-0, diante da Roménia, em Ancona.

14/02/23

Gallardo

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Já se sabe, depois de Diego Armando Maradona, todos os médios ofensivos argentinos de talento, eram vistos como uma reencarnação de D10S. Gallardo – como Ortega, Aimar ou Romagnoli – foi um deles. Nunca chegou a Maradona, mas teve uma bela carreira entre a Argentina e França. Marcelo, hoje com 47 anos, estreou-se pelo River Plate em 1993, fazendo 5 jogos sob o comando de Daniel Passarella. Tinha 17 anos e convivia com outros jovens como Ortega, Almeyda ou Astrada. Em 1994, 8 jogos e a conquista do Torneio Abertura e o convívio com outros rookies: Crespo e Ayala. Explodiu em 1995, assumindo-se como titular e fazendo 33 jogos e 5 golos ao lado de Francescoli, Berti ou Burgos. Venceu o Abertura. No ano seguinte, repetiu os 33 jogos e marcou mais um golo, chegando aos 6. Com Solari e Sorín a espreitarem uma boa carreira, venceu a Libertadores de 1996. Na primeira mão jogou meia hora na derrota na Colômbia e na segunda, jogou pouco mais do que 4 minutos na reviravolta.

Em 1997, já com Julio Cruz, Salas, Aimar, Berizzo e Bonano e ainda com Francescoli e Ortega, venceu o Abertura, Clausura e Supertaça Libertadores. Perdeu com a Juventus, a final da Taça Intercontinental. Em 1998 fez 8 golos, o seu melhor registo de sempre no River e venceu mais um Abertura. Despediu-se em 1999. Levou 162 jogos e 27 golos para a Europa.

Aterrou no Mónaco em 1999 para quatro bons anos onde fez 23 golos em 127 jogos. Na estreia, foi campeão, fazendo parte de uma grande equipa que contava com Trezeguet, Simone, Costinha, Marquez ou Barthez. No segundo ano, venceu a Supertaça de França e no terceiro ficou em branco. Despediu-se com a Taça da Liga de 2003, com Nonda, Rothen ou Evra. Regressou a Buenos Aires.

Passou mais três anos e meio no River Plate. Com uma nova geração – Cavenaghi, Lucho e Mascherano – venceu mais um Abertura. Fez também boas campanhas na Libertadores e conheceu Farias, Higuain ou Falcao. Com mais 111 jogos e mais 35 golos rumou ao PSG, de Pauleta para uma época coletiva péssima (15.º lugar). No ano seguinte o PSG ainda desceu mais um posto mas venceu a Taça da Liga, já sem o argentino que se juntou ao DC United para 16 jogos, 4 golos e uma Taça Americana.

Por uma última vez regressou ao River Plate para mais 8 golos em 33 partidas. Acabou a carreira no Nacional, onde venceu uma liga do Uruguai.

Pela Argentina, 14 golos em 44 jogos. Esteve nos Mundiais de 1998 e 2002; nas Copas América de 1995 e 1997; nos JO de 1996 (medalha de prata) e na Taça das Confederações de 1995.

13/02/23

Morientes

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Ao olhar para os números de Cristiano Ronaldo, é difícil ficar impressionado com os de Morientes no Real Madrid, mas, o espanhol, hoje com 46 anos teve anos frutuosos de branco, tal como os teve ao serviço de Saragoça, Valência ou Mónaco. Depois de terminar a formação no Albacete, Fernando estreou-se como sénior no mesmo clube, fazendo 7 golos em 28 partidas. Seguiu-se o Saragoça onde fez parte de um onze ao lado de Belsué, Poyet ou Dani. Perdeu a Supertaça Europeia para o Ajax e chegou aos quartos da Taça UEFA, de onde foi eliminado pelo Deportivo. Marcou por 18 vezes, mais 2 do que na segunda época no clube.

