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Visão do Peão

Visão do Peão

Hugo Porfírio

Heróis esquecidos

06.01.25

 

Talentoso extremo, foi internacional jovem, passou por Sporting e Benfica e foi emigrante em Espanha, Inglaterra e Arábia Saudita. Nascido em 1973 em Lisboa, juntou-se aos sub-13 do Sporting e foi subindo até se estrear pela equipa A, em 1993-1994, fazendo 2 jogos. Na época seguinte, fez 13 jogos, convivendo com homens como Figo, Peixe ou Balakov. Sem espaço, foi emprestado ao Tirsense, onde ganhou a titularidade e fez parte de uma grande equipa que ficou em 8.º no campeonato e que contava com Marcelo, Caetano, Giovanella, Batista ou Paredão. O ano seguinte, foi um dos melhores da sua carreira. Emprestado ao União de Leiria, marcou 9 vezes. Com Bilro, Tahar, Dinda, Fua ou Bambo, chegou às meias-finais da Taça de Portugal e ao 7.º posto da liga. 

Em 1996-1997 ainda fez 2 jogos pelo Sporting antes de rumar ao West Ham. Na Premier League, emprestado pelos leões, fez 4 golos e 3 assistências em 27 jogos e partilhou balneário com Futre, além de Bilic, Lomas, Lazaridis, Dumitrescu, Hartson, Dowie ou Raducioiu. Os jovens Lampard e Rio Ferdinand também despontavam na equipa.

No verão de 1997, passou a ser jogador do Racing Santander. Ganhou a titularidade e ajudou a equipa, cuja estrela era Fernando Correa, argentino, emprestado pelo Atlético de Madrid. Seguiu-se um contrato com o Benfica, semelhante ao do Sporting, com muitos empréstimos. Fez 6 jogos pelo clube, antes de um primeiro empréstimo ao Nottingham Forest. Seguiu-se o Marítimo e a equipa B do Benfica. Passou por 1.º Dezembro e Oriental antes de terminar a carreira no Al Nassr, muito longe do poderio que hoje tem. 

Pela seleção, apenas 3 jogos, todos em 1996. Estreou-se em Dublin, num 0-1, entrando aos 68 minutos para o lugar de Oceano. O seu segundo jogo foi já no Euro 1996, jogando 14 minutos em Nottingham, na vitória por 1-0 à Turquia. Em novembro, fez o seu último jogo, na qualificação para o Mundial de França. Como nos dois jogos anteriores, venceu por 1-0. Brilhou mais pelas camadas jovens de Portugal, marcando 9 golos em 51 jogos. Esteve nos Jogos OIímpicos de 1996, no Euro de sub-21 de 1996, no Mundial de sub-20 de 1993, no Euro de sub-18 de 1992 e no Euro de sub-16 de 1990. 

O mercado do United

Compras para Amorim

06.01.25

Janeiro já chegou e fosse possível acredito que Amorim venderia metade da equipa (pelo menos) e compraria outra metade. Desde logo, falta um grande avançado, que Zirkzee e Hojlund podem vir a ser, mas não o são. Aqui, havendo dinheiro e fazendo fé na palavra de Amorim que não vem a Alvalade em janeiro, há três nomes de que me lembro. Watkins, avançado internacional inglês do Aston Villa. É um goleador comprovado, experiente e com conhecimento da liga local. Boniface, avançado internacional nigeriano do Bayer. Possante e goleador, tem muitos anos pela frente e seria uma boa aposta. No entanto, acredito que o escolhido seja outro nigeriano: Osimhen. O avançado brilhou anos a fio no Nápoles mas a relação com o clube italiano desgastou.se e está agora emprestado ao Galatasary. É homem para uma liga muito maior e pode renascer em conjunto com o United. 

No meio-campo, Ugarte, Casemiro, Eriksen e até Mainoo parecem não dar conta do recado e seriam muito bem vindos dois médios centrais. Ignorando Hjulmand, do Sporting, pelas razões explanadas lá atrás, Kimmich, em fim de contrato, seria uma contratação de luxo, mas acredito que lhe seja difícil trocar a ordem vencedora do Bayern pela confusão do United. Mais realistas seriam nomes como Adam Wharton (Crystal Palace), Word-Prowe (West Ham), Laimer (Bayern) ou Ederson (Atalanta). 

Na defesa, Jarrad Branthwaite seria uma boa opção. Muito ficaria por fazer, mas seria um começo para um novo United.

Lista de compras

Começa na baliza

06.01.25

A melhor notícia para o Sporting, em janeiro, além das vitórias que se esperam, é manter Gyokeres. À beira dos 26 anos, pagar 100 milhões por um jogador da liga portuguesa parece menos provável, mas nunca se sabe. Acredito mais que saia no verão, com um pequeno “desconto” e que continue a sua carreira na Premier League. Mas o perigo está também em quem olhar para Inácio, Hjulmand, Quenda ou Trincão, por exemplo.

Ainda assim, acredito que a porta de saída esteja aberta apenas para excendentários como Fresneda (associado a Como e Valência), Esgaio ou Edwards ou empréstimos de jovens promissores em busca de mais minutos, como Mauro Couto, Rafael Nel ou Henrique Arreiol.

Já a porta de entrada, deve ser alargada. Desde logo, falta alguém mais seguro na baliza. Israel alterna grandes defesas com muita insegurança. Kovacevic, que lhe vinha roubar a titularidade, tem sido ainda pior. Ricardo Velho, sem experiência em grandes clubes, parece ser uma opção a explorar. Na defesa, a manter-se o 4-4-3, faltam dois laterais. Na direita, Quaresma pode ser solução interessante e Quenda ou Catamo podem ali jogar, mas falta mais qualidade e um lateral de raiz. O tal Alberto Costa, do Vitória, poderia ser uma boa opção. Na esquerda, Reis é curto e Maxi não é bom a defender. João Mendes, também do Vitória é interessante, mas Mário Rui, seguro e experiente, com o passe na mão também parece ser uma opção a considerar. Mas o scouting do Sporting terá longa lista para estas e outras posições.

No meio campo, com o regresso de Pote, as alas de ataque parecem ter muita qualidade, mas voltando a Guimarães, não enjeitaria a hipótese de negociar Kaio César, extremo ou até avançado móvel que cairia bem na forma atual de jogar. No ataque, a dupla Trincão-Gyokeres é interessante, Pote pode ali jogar também e Harder é suplente de luxo. Mas gostaria de ter mais um homem, bom de bola e de cabeça. Um Bozenik, em saldos, poderia ser bem-vindo.

A nova vida de Sérgio

Ao leme do Milan

06.01.25

Depois de Olhanense, Académica, Sporting de Braga, Vitória SC, Nantes e FC Porto, o Milan é o novo desafio de Sérgio Conceição, num regresso a Itália. Conceição, enquanto extremo, jogou na Lázio, Inter e Parma, passando cinco anos e meio na Série A. Conceição estava sem clube desde o verão e regressou ao ativo para render Paulo Fonseca no banca rossonero. Na estreia, contra a Juventus, onde joga o filho Francisco, vitória por 1-2 e passagem à final da Supertaça de Itália, hoje contra o Inter, treinado por Simone Inzaghi, seu antigo colega na Lázio e amigo.