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Visão do Peão

Visão do Peão

David Platt

Heróis esquecidos

29.01.25

 

Senhor do futebol inglês, de nas vistas no Arsenal e passou por Itália, casa do melhor futebol do mundo nos anos 90. Falo do médio ofensivo David Platt. Nascido em 1966, cerca de um mês antes do seu país vencer o Mundial pela última vez, começou a carreira no Manchester United, em 1982. Era adepto ferrenho do clube, mas não vingou por lá, ainda antes da era Ferguson.

Os seus primeiros anos de sol foram no mais modesto Crewe Alexandra. Na quarta divisão, fez 56 golos em 134 jogos até se mudar para o Aston Villa. Apesar de estar na segunda divisão, o Villa venceu a corrida ao Liverpool. Com 5 golos em 11 jogos, ajudou o clube a regressar à primeira divisão. Marcou 15 golos e ficou a um ponto da descida. Na época seguinte, subiu para os 24 golos e o Villa foi vice-campeão. Tony Cascarino e um jovem Dwight Yorke eram seus rivais no ataque. No seu último ano em Birmingham, mais 24 golo e o regresso à base da tabela, voltando o Aston Villa a salvar-se da descida.

Dos 26 aos 30 anos esteve no Calcio. Começou pela porta do Bari, onde foi o jogar mais utilizado (31 jogos) e o melhor marcador (13 golos). Apesar da ajuda dos jovens croatas Jarni e Boban, o Bari desceu de divisão.

Deu um salto para a Juventus, juntando-se a Di Canio, Roberto (30 golos na época) e Dino Baggio, Vialli ou Moller. Marcou 4 vezes e foi essencialmente suplente. Mas venceu a Taça UEFA ao Borussia Dortmund.

Depois de Bari e Turim, Génova. Pela Sampdória, 21 jogos em 67 partidas. Na primeira época, titular ao lado de Lombardo, Jugovic e Evani, atrás de Gullitt e Mancini, venceu a Taça de Itália e ficou em terceiro na liga. Na segunda época, perdeu a final da Supertaça e chegou às meias finais da Taça das Taças.

Em 1995, juntou-se ao Arsenl para três boas épocas, sob o comando de Arsene Wenger. Com Merson, Wright e Bergkamp, não foi além do quinto lugar na Premier League. Na segunda, já com Vieira subiu ao terceiro lugar. Na terceira época, passou a ser suplente, perdendo o lugar para Petit, mas venceu campeonato e taça. Sem sucesso e jogando pouco, seria depois jogador-treinador de Sampdória e Nottingham Forest.

Por Inglaterra, 62 jogos e 27 golos. Foi destaque inglês no Mundial de 1990, marcando 3 golos em 6 jogos. No Euro 92, 1 golo em 3 jogos e, em casa, 4 jogos no Euro 96. O jogo das meias finais contra a Alemanha, em Wembley, seria o seu último pelo seu país, ele que se estreara em 1989, também em Wembley, num 0-0 com a Itália.