Seguiram-se seis anos no Real Madrid, onde viveu os melhores anos da sua carreira. Marcou 100 vezes e ajudou a vencer três Ligas dos Campeões, uma Supertaça da UEFA, uma Taça Intercontinental, dois campeonatos espanhóis e três supertaças de Espanha. Na primeira época, ajudou a vencer a Supertaça de Espanha, ante do Barcelona, em duas mãos. Marcou 16 vezes e venceu a Liga dos Campeões. Jogou 82 minutos na final, um 1-0 à Juventus com golo de Mijatovic. No segundo ano, marcou 25 veze. Na terceira época em Madrid, 19 golos e mais uma Liga dos Campeões, após um 3-0 ao Valência. Foi seu o primeiro golo na final. Em 2001, foi enfim campeão espanhol, tendo feito apenas 10 golos em toda a época. Estaria em grande na época seguinte, fazendo 21 golos e vencendo mais uma Champions, desta vez ao Leverkusen. Venceu, igualmente, a Supertaça de Espanha, ao Saragoça. Na última época completa em Madrid, fez apenas 6 golos, mas foi campeão espanhol, vencedor da Supertaça da UEFA e da Intercontinental. Ainda fez um jogo em 2003-2004 mas deixou Madrid, ele que jogou com lendas como Casillas, Salgado, Roberto Carlos, Redondo, Zidane, Seedorf, Figo, Guti ou Raul.

Seguiu-se o Mónaco, onde nada venceu mas onde fez 22 golos com a camisola 10 e liderou uma equipa que incluía Evra, Zikos, Rothen, Giuly ou Prso. O Mónaco desse ano chegou à final da Liga dos Campeões, perdida para o FCP e Morientes, aos 28 anos, foi o melhor marcador da prova, com mais dois golos do que o colega Prso (4 dos seus 7 golos foram marcados no famoso 8-3 ao Depor). Regressou a Madrid para meia época e 3 golos antes de aceitar juntar-se ao Liverpool de Rafa Benitez. Depois de 3 golos, esteve melhor na segunda época e fez 9, vencendo a Supertaça da Europa (3-1 ao CSKA) e FA Cup, ao West Ham.

Com 31 anos, juntou-se ao Valência para três épocas. Na estreia, ao lado de Villa, Silva, Angulo, Abelda e Miguel, fez 19 golos. Nas duas outras épocas, fez mais 15. Venceu uma Taça do Rei, em 2008, marcando um dos golos na final (3-1 ao Getafe). Despediu-se com a camisola do Marselha, fazendo 1 golos em 19 jogos. Venceu a liga francesa e a Taça da Liga.

Por Espanha, 27 golos em 47 partidas. Esteve nos Mundiais de 1998 e 2002 e no Euro 2004.

12/02/23

Waddle

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Visão do Peão (13).pngDono de um penteado emblemático, o inglês Chris Waddle marcou uma geração, marcando golos por grandes clubes ingleses e pelo Marselha. Hoje com 62 anos, o médio ofensivo/extremo inglês começou a carreira no Newcastle, onde esteve entre 1980 e 1985. Aos 20 anos, fez apenas 17 jogos, marcando 3 vezes, tendo-se imposto depois nas quatro épocas seguintes. Em 1984, chegou finalmente à primeira divisão, fazendo 16 golos em 42 partidas, ao lado de Beardsley e de um jovem Gasgoine. Saiu para Tottenham, 195 jogos e 55 golos depois.

Passou os quatro anos seguintes a jogar em Londres. Na estreia, com Hoddle e Ardiles, fez 14 golos. Na segunda, fez 11 golos, chegou à final da FA Cup e ficou em terceiro no campeonato. Na terceira época, ficou-se pelos 3 golos e em 1988-1989 voltou à boa forma, com 14 golos e com a companhia de Gasgoine. Era hora de rumar a França, para três anos em Marselha. No primeiro ano, fez 14 golos, num trio atacante com Papin e Francescoli, foi campeão e chegou às meias-finais da Liga dos Campeões, sendo eliminado pelo Benfica. No segundo, fez 8 golos, voltou a ser campeão e foi às finais, perdidas, da Liga dos Campeões (para o Estrela Vermelha de Savicevic e Prosinecki) e da Taça de França (para o Mónaco de Weah e Rui Barros). No último ano, 7 golos e novo campeonato francês. Eram os dias de Amoros, Angloma, Mozer, Di Meco, Pelé ou Deschamps.

