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Visão do Peão

Visão do Peão

Georgios & Giorgi

Mais dois reforços quase fechados

28.03.25

Depois de Alisson Santos, o Sporting, a cerca de dois meses do fim da época já prepara a próxima e estará muito perto de fechar a chegada do lateral-direito internacional grego Georgios Vagiannidis, do Panathinaikos, por pouco menos do que 10 milhões de euros e do médio defensivo internacional georgiano Giorgi Kochorashvili, cujo passe deixará cerca de 6 milhões de euros no Levante. 

Ronaldo ao lado de Messi?

Mundial de Clubes

27.03.25

O rumor é fresco, mas faz sonhar os adeptos do futebol. Cristiano Ronaldo poderia assinar um compromisso de curta duração com o Inter de Miami, defendendo o clube no Mundial que se avizinha. Ronaldo seria, pela primeira vez, da mesma equipa do que Messi, além de partilhar o 11 com outros craques como Suarez, Busquets ou Alba. Vamos a isso?

Dunga

Heróis de culto

27.03.25

Marcou o penalty decisivo na vitória brasileira no Tetra e jogou em Itália, Alemanha e Japão. Falo, claro, de Dunga.

Carlos Caetano Bledorn Verri nasceu há 61 anos no sul do Brasil. Começou a carreira no Inter de Porto Alegre, depois de se formar por lá. Fez apenas 22 jogos e 1 golo, mas mostrou logo as características que o acompanhariam: garra e agressividade. Venceu dois campeonatos gaúchos antes de ser contratado pelo Corinthians para 61 partidas e convívio com Casagrande, Serginho Chulapa ou Biro-Biro. Passou ainda pelo Santos onde voltou a jogar com Serginho e encontrou os jovens Kazu Miura e César Sampaio. Antes de rumar à Europa, jogou ainda pelo Vasco da Gama, vencendo um campeonato carioca. Donato, Mazinho, Romário ou Roberto Dinamite eram alguns dos colegas de então.

Em 1987, aos 24 anos, estreou-se na Europa, pela porta do Pisa. Fez 29 jogos e 3 golos numa equipa sem grande história e sem surpresa mudou-se para um clube de maior cartel, no caso, a Fiorentina de Borgonovo e Baggio.

Em quatro anos, mais de 150 jogos, sem títulos. Em 1990, chegou à final da Taça UEFA, perdendo por 3-2 no agregado das duas mãos, ante da Juventus de Rui Barros. Marius Lacatus, Diego Fuser, Renato Buso ou Stefano Pioli foram outros dos seus colegas nos Viola, além de Batistuta que se estreou na época em que Dunga se despediu de Florença.

Passou mais um ano no Calcio, defendendo o Pescara, onde foi colega de Max Allegri e de novo de Borgonovo.

Em 1993 passou a jogar pelos alemães do Estugarda. Guido Buchwald, Thomas Berthold, Thomas Strunz ou Adrian Knup eram alguns dos seus colegas. Fez 28 jogos e 4 golos e o clube ficou no 7.º lugar da Bundesliga antes de ir ao Mundial de 1994. Fez mais uma época, já com Bobic e Élber.

Campeão do mundo e já com 31 anos, juntou-se ao malogrado Totò Schillaci no Jubilo Iwata, do Japão. Fez 127 jogos e marcou 17 vezes, sendo campeão em 1997.

Regressou ao Brasil e ao Internacional, para acabar a carreira, encontrando Lúcio, que seria campeão mundial em 2002 ou Christian, que passou por Estoril, Estrela da Amadora e Farense antes de chegar ao PSG e à seleção. Dunga reformou-se aos 36 anos.

Pelo Brasil, 91 jogos e 6 golos, além daquele mítico penalty em 1994, que deu o Mundial. Dunga, camisola era então o camisa 8, dividindo o meio campo com outros dois trabalhadores como ele, Mazinho e Mauro Silva e atrás dos artistas Raí, Bebeto e Romário. Pelo Escrete, venceu ainda o Sul Americano de sub-20 (1983), Mundial de sub-20 (1983), Torneio Pré-Olímpico (1984), Copa América (1989 e 1997) e Taça das Confederações (1997).

