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Visão do Peão

Visão do Peão

Mercado morno

Faltam opções

23.01.25

Lateral-direito - Fresneda não foi para o Como e está na sua melhor fase desde que é jogador do Sporting, mas não chega. Perdidos Alberto Costa e Andrés García ainda chegará alguém? Esgaio não serve e Quaresma é solução de recurso. Não enjeitaria o regresso de Cédric Soares, como solução experiente e segura. 

Médio centro - Vejo Bragança tal como Pote como homens para jogar nas costas de Gyokeres. Gostaria de ver Gustavo Sá no Sporting o quanto antes para lugar com Hjulmand, Simões e Morita por um lugar no centro.

Extremo - Edwards tem guia de marcha e é preciso quem renda Trincão, Geny e Quenda. Kaio César era boa opção. Gostaria de ver João Filipe (Jota) em Alvalade. É bom tecnicamente, rápido, tem golo e precisa de "renascer". 

Avançado - O Sporting resistiu no verão e parece que vai resistir em janeiro, mas Gyokeres será vendido mais tarde ou mais cedo e pensaria já em contratar o famoso Ioannidis, pensando nos desafios desta época e nos da próxima.

Grafite

Heróis esquecidos

23.01.25

Poucos homens merecem mais o título de herói esquecido. O mundo do futebol terá já esquecido um certo avançado brasileiro, que foi sendo goleador mas que só se destacou verdadeiramente numa época no Wolfsburgo. Falo de Grafite. Tal como outros casos, teve para não fazer carreira. Foi recusado por vários clubes e começou a jogar na terceira divisão. A sua primeira grande oportunidade foi no Santa Cruz, ao qual voltaria vezes na carreira. Marcou por lá 5 vezes e foi emprestado ao Grémio onde fez apenas 4 golos. Passou ainda pela Coreia do Sul, sem marcar.Regressou ao Brasil para começar, finalmente, a mostrar-se. No Goiás, marcou 12 vezes em 20 jogos, vencendo o campeonato goiano.

Chegou a um clube de maior dimensão, correspondendo. Em dois anos, 40 golos pelo São Paulo, jogando ao lado de Rogério Ceni, Júnior, Cicinho, Lugano, Fábio Simplício ou Luis Fabiano. Venceu o Paulistão, a Libertadores e o Mundial de Clubes (jogou 15 minutos no 1-0 ao Liverpool).

Entrou na Europa pela porta dos franceses do Le Mans. Na primeira época, 3 golos. Na segunda, "desabrochou" e fez 15 golos e antes de sair, ainda se cruzou com Gervinho e fez 2 golos. 

Seguiu-se o Wolfsburgo. Felix Magath tinha outras boas opções e viu no brasileiro uma opção barata para compor o plantel. Com a ajuda de Marcelinho Paraíba marcou 12 golos, sendo o melhor marcador da equipa, à frente de Dzeko (9 golos). Na segunda época, Dzeko subiu para 36 golos, mas Grafite encheu o olho de todos, marcando por 35 vezes. Ao lado de Dzeko, Misimovic, Barzagli ou Benaglio, levou o Wolfsburgo a vencer a Bundesliga pela única vez na sua história. Na época seguinte, mais 19 golos e na última na Alemanha, mais 10. Fez um golo mítico ao Bayern que só não venceu a primeira edição do Prémio Puskas porque nem clube nem jogador deram importância às comunicações da UEFA. 

Aos 33 anos passou a jogar no médio oriente, colecionando golos e títulos nos EAU e no Catar. Regressou ao Brasil, passando por Santa Cruz e Athletico Paranaeense. Em 2016, um ano antes de se retirar, marcou 24 vezes pelo Santa Cruz.

Pelo Brasil, jogou apenas 4 vezes, marcando 1 golo. Na estreia, jogou 38 minutos em São Paulo e marcou à Guatemala.