Aos 32, com os melhores anos atrás de si, regressou a Inglaterra para mais de 150 jogos e 16 golos pelo Sheffield Wednesday. No primeiro ano, chegou às finais da Taça e da Taça da Liga, perdendo-as para o Arsenal de Wright e Merson. Jogou ainda por Falkirk, Bradford, Sunderland, Burnley, Torquay United e Worksop Town, acabando a carreira depois dos 40 anos.

Por Inglaterra, fez 6 golos em 62 partidas tendo estado nos Mundiais de 1986 e 1990 e no Euro 1988.

10/02/23

Voller

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Visão do Peão (15).pngRudi Voller, hoje com 62 anos, foi um profícuo avançado com passagens por Roma, Marselha ou Bremen. Em 1990, foi campeão do Mundo. Começou nos Kickers Offenbach marcando 23 golos entre 1977 e 1980. Aos 21 anos juntou-se ao TSV Munique. Fez 10 golos, mas desceu de divisão. Na segunda liga alemã, 39 golos em 39 jogos e logo foi contratado pelo Werder Bremen onde fez 36 golos na primeira época. Três vezes vice-campeão e com 119 golos marcado mudou-se para Roma.

Chegou ao Olímpico em 1987 e na estreia, ficou-se pelos 5 golos, ao lado de Boniek. Melhorou na época seguinte, com 15 golos e 16 na depois dessa. Só em 1991 venceria um título, a Taça de Itália, num 4-2 à Sampdória, em duas mãos, com dois golos de Voller. Chegou ainda à final da Taça UEFA. No último de Calcio, fez apenas 7 golos e saiu para Marselha.

Juntou-se à equipa de sonho do OM e, ao lado de Boksic, Pelé, Angloma, Desailly ou Boli venceu a Liga dos Campeões e a liga francesa. Na seguinte, fez apenas 6 golos e regressou à Alemanha. Pelo Leverkusen, despediu-se com 31 golos em duas épocas.

Pela Alemanha, 47 golos em 90 jogos, destacando-se o título Mundial de 1990.  

09/02/23

Brehme

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Visão do Peão (16).pngAndreas Brehme, hoje com 62 anos, foi o herói alemão no Mundial de 1990, além de ter passado por Bayern de Munique, Inter e de ser figura do Kaiserslautern. A carreira do defesa começou no Saarbrücken, aos 20 anos. No ano seguinte, saltou para o Kaiserslautern, clube da sua terra natal, e na primeira época, ficou em quarto na Bundesliga e foi às meias finais da Taça UEFA, como titular. Ficaria até 1986, somando 169 jogos e somando 39 golos. Sem títulos, aceitou mudar-se para Munique onde à primeira, foi campeão e foi à final da Taça dos Campeões, perdida para o FCP. No ano seguinte, venceu “apenas” a Supertaça da Alemanha, deixando Munique com 8 golos marcados em 80 jogos, ao lado de Rummenigge, Wohlfahrt, Flick e Augenthaler. Seguiram-se quatro épocas no Inter.

 

Na primeira época em Milão, com Matthaus, foi campeão italiano, com mais 11 pontos do que o vice, Nápoles. Fez 3 golos em 38 jogos. No segundo ano, já com Klinsmann, fez 6 golos em 35 jogos e venceu a Supertaça Italiana. No terceiro ano de Calcio, 2 golos e vitória na Taça UEFA. No último ano em Milão, apenas 1 golo e zero títulos. Seguiu-se a experimentação do futebol espanhol, com um ano em Saragoça. Fez 29 jogos, marcou 3 vezes e chegou à final da Taça do Rei, perdida para o Real Madrid de Milla, Michel ou Lasa.

Aos 33 anos, regressou ao seu Kaiserslautern. No primeiro ano, foi vice-campeão. Em 1996, venceu a Taça da Alemanha, mas desceu. No ano seguinte, foi campeão da segunda divisão e no ano seguinte, aos 37 anos, já jogando pouco, foi campeão alemão, terminando a carreira em grande.