Esteve nos Mundiais de 1990, 1994 e 1998; nos Jogos Olímpicos de 1984 e em quatro Copas América. Privou com os génios Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo, Leonardo, Valdo, Alex, Cafu, Roberto Carlos ou Branco.

De 2006 a 2016 foi treinador passando pela seleção e pelo Inter. Pelo Brasil, venceu uma Copa América, uma Taça das Confederações e um Superclássico das Américas. Pelo Inter, foi campeão gaucho.

Argentina esmaga Brasil

4-1 no Más Monumental

26.03.25

Noite dura para o Brasil, goleado por 4-1 na Argentina (mesmo sem Messi). Os argentinos, campeões do mundo, já se qualificaram para o próximo Mundial, onde vão defender o título, enquanto que os canarinhos estão a 10 pontos da equipa de Scaloni, ocupando um modesto quarto lugar na fase de apuramento da América do Sul. Julian Alvarez e Enzo Fernandez fizeram o 2-0, aos 12 aminutos, antes de Matheus Cunha reduzir. Antes do intervalo, MacAllister fez o terceiro e na segunda parte, Giuliano, filho de Simeone, carimbou a goleada. 

A Argentina continua em grande, sólida e vai aos poucos introduzindo novas mais valias como Giuliano Simeone, Facundo Medinda ou Nico Paz. Já o Brasil continua longe de honrar a sua história, com exibições muito pobres. Uma solução europeia para o banco, como o em tempos falado Ancelotti ou mesmo Jesus seria muito bem vinda, ou a conquista do quinto título mundial será cada vez mais uma miragem.

Se a matéria prima faltou em alguns anos, agora, com Vini, Rodrygo, Raphinha, Bruno Guimarães ou Marquinhos em forma é dificil entender tão maus resultados. 

Trincão resolve

Extremo resolve problemas de Martinez

24.03.25

Portugal está na Final Four da Liga das Nações, onde defrontará a anfitriã Alemanha nas meias finais. O outro jogo será disputado entre França e Espanha. Ontem, em Alvalade, Portugal superou a Dinamarca por 5-2, anulando o 0-1 da primeira mão. Francisco Trincão, vindo do banco, marcou dois bons golos e ainda foi decisivo no golo de Gonçalo Ramos, com uma grande desmarcação para Diogo Jota.

Como em Copenhaga, correu mal a entrada em jogo. Martinez apostou em Leão e Conceição nas alas, altamente inconsequentes e ignorou mais uma vez, Trincão e Quenda. Ronaldo voltou a jogar fora da área e do jogo. Bem organizada, a Dinamarca esteve bem melhor na primeira parte. Ainda assim, já depois de um penalty falhado por Ronaldo, foi Portugal a marcar primeiro. Andersen saltou mais alto do que o colega do centro da defesa e fez o 1-0. No abrir da segunda parte, o justo 1-1, por Rasmus Kristensen e  já depois de Ronaldo ter marcado, Eriksen fez o 2-2 (erro infantil de Dias) que colocava Portugal fora da prova.

Do banco veio a salvação, na forma de Trincão, extremo em grande forma que marcou dois golões e ainda esteve no 5-2. Com ele de início, o sofrimento teria sido menor e não haveria necessidade de tempo extra, aposto. Quenda, mesmo num jogo assim, continua a não ser chamado.

Nos outros jogos, a França venceu a Croácia por 2-0, empatado a eliminatória e só nas grandes penalidades seguiu em frente, tal como a Espanha, que empatou a 2 com os Países Baixos e só se apurou nos penalties. A Alemanha deixou-se empatar a 3 com a Itália, depois de ter chegado ao 3-0, mas valeu a vitória da primeira mão.

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