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Visão do Peão

Visão do Peão

Palermo

Heróis esquecidos

13.02.25

Martín Palermo foi um dos grandes goleadores argentinos dos anos 90 e 2000, provavelmente colocado em segundo plano por homens como Crespo, Claúdio Lopez ou Batistuta.

Nascido há 51 anos em La Plata, começou nos Estudiantes, locais. Em 1992, apenas um jogo. Em 1993, subiu para os 10 jogos e estreou-se a marcar e finalmente, em 1994, mais 1 golos, em 18 partidas. Em 1995, 0 golos em 5 participações. Em 1997 e 1998 finalmente revelou-se como goleador. Em 1997, com Carlos Bossio e Lionel Scaloni, 27 jogos e 17 golos. Em 1998, mais 17 golos em 38 jogos.

Em busca de títulos, aos 24 anos, mudou-se para o Boca Juniors, em 1998. Teve impacto imediato, fazendo 21 golos. Mesmo tendo a companhia de Maradona e Caniggia, nada venceu. Em 1999, ano de sonho. Servido por Riquelme, marcou 35 vezes e venceu o campeonato argentino.  Seguiram-se mais 21 golos e a conquista da Libertadores, numa final a duas mãos contra o Palmeiras. Não terminou a época seguinte, mas fez mais 14 golos e venceu mais um campeonato Abertura e uma Intercontinental, marcando duas vezes ao Real Madrid, no 2-1 final.

Já não venceu mais uma Libertadores, porque se mudou para a Europa, onde não brilhou. Recebe-o o Villarreal onde jogou com os ex-colegas do Boca, Cagna, Gustavo Barros Schelotto e Arruabarrena. Marcou 6 golos e no ano seguinte e no terceiro e último, subiu para os 8. Deixou o Villarreal após três anos mornos, para si e para o clube. Antes de regressar ao Boca, marcou 2 golos pelo Bétis e 3 pelo Aláves. 

De 2005 a 2011, ano em que terminou a carreira, jogou pelo Boca Juniors, somando mais 146 golos. Venceria mais um campeonato e meio (Abertura), uma Libertadores, duas Supertaças Sul-Americanas e duas Taças Sul-Americanas. Voltaria a jogar com Riquelme e viu crescer Gaitán, Palácio ou Carlitos Tevez. Continua a ser o melhor marcador da história do Boca.

Pela Argentina até por força dos nomes acima mencionados, apenas 15 jogos, mas com 9 golos, num belo registo. Este na Copa América de 1999, marcando 3 golos em 4 jogos. 11 anos depois, foi ao Mundial de 2010, marcando 1 golo no único jogo que fez, sob o comando de Maradona. Estreou-se em fevereiro de 1999. Depois de participar em três amigáveis, estreou-se a marcar, com um bis, em plena Copa América, ao Equador. Depois de mais de dez anos de ausência, Maradona chamou-o. Participou na qualificação e no Mundial da África do Sul, despedindo-se da seleção a marcar, num 0-2 à Grécia.