Na coleção
Manchester United, 1994-1996
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1. México, segunda, adidas
Ganha pelo padrão, a remeter para a história Azteca num bonito tom cor de vinho
2. Japão, primeira, adidas
Mais uma obra prima adidas para o Japão, desta vez com desenhos de origamis
3. Uruguai, primeira, Puma
Azul celeste, simples e com pormenores em dourado
4. Dinamarca, primeira, Hummel
Inspirada na camisola de 1992, esta camisola monocromática, é um sucesso absoluto
5. França, segunda, Nike
Na tradição das camisolas brancas, a França aposta num bonito padrão inspirado no tradicional Toile de Jouy
6. Catar, primeira, Nike
A equipa da casa tem uma camisola simples, mas com escudo e swooch centrados e pormenores nas mangas
7. Alemanha, primeira, adidas
Opção cheia de classe, com uma lista negra vertical e as cores da bandeira no colarinho e de lado
8. Argentina, segunda, adidas
Modelo púrpura, com chamas. Nunca antes visto.
9. Equador, segunda, Marathon
Azul escura com padrão, cheia de classe
10. Marrocos, primeira, Puma
Um regresso ao belo modelo 1998
Menção honrosa
Nigéria (não se qualificou), primeira, Nike
Mais um triunfo, o terceiro consecutivo
Adidas, Nike ou Puma são as marcas rainhas na hora de produzir equipamentos de futebol. Outras, conhecidas, como Reebok ou Admiral deixaram e fzer equipamentos ou perderam muito terrenas. Há ainda aquelas que se têm vindo a destacar, como a Castore mas, ao longo dos anos, temos assistido a incursões fora do comum, de marcas que aparentemente nada têm a ver com o jogo.
O caso mais paradigmtico terá sido as camisolas feitas pela Levi´s para o México, no fim dos anos 70. A celebre marca norte-americana, conhecida sobretudo pelas suas gangas tentou a sorte em 1978, fazendo duas belas camisolas para o México usar no Mundial desse ano. O México não passou da primeira fase e a Levi´s não mais se dedicou ao futebol. No entanto, essas camisolas hoje, têm muito valor para os colecionadores. Num caso semelhante, a Converse, conhecida pelas suas sapatilhas, experimentou o futebol pela mão do Atlético Nacional da Colômbia. Durou apenas um ano.
No México, temos o caso do Santos Laguna, cerca de 20 anos depois. De 1996 a 2002, a marca de bebidas, Corona, foi patrocinadora e ao mesmo tempo manufaturadora dos equipamentos do clube. Equipamentos feitos “em casa” não são caso único. Em 2013-2014, entre Kappa e Nike, a Roma usou equipamentos feitos em casa. De 2001 a 2009, o Athletic Bilbao, entre a Adidas e a Umbro, também optou por edições “caseiras”. Em 2014-2015, o Southampton, fez o mesmo.
Em Itália, na casa da moda, a Palace juntou-se à Adidas para fazer uma edição limitada de um equipamento em 2019 e na época passada a Nemen juntou-se à Puma e fez a quarta camisola do campeão Milan, esta muito menos celebrada do que a da Juve. Numa parceria inédita, a poderosa marca Emporio Armani começou a fazer os equipamentos do Nápoles, gigante do Sul sedeado numa zona mais pobre e talvez menos associada ao luxo da EA. As camisolas da marca têm sido relativamente chatas, tirando as edições especiais, como as de Halloween.
Já são conhecidos os equipamentos para o Mundial. Comecemos a análise pelos grupos A e B. No Grupo A, o Catar, equipa da casa, usará equipamentos Nike. O primeiro, cor de vinho com pormenores nas mangas, escudo e swoosh centrados é um dos melhores do torneio. O segundo, essencialmente branco, cumpre a sua função. O Equador também se apresenta bem vestido, pela Marathon. O primeiro é simples, essencialmente amarelo mas, é sólido. O segundo é um equipamento muito bonito, em azul escuro, com padrões. O Senegal fica a perder em relação aos equipamentos anteriores. O principal parece ter demasiada informação visual no peito e o segundo, obedece ao novo template Puma que é melhor do que o anterior, mas continua a ser muito limitado. Por fim, os Países Baixos, que já vimos muito melhor vestidos. A Nike apostou num equipamento tye die que pessoalmente, não me convence e fica a dever muito a quase todos os equipamentos Nike feitos para a Holanda. O segundo, é dos piores da competição, sendo apenas um template em azul escuro.
No Grupo B, Inglaterra, Irão, EUA e Gales. Inglaterra consegue finalmente ter alguma novidade no seu segundo equipamento que tem tendência para ser vermelho e quase sempre igual. Este ano, é vermelho, mas com um design algo vintage que resulta muito bem. Já o primeiro, perde claramente para a obra prima que era o equipamento levado ao Euro do ano passado. Ainda assim, aqui, a Nike arriscou e a novidade é um azul claro que se vira nas camisolas Umbro de 1996. Pior estão as outras equipas do grupo. O Irão, vestido pela Majid, não apresenta nada digno de relevo, tendo equipamentos medianos em termos de design. Não se pode criticar nada em especial, nem elogiar. Já os EUA, apresentam um dos piores equipamentos do torneio. A Nike fez um péssimo trabalho com a seleção do seu país. O primeiro equipamento é branco, destaca o escudo do país no centro e apresenta dois swoosh nos braços. Não resulta. Pouco melhor é a versão azul escura. Por fim, o País de Gales. A adidas acertou em quase todos os seus equipamentos e no caso galês, o segundo, predominantemente branco, não foge à regra. A simplicidade é cortada com pormenores vermelhos e verdes debaixo dos braços e na gola. A camisola principal segue a tendência de ter padrões geométricos, não funcionando tão bem como o Japão e México, mas sendo uma camisola sólida.