Pela Alemanha, 8 golos em 86 jogos. Esteve nos Euros 1984, 1988 e 1992; nos JO de 1984 e nos Mundiais de 1986, 1990 e 1994. Em 1990 foi decisivo, com três golos. Fez o golo da vitória ante da Holanda, nos oitavos; fez o golo num 1-1 com a Inglaterra no tempo regulamentar nas meias e na final, fez o único golo.

 

08/02/23

Klinsmann

Heróis de Culto

 

Visão do Peão (19).pngHoje com 58 anos, Jurgen Klinsmann foi um dos grandes goleadores europeus dos anos 80 e 90. No inicio dos anos 80, deu nas vistas nos Stuttgarter Kickers, ao lado de Guido Buchwald, que seria campeão do mundo em 1990. Depois de apenas 3 golos nas duas primeiras épocas, fez uma terceira época em grande, fazendo 19 golos aos…19 anos. Seguiu-se o Estugarda, na mesma cidade, onde passaria cinco bons anos, fazendo mais 88 golos e onde voltou a fazer dupla com Andreas Merkle, que veio também dos Kickers. Sem títulos, o melhor que conseguiu for a presença na final da Taça UEFA, perdida em duas mãos para o Nápoles de Maradona.

Seguiu-se uma aventura de três anos no Inter, numa altura em que o Calcio era destino popular para os alemães. Na estreia, fazendo dupla com Serena e sendo abastecido por Berti e Matthaus, fez 15 golos e venceu a Supertaça de Itália (2-0 à Sampdória de Vialli e Mancini). No segundo ano, 17 golos e a conquista da Taça UEFA. Na final, derrotou a Roma de Voller, Giannini e Aldair. No último ano em Milão, fez apenas 8 golos e nada venceu. Saiu para o Mónaco. Em França, voltou aos dois dígitos, fazendo 34 golos em 2 anos, convivendo com Djorkaeff, Rui Barros, Puel, Petit ou Scifo. Sem nada vencer, mudou-se para a nova competição da moda, fazendo 29 golos pelo Tottenham, ao lado de Sheringham, Barmby, Anderton ou Sol Campbell. O sétimo lugar, desviou-o para Munique.

No poderoso Bayern, com Zickler, Papin, Sforza ou Scholl, venceu a Taça UEFA. Foi o melhor marcador da prova, com 15 golos (fez 31 na época), incluindo 6 ao Benfica, 4 em Munique e 2 na Luz, numa eliminatória que os bávaros venceram por 7-2. Na final, a duas mãos, contra o Bordéus de Zidane, Dugarry e Lizarazu, marcou mais um. Na segunda época, foi, enfim, campeão nacional, aos 32 anos. Fez 17 golos e tornou a Itália, onde fez apenas 2 golos como suplente de Montella, na Sampdória. Terminou a carreira com 9 golos pelo Tottenham, ao lado de Ferdinand, Ginola, e o mesmo Berti com quem se cruzara em Milão. Em 1998, jogou o Mundial e despediu-se, tendo regressado brevemente ao futebol, em 2003, pelos norte-americanos do OC Blue Star.

Pela Alemanha, 47 jogos em 108 partidas, sendo campeão mundial em 1990, em Itália e europeu, em 1996, em Inglaterra. Fez 3 golos em 7 jogos. Esteve ainda, nos Mundiais de 1994 e 1998; nos Euros de 1988, 1992 e 1996 e nos JO de 1988. Marcou em todas estas ocasiões.

07/02/23

Edilson Capeta

Heróis de Culto

Visão do Peão (18).pngEdilson, conhecido por Capeta ou Capetinha, hoje com 52 anos, foi um belo avançado brasileiro com longa carreira no Brasil e curta passagem por Portugal. Tudo começou no inicio dos anos 90, jogando por Industrial e Tanabi antes de começar a dar nas vistas pelo Guarani, onde fez 11 golos. Logo saltou para o Palmeiras onde começou a marcar imediatamente. Na primeira época, fez 21 golos, com Edmundo, Evair, César Sampaio e Roberto Carlos e venceu o Brasileirão e o Paulista. Na segunda época, com Zinho e Rivaldo, fez 14 golos e revalidou os títulos. Com golos e títulos seguiu para a Luz, por empréstimo. Não era um bom Benfica mas Edilson, suplente de Caniggia, Isaías e João Pinto, ainda fez 17 golos mas seguiu para uma aventura no Japão, no Kashiwa Reysol, marcando 58 golos em dois anos, encontrando Careca, antiga estrela do Nápoles.

O passo seguinte foi o Timão. Pelo Corinthians, jogou entre 1997 e 2000, marcando quase 50 golos ao lado de Vampeta, Marcelinho Carioca, Sylvinho ou Gamarra. Venceu dois campeonatos do Brasil e um Paulista. Mas o grande feito em que esteve, foi a conquista do Mundial de Clubes. Em 2000, venceu um grupo que tinha o Real Madrid e bateu o Vasco da Gama na final. Manteve-se no Rio mas mudou-se para o Mengão, para mais 33 golos, 2 Cariocas e uma Copa dos Campeões, convivendo com Júlio César, Juan, Pektovic ou Adriano. Saltou depois para o Cruzeiro de Luisão onde venceu títulos locais de Minas Gerais e fez mais 11 golos. Sem o mesmo folego, voltou ao Japão para 7 golos pelo Kashiwa Reysol. Voltou ao Flamengo e fez mais 15 golos. No ano seguinte, mais 22 pelo Vitória. A sua última grande prestação foi nos EAU, aos marcar 19 golos em 11 jogos pelo Al-Ain. Ainda passou por São Caetano, Vitória e Bahia, terminando a carreira em 2010, aos 39 anos. Regressou em 2016, para 2 jogos pelo Taboão da Serra.

Pela seleção, teve pela frente concorrência feroz mas ainda fez 5 golos em 23 jogos e, em 2002, foi campeão do mundo, jogando em 4 partidas, sendo titular nas meias, contra a Turquia.

06/02/23

Les Ferdinand

Heróis de Culto

Visão do Peão (17).png

Les não será o mais conhecido dos Ferdinand da Premier League, perdendo para o primo Rio esse título, mas é, sem dúvida, um herói de culto que passou a carreira a fazer muitos golos. Les, hoje com 56 anos, nasceu em Londres e começou a ser goleador no Hayes antes de se mudar para o QPR onde esteve entre 1988 e 1995. No início da sua ligação enquanto jovem, foi emprestado (sem sucesso) ao Brentford e ao Besiktas. Na Turquia, onde não é assim tão comum jogarem ingleses, fez 14 golos, vencendo a Taça da Turquia e sendo vice-campeão. Regressou a Londres fazendo 10 golos em 2 anos até amadurecer e fixar-se como estrela do QPR em 1991, marcando 12 vezes. Nas épocas seguintes, 24, 18 e 26 golos. Sem títulos, mudou-se para o Newcastle.

Em Newcastle, já se sabe, também nada venceu apesar de ter estado próximo. Na primeira época, com Clark, Lee ou Ginola, fez 29 golos e ficou em segundo na Premier League, a quatro pontos do Manchester United. Na segunda e última, fez 21 golos, já com a ajuda de Shearer e o Newcastle voltou a ser vice-campeão, voltando a perder a corrida para o United. Voltou a Londres para cinco anos e meio no Tottenham onde venceu um título, a Taça da Liga, em 1999, dez anos após a Taça da Turquia. Foram os seus dois únicos títulos. No White Hart Lane teve a concorrência de Klinsmann, Iversen, Sheringham ou Rebrov, marcando 39 golos apenas. Seguiu-se o West Ham, onde marcou 2 golos e o Leicester onde fez a sua última boa campanha, marcando 14 golos aos 37 anos. Passou por Bolton, Reading e Watford antes de arrumar as botas.

Por Inglaterra, fez 5 golos em 17 jogos. Contemporâneo de grandes nomes não teve mais oportunidades. Ainda assim, fez parte do plantel que esteve no Euro 1996, em “casa” e no Mundial 1998